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segunda-feira, 30 de março de 2015

UnitedHealth comprará Catamaran

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0MQ1JJ20150330?feedType=RSS&feedName=businessNews&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter&dlvrit=1375018

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Shire rejeita oferta de aquisição da Abbvie de US$46 bi

LONDRES (Reuters) - A farmacêutica britânica Shire rejeitou uma oferta de aquisição de 27 bilhões de libras (46 bilhões de dólares) da AbbVie, a mais recente tentativa de uma empresa de saúde dos Estados Unidos de se beneficiar das baixas taxas tributárias pagas por um grupo listado em Londres. A Shire, que não tem um acionista controlador único, tem sido vista como um cobiçado alvo de aquisição para as farmacêuticas norte-americanas devido ao seu atrativo negócio de doenças raras e sua base fiscal, que atualmente está na Irlanda. A oferta de aquisição da Abbvie propunha a criação de uma nova holding listada nos EUA com domicílio fiscal no Reino Unido, numa investida conhecida como "inversão". Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Shire disse que, após uma reunião com a Abbvie para discutir aspectos cruciais da sua proposta "altamente condicional", o Conselho decidiu rejeitá-la "porque ela fundamentalmente subavaliava a empresa e suas perspectivas". "O Conselho também tinha preocupações em relação a riscos de execução associados à proposta estrutura (fiscal) inversa, já que a AbbVie seria domiciliada no Reino Unido para fins tributários", acrescentou a empresa. A AbbVie já havia divulgado um comunicado mais cedo confirmando que sua oferta tinha sido rejeitada após a Reuters revelar as negociações na noite de quinta-feira. (Por Kate Holton)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Rede RaiaDrogasil muda negociação com laboratórios

Por VALOR ECONOMICO

A RaiaDrogasil, maior rede de drogarias do país, decidiu fazer uma mudança em sua estratégia de compras que inverte a lógica na relação entre indústria farmacêutica e o varejo. A empresa acabou com a chamada "verba de mídia" que recebia, em formato de desconto, na compra de medicamentos genéricos de grandes laboratórios.

No modelo anterior, a rede recebia um desconto negociado no valor de determinados produtos. Essa redução diminuia o seu custo de aquisição e aumentava a margem bruta. O laboratório, por sua vez, ganhava porque negociava a venda de volumes maiores de mercadorias nas quais quer ganhar mercado, como lançamentos, arcando com esse benefício ao varejo.

A questão é que nesse jogo de "ganha-ganha" havia uma alta volatilidade dos preços. Em determinados períodos o desconto subia ou caía, a depender da política de negociação do laboratório. Sem o desconto, o preço fica mais estável, mas a margem bruta da rede encolhe num primeiro momento. Isso ocorreu nos resultados do segundo trimestre da RaiaDrogasil, quando a margem diminuiu em 1,1 ponto sobre 2012 e 0,4 ponto veio da alteração na estratégia. Questionada pelos analistas na sexta-feira, em teleconferência, sobre como ficam as relações com a indústria com isso, a rede informa que não existiram problemas.

"Antes, se eu comprava mais, a margem subia e se não comprava, ela caía. Agora tenho uma margem mais realista", disse Eugênio de Zagottis, diretor de relações com investidores e planejamento.

Analistas ouvidos ontem acreditam que a mudança tenha a ver com um novo movimento dos laboratórios, como EMS e Medley, de trabalhar preços de forma mais racional, com menos descontos nos genéricos. Com essa tendência, a varejista pode ter decidido se movimentar para buscar um outro modelo de negociação, segundo um analista ouvido. A companhia nega que a mudança seja reflexo da redução de descontos.

A alteração acontece num ambiente econômico mais "desafiador", afetado pelo ritmo de confiança menor do consumidor, diz a rede. Além disso, neste momento a Raia Drogasil passa pelo seu processo de integração das duas redes, iniciado em 2011, e que aumenta despesas não recorrentes, pressionando resultados. Essas despesas ainda devem se repetir no segundo semestre, pois o processo de integração da Raia Drogasil deve ser finalizado ao fim do primeiro semestre de 2014, disse Zagottis. A partir de setembro, a rede vai operar a primeira loja da Raia que receberá produtos dos centros de distribuição da Drogasil.

