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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mulheres planejam atos agressivos mais que os homens, diz estudo

G1

As mulheres planejam mais seus atos agressivos que os homens, segundo um estudo de uma universidade mexicana. O relatório elaborado pela Universidade Ibero-Americana da Cidade do México (UIA) foi feito com base em análises de adultos que apresentavam altos níveis de agressividade. "Enquanto eles tendem à ação física imediata, elas pensam mais no que vão fazer contra o outro", disse um comunicado da instituição. Oscar Galicia, que chefiou a equipe de estudos, afirmou que foram realizados mais de 90 testes em homens e mulheres com características agressivas. Os voluntários foram submetidos a testes de personalidade, questionários socioeconômicos e análises eletrofisiológicas. Os resultados mostraram que as mulheres são mais "proativas", enquanto os homens tendem a ser "reativos". Quando a pessoa reage com alta atividade emotiva a um estímulo desagradável e não consegue controlar a exaltação, é classificada como agressor reativo. "Por outro lado, quando a resposta emocional é mais fraca, o sujeito se mostra mais calmo e planeja sua estratégia para expressar seu descontentamento, é designado como agressor proativo", explicou Galicia. Variações Enquanto 70% dos homens do teste reagiam ao estímulo negativo com uma agressão física, apenas 10% das mulheres recorriam aos golpes. Segundo os especialistas, isto ocorreu porque a maioria delas prefere "isolar" quem foi motivo de irritação. De acordo com Galicia, o objetivo do estudo foi "comprovar a existência de diferentes formas de funcionamento cerebral em cada tipo de agressor". "Os resultados mostram que existem pessoas muito mais suscetíveis ao comportamento agressivo por sua própria configuração cerebral. Quando esta situação se associa a condições sociais adversas e hostis, há grandes chances de a pessoa adotar um comportamento perverso", afirmou. O especialista explicou que este fenômeno está relacionado, possivelmente, a diferenças que se acentuaram há mais de 100 mil anos. O homem era o encarregado da caça e de trazer o alimento à família. Tinha que ir atrás da presa para matá-la. Já a mulher ficava na aldeia colhendo frutas. Entre elas, a hierarquia não era estabelecida com base na força física, mas em quem poderia exercer melhor a liderança. "Com isso, o homem desenvolveu mais a área cerebral que se encarrega de todas as respostas emotivas, enquanto as mulheres desenvolveram melhor a zona responsável por regular o sistema das emoções", concluiu.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Derrubando a Torre de Babel - Parte II