Relatórios de analistas mantém visão positiva da empresa com base em alguns aspectos, como o fato de estar num mercado mais resiliente, pelo trabalho contínuo de ganho de sinergias na integração, e pelo ritmo ainda forte de vendas nos últimos trimestres.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"Dinheiro e estabilidade não seguram mais os funcionários"

Por computerworld


Depois de oito edições da lista das Melhores Empresas para Trabalhar em TI e Telecom, é inegável que o aprendizado sobre gestão e inovação tenha crescido enormemente, Em 2006, quando o Great Place to Work® iniciou o estudo no Brasil, com o corte inédito no mundo [voltado ao segmento de tecnologia da informação e telecomunicações], a lista integrou apenas 30 empresas. Desde 2012, a lista atingiu 100 companhias e ganhou novidades importantes.

“Atingimos as 100 empresas um ano mais cedo do que prevíamos e mantivemos com tranquilidade o mesmo número, o que mostra que a lista está muito qualificada. As médias das dimensões está compatível com o mundo e com as grandes empresas da lista geral. O setor de TIC brasileiro está fazendo a lição de casa”, comemora Ruy Shiozawa, CEO da Great Place to Work® Brasil.

Shiozawa destaca alguns itens importantes no estudo de 2013, como um novo fator de retenção que foi incluído na lista de perguntas: o alinhamento dos valores pessoais com os da empresa. “Esse fator não existia no ano passado e este ano já apareceu com 12% das respostas, com índice de confiança alto, de 88 pontos”, diz Shiozawa.

Segundo ele, é indicativo de que as Melhores Empresas Para Trabalhar são aquelas que prestam menos atenção aos valores técnicos e mais atenção aos valores culturais.  “A oportunidade de crescer e se desenvolver profissionalmente, somada com o alinhamento de valores e a qualidade de vida superam, de longe, questões como remuneração e estabilidade”, diz Shiozawa

Outro fator importante é a comunicação. “a quantidade de feedbacks [formais ou informais] que os funcionários receberam é muito importante e impacta consideravelmente o índice de confiança do funcionário com a empresa”, alerta Shiozawa.

A comunicação, segundo o executivo, é fundamental também para elevar o índice de confiança dos funcionários na habilidade das empresas de se manter imparciais. “A nota de imparcialidade é sempre mais baixa em todas as listas que fazemos, porque exige sempre que as empresas sejam muito claras nas regras e na aplicação delas. O que notamos na lista de 2013 é que essa é a nota que mais cresceu desde 2006”, celebra.

Acompanhe a seguir mais revelações sobre os caminhos para arrebatar um lugar na cobiçada lista do Great Place to Work®.

COMPUTERWORLD - Com dois anos difíceis economicamente no mundo, como você avalia os resultados das empresas que participaram da pesquisa CEO da Great Place to Work® Brasil de 2013 x 2012?

RUY SHIOZAWA - Creio que o setor de TI & Telecom está dando um excelente exemplo ao mercado brasileiro. Apesar de lidarem o dia todo com tecnologia e processos, as melhores empresa do setor acreditam – e demonstram isso na prática, não apenas em palavras – que uma excelente gestão de pessoas é fator crítico de sucesso para atrair ou desenvolver os melhores talentos do mercado. Com isso obtêm maior produtividade, maior qualidade, maior satisfação de clientes. Portanto, geram resultados de negócios muito mais expressivos que seus competidores que passam o tempo reclamando da crise e vendo seus melhores talentos – e os clientes – migrarem para outras empresas.

 

CW - A pesquisa GPTW® 2013 mostra que a geração millennial ganhou mais postos de trabalho nas empresas participantes.  O que isso impacta, na sua avaliação, na retenção de talentos?

SHIOZAWA - Equipes mais jovens precisam basicamente de duas coisas: treinamento e acompanhamento. Primeiro, a questão treinamento e desenvolvimento, precisa ser endereçada de todas as formas possíveis: sala de aula, feedback, coaching, desenvolvimento no dia-a-dia. O acompanhamento, por mais contraditório que pareça, precisa ser feito muito de perto. Digo que parece contraditório porque é uma característica importante das gerações mais novas: ao mesmo tempo que elas exigem autonomia e flexibilidade, também pedem – e precisam – de acompanhamento e orientação. Por ser uma geração com senso critico acirrado, as orientações precisam chegar com explicação, lógica e coerência. Não quer dizer que elas estejam rejeitando orientações e diretrizes, ao contrário. Mas precisam “comprar” as idéias, exigindo muito mais dos gestores. E é exatamente aqui que as Melhores Empresas para Trabalhar se destacam: na preparação de seus gestores e também dos futuros líderes !