Normalmente, nós associamos trabalho com obrigação e erro com castigo. Até aí, nada de mais e nenhuma novidade. A novidade vem agora: temos que quebrar estes paradigmas, se quisermos sobreviver no futuro do mundo corporativo! A empresa que atua em um mercado competitivo não pode se dar ao luxo de ter em seu quadro colaboradores que não gostam do que fazem e muito menos líderes que apenas “castigam” os liderados pelos erros cometidos, sem nenhuma preocupação com o treinamento. Colaboradores não se realizando com o que fazem ou empresas que não proporcionam um ambiente agradável para as pessoas que ali se encontram, certamente, estão correndo um sério risco de morte, literalmente! Pesquisas indicam que pessoas insatisfeitas no trabalho, normalmente, estão mais sujeitas a sofrerem um infarto, a terem problemas com as drogas e com a família do que as que estão encantadas com sua profissão ou empresa. Já no que se refere aos gestores, é extremamente importante que o líder seja tolerante com o erro, quando este está associado, a uma tentativa de mudança do modo como habitualmente se fazem as coisas dentro da empresa. O erro, normalmente, faz parte do caminho para as inovações e mudanças importantes! Aquelas velhas histórias de que sempre fizemos as coisas deste jeito ou é assim que as coisas acontecem, filho! Não podem mais fazer parte do dia-a-dia das empresas modernas e que prezam pela agilidade e criatividade dos seus processos e produtos. Um ambiente punitivo onde as pessoas observam seus colegas de trabalho sendo massacrados pelos líderes quando erram, faz com que a criatividade e a busca pelo novo, pelo diferente sejam deixados de lado em prol de uma “tranqüilidade” para se trabalhar. Como já disse anteriormente, o diagnóstico para empresas e líderes que se encontram nesta situação é pequeno, claro, objetivo e doloroso: FIM! Mais cedo ou mais tarde, os concorrentes os ultrapassarão e eles ficarão vendo o bonde passar sem serem convidados a entrar nele. Não serão levados até a próxima estação e só lhes restará olhar todo o movimento à sua volta enquanto ficam parados. Não há como se enganar, a realidade estará batendo à nossa porta em breve e basta lembrarmos de alguns casos, que certamente, todos nós conhecemos para corroborar esta afirmação. Lembrem-se de grandes empresas do passado que hoje não existem mais. De grandes executivos que hoje vivem no anonimato. De marcas líderes de mercado e que hoje ocupam um lugar insignificante na preferência dos consumidores. A razão normalmente é a mesma, foram engolidos pelos concorrentes, tiveram suas imagens corroídas pelo tempo. Para que isto não ocorra conosco é preciso nos atualizarmos, estarmos antenados a tudo que está a nossa volta. Mudarmos nosso estilo de atuação e nosso estilo de liderança para que sejamos mais tolerantes com os erros cometidos pelos nossos colaboradores e, principalmente, estimularmos a criatividade e a iniciativa individual. Só assim novos métodos, economias verdadeiras e duradouras e novos produtos estarão chegando as prateleiras e trazendo lucros e uma grande sobrevida às nossas empresas. Na maioria dos casos, há uma oportunidade para se reavaliar, seja como empresa, seja como profissional, até mesmo nos casos mais drásticos, tais como: falência ou demissão. Auto-avaliação e redirecionamento se for preciso é o que nos dará uma longevidade satisfatória. O mais interessante é que isto comece já! Seja nosso sonho de consumo a partir de agora para que possamos estar dentro desta entidade chamada mercado nos próximos anos. Boa Sorte a todos nós!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Derrubando a Torre de Babel - Parte I

A busca pela unidade é um sonho que nos persegue há muitos anos. Este é o ideal de treinadores de qualquer modalidade coletiva de esporte, do presidente de um partido político, do chefe de uma família e porque não dizer de todo CEO ao ver sua empresa pensando, agindo e falando uma única língua.
Só que uniformizar o discurso é muito mais difícil do que se imagina. Em grandes empresas, onde até bem pouco tempo atrás, reinavam os departamentos, salas suntuosas e vários níveis hierárquicos, então nem se fala. O que percebemos são diretores que não conversam com outros diretores, departamentos trabalhando em sentido contrário uns aos outros e o mais interessante: diversos idiomas corporativos: o comercialês, o administrativês, o logisticalês, só para ficarmos em alguns exemplos.
Este fato nos faz relembrar duas coisas: primeiramente, que tudo no mundo é cíclico, uma hora falamos de grandes corporações, pra mais adiante pensarmos em nichos de mercado; segundo, a grande lição que podemos tirar da passagem da Torre de Babel!
Infelizmente é nisto que várias empresas se tornaram: uma imensa e desastrosa Torre de Babel, com pessoas falando o seu idioma e sem entender absolutamente nada do que seu companheiro de sala diz. Claro que não estou falando aqui da “diversidade cultural”.
As conseqüências disto são incríveis e seriam cômicas se não fossem trágicas, senão vejamos: A rapidez na entrega é uma vantagem competitiva que a área comercial vende para os seus clientes mas que, a logística da mesma empresa desconhece e não valoriza. Seu foco é a segurança, no sentido de sempre entregar o que o cliente pediu de forma intacta. Outro exemplo: A área administrativa tem como objetivo não validar processos errados ou incompletos e para tal usa controles sofisticados, só que o comercial acredita que isto não passa de burocracia para amarrá-lo e impedi-lo de atingir suas metas e portanto não se preocupa com isto e envia processos incompletos.
Poderíamos falar aqui, incansavelmente, de diversas situações que acontecem no dia-a-dia das empresas, reflexo desta falta de entendimento entre suas diferentes áreas. Mas eu gostaria de me ater a algumas razões e soluções para a resolução deste problema.
Este comportamento pode ser em parte explicado pela separação histórica feita entre o trabalho manual e o intelectual. Grande parte das pessoas ainda acredita que os subordinados, hoje travestidos de “colaboradores”, foram feitos para executar suas tarefas e nada mais. A atividade do pensar não está ligada ao fato do fazer. Isto fica por conta do chefe. Este pensamento faz com que o funcionário não se responsabilize com o resultado do seu trabalho – Só estou cumprindo ordens! – e favorece o aparecimento de feudos, já que os chefes só cuidam dos seus próprios pensamentos e áreas.
Outro fator explicativo e complementar é a vaidade. Ela que é considerada um dos pecados capitais, também dentro de uma organização, faz muito mal à coletividade. Os chefes vaidosos só pensam em suas áreas e estimulados pela competitividade, muitas vezes pela própria empresa, não dão o braço a torcer. Se preocupam com sua reputação, em quantas idéias suas foram aprovadas pela empresa, ao invés de como a área sob sua responsabilidade está contribuindo para que a empresa alcance os seus objetivos.
As soluções que se apresentam para este problema são, na minha opinião, fáceis de perceber e difíceis de aplicar se não houver um envolvimento da direção da companhia.
A adoção de política de promoções horizontais possibilitaria a sensibilização dos profissionais envolvidos e uma troca bem mais interessantes de suas experiências nas diversas áreas de uma empresa. É o famoso jargão de se colocar no lugar do outro! E funciona.
Outra ação bastante eficaz seria a criação de grupos interdisciplinares e interhierárquicos visando a proposição de soluções dos problemas encontrados e de políticas de integração entre as equipes. Estes grupos de trabalho são muito bons para que a direção da empresa observe como se saem seus chefes e funcionários quando tem a responsabilidade de resolver um problema.
Para finalizar gostaria de dizer que a criação de um ambiente que valorize e premie a iniciativa individual e coletiva, que seja mais tolerante com o erro e muito pouco condescendente com a omissão é uma vantagem competitiva que as empresas que estão em busca da derrubada da Torre de Babel corporativa estão adotando e obtendo sucesso. Mas este é um assunto que será melhor abordado na segunda parte deste artigo.