 

CW -  O estudo GPTW® 2013 traz à tona um quinto elemento como fator de retenção – a convergência dos valores pessoais com os valores corporativos – que vocês agregaram na lista de perguntas. Pode falar mais sobre isso?

SHIOZAWA - Este aspecto começou a surgir espontaneamente na pesquisa nas ultimas edições. Muitos funcionários comentavam que esse alinhamento de valores pessoais e da organização era um fator muito forte para o seu comprometimento e dedicação ao trabalho, ou seja, fazer alguma coisa em que realmente se acredita. Na direção contrária, outros funcionários comentavam que na primeira oportunidade iriam deixar a empresa pois não era possível conviver em um ambiente onde houvesse conflito claro de valores. Percebam como este aspecto é relevante – e por isso foi incluído como novo fator de retenção nesta edição da pesquisa: analisando cada um dos fatores, descobrimos que os colaboradores que apontam o alinhamento de valores como principal motivo para permanecer na empresa são também aqueles que apresentam o maior índice de confiança (88, em uma escala de zero a 100), contra apenas 67 do grupo que aponta a remuneração e o pacote de benefícios como maior atrativo.

 

CW -  O que, na sua opinião, se mostra mais vital para uma companhia manter seu nível de confiança elevado entre seus colaboradores? Alguma novidade este ano?

SHIOZAWA - Uma nova questão foi incluída na pesquisa deste ano, por sugestão de uma grande multinacional de tecnologia. A questão é: “Indique a quantidade de reuniões que você teve com seu chefe imediato para discutir seu desempenho ou receber feedback, nos últimos 12 meses”. E o resultado é impressionante. Para aqueles que responderam “nenhuma vez”, o índice de confiança na empresa é de 61, ou seja, bastante baixo comparado à media geral de 82. Para aqueles que responderam “mais de duas”, o índice cresce para 88. Conclusão: quanto mais conversas individuais do gestor com sua equipe, maior o índice de confiança, mesmo que nenhuma outra ação esteja sendo implementada. As pessoas precisam de atenção, orientação feedback. Este é o passo mais importante para o crescimento e desenvolvimento profissional.

 

CW -  Do lado do colaborador, o que vale mais para uma empresa: conhecimento ou vontade de descobrir novas coisas?

SHIOZAWA - Não há dúvida de que as empresas buscam gerar estímulos para que seus colaboradores estejam permanentemente buscando o novo, seja a aplicação de um nova tecnologia, sejam novas formas de tocar o dia-a-dia com mais eficácia, qualidade ou satisfação de clientes. Por isso, a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar tem estimulado a adoção do processo de treinamento 70-20-10. Isso quer dizer que do tempo total dedicado ao desenvolvimento de pessoal, 10% estão voltados a cursos formais em sala de aula; 20% a processos como coaching e monitoria e 70% de aprendizado no dia-a-dia, com o líder e equipe. Obviamente, os gestores precisam estar capacitados para oferecer este treinamento “on-the-job”. A era do famoso “vai lá e se vira” acabou. Isso significa que agora, para ser um bom gestor, o profissional precisa dedicar atenção a cada colaborador, entender as necessidades de desenvolvimento de cada um, dar muito feedback, manter a proximidade, estar presente.

 

CW -  Os CEOs vêm sendo muito cobrados para participar de redes sociais como forma de aproximar suas empresas de seus consumidores. E qual a recomendação mais importante para aproximar suas empresas de seus colaboradores?

SHIOZAWA - Acredito que a palavra chave para uma ótima gestão de pessoas é proximidade. Analisando o perfil dos presidentes das Melhores Empresas para Trabalhar, percebe-se que a grande maioria dedica parte de seu tempo para andar pela empresa, viajar para todas as suas unidades, conversar com as pessoas, ouvi-las em seu local de trabalho, interagir com as equipes. Desde que exista essa plataforma de proximidade, todas as ferramentas disponíveis para intensificar esse relacionamento são extremamente bem vindas e, claro, as redes sociais encaixam-se neste conceito. Como sempre, a tecnologia e as ferramentas estão disponíveis para todos. No entanto, sua implementação varia enormemente de uma empresa para outra. Quando se trata de confiança dos colaboradores, o segredo está na proximidade dos gestores com suas equipes, mesmo que à distância. E nisso possivelmente as redes sociais podem colaborar.