Setor farmacêutico avança 13,5%

Monitor Mercantil

De 33 segmentos industriais selecionados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas oito elevaram a produção em março sobre igual mês de 2008. O destaque foi a indústria farmacêutica: mais 24,8% em março ante igual mês do ano passado e 13,5%, no primeiro trimestre. O Coordenador de Indústria do IBGE, André Macedo, disse que a seleção considera as atividades mais representativas para o desempenho total do setor: "O fato de que tão poucos segmentos estão em expansão dá o padrão exato da desaceleração da indústria. Seria estranho que ocorresse uma queda de dois dígitos na produção e houvesse mais atividades em crescimento", observou. Em março, a produção total da indústria caiu 10% ante igual mês de 2008. Os setores em expansão na lista dos selecionados são variados como petróleo, gás e alimentos. Para o presidente-executivo da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), Ciro Mortella, o avanço do setor deve-se à reposição de estoques no atacado de remédios. E ao aumento de encomendas à indústria por causa do aumento controlado de preços determinado no dia 31 de março.

domingo, 17 de maio de 2009

O Profissional de Vendas

  • Caro leitor, hoje eu queria te convidar a me acompanhar em uma viagem ao longo do tempo. Coloque os óculos com lentes corporativas, sente-se na poltrona “comercial/vendas” aperte os cintos de vendedor e observe como os valores vão mudando, ano após ano! Prepare-se a viagem já vai começar...
    A nossa primeira parada se dá na famosa, mas quase esquecida estação “tempos imemoriais”, lá a muito tempo atrás se dizia que o sujeito que "não dava para nada" só tinha uma opção na vida: se tornar um vendedor. Era a época que os consumidores não tinham muitas opções, não conheciam e, portanto não exerciam seus direitos. Qualquer um poderia vender qualquer coisa, portanto não era necessário para as empresas estruturar um processo de vendas, muito menos, treinar os seus vendedores de forma elaborada. Que épocazinha boa dirão uns, que saudades dos tempos de outrora, dirão outros! Mas as coisas vão mudando e o relógio não pára nem pra eles nem pra nossa vigem! Sigamos, então, um pouco mais adiante...
    Os anos se passaram e com eles chegamos à nossa segunda parada, agora na estação “quase não me lembro”. Época de muitos burburinhos e da famigerada "Lei de Gérson", (aquela mesma), dos “espertos”, que trouxe consigo a idéia de levar vantagem em tudo, da malandragem, fazendo com que muitos vendedores que enganavam os clientes, prometendo coisas que não podiam cumprir fossem valorizados pelas empresas que visavam o lucro rápido, o resultado no curto prazo e que, por fim, muito prejuízo trouxe a área comercial das organizações e ao país como um todo. Grande equívoco cometeram as companhias, pois o consumidor enganado deixava de acreditar nas pessoas e nas corporações. Mas vá lá, já passou e nós também, já estamos prosseguindo viagem!
    Seguimos adiante até a estação “anteontem” tempo das certezas no qual se pensava que o vendedor nascia pronto. Que eles tinham que ter o dom quase que sobrenatural de verbalizar, relacionar, convencer e fechar negócios. E só. Ou o sujeito era ou não era! Uma verdadeira máquina de falar, no reino animal também conhecido como papagaio! Treinar? Sim, mas só o conhecimento técnico, era só ensinar o manual e pronto! Para por as palavras certas na boca do nosso “homem”! Fui muito bom nisto, já falei muito nesta vida, pensarão os saudosistas... Mas devemos seguir adiante, pois como diria o poeta: o tempo não pára!!!
    Chegamos a importantíssima estação “ontem”! Aqui já podemos perceber que muita coisa mudou, os consumidores exigem seus direitos, alguns deixam de consumir determinados produtos devido à postura da empresa fabricante e há ainda aqueles que não compram mais em algumas lojas devido ao atendimento que receberam dos vendedores.
    Este novo cenário fez com que as empresas se movessem e o investimento na área comercial, principalmente, em treinamento crescesse bastante. Estamos vivendo então a era do conhecimento, da valorização e do chamado profissional de vendas. E o que é necessário para ser um profissional de vendas?
    A resposta a esta pergunta é simples: é preciso ter competência em três aspectos: técnica, de informação e de relacionamento.
    A competência técnica é a mais presente e a mais cobrada pelas empresas. O profissional tem que saber do produto que vende. Porém, esta que é a mais exigida das competências é, em contrapartida, a mais fácil de ser adquirida, sendo necessário para tal apenas estudo e memorização. Lembra-se do papagaio?
    A competência da informação vem como o próprio nome diz da busca pela informação, seja de dados interessantes sobre os seus clientes, seja dos resultados obtidos pelo seu trabalho. O grande alimentador desta competência é e deve ser a empresa, porém o profissional tem que procurar através de controles próprios, relatórios e até mesmo pelo seu feeling, monitorar seus dados e resultados.
    Já a competência do relacionamento é a mais complicada e difícil de ser apreendida, pois envolve o lado humano dos profissionais. Talvez, por isto mesmo, muitas empresas ainda não ousaram o investimento nesta área. É aqui que se destacam: a capacidade de se adaptar ao perfil do seu cliente, o bom senso, a força interna que o impele à ação e a capacidade de se buscar soluções.
    Mostrar aos clientes os benefícios dos seus produtos e a vontade real de solucionar seus problemas, realizando uma parceria duradoura que desenvolva ambos os lados é um grande diferencial. Muitas vezes aqueles que reúnem um conhecimento técnico apenas razoável dos seus produtos e, no entanto possuem uma visão diferenciada do que é “relacionamento comercial” podem superar, em muito, aqueles chamados "vendedores técnicos" que conhecem muito do produto, mas não sabem interpretar as necessidades dos clientes. Aconselhar e procurar a melhor solução junto ao seu cliente é fundamental.
    Os profissionais que reuniam estas três competências normalmente eram os mais bem sucedidos nas áreas comerciais das empresas.
    Pra terminar, veja que paramos no “ontem”, que o hoje e o amanhã, nos obrigará a sermos diferentes, termos mais próatividade, visão gerencial, visão financeira e ética, muita ética!Sejamos, então, profissionais e façamos uma auto-análise visando descobrir nossas carências (todos temos!) para que possamos superá-las e que isso traga bons resultados a todos nós.