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sábado, 12 de junho de 2010

A liderança e os 50 anos da Pílula Anticoncepcional

Caros leitores e amigos, quero propor uma pequena viagem na filosofia para que possamos entender melhor o tempo que vivemos!
O conceito de ciclos, em relação a história mundial, já está bem difundido entre muitos de nós, normalmente temos períodos de estagnação ou recessão seguidos de períodos de crescimento: períodos de liberdade seguidos dos de castração e o que se segue depois acaba contendo um pouco do que aprendemos anteriormente, nunca um período é igual ao outro mesmo sendo de recessão, por exemplo e por aí vai...
Nossa história recente, mostra algumas destas mudanças que impactaram, impactam e ainda vão impactar nossas vidas, estou falando da educação! Alguns de nós, são filhos de uma geração castradora, baseada no moralismo, na negação! Falo daqueles que nasceram e foram educados antes da década de 60, em geral! Esta forma de pensar nos torna mais rígidos, mais burocráticos.
Com a liberação sexual oriunda da chegada da pílula anticoncepcional e tudo mais que politicamente se fez presente nos anos 60, baseado na tríade sexo-drogas e rock'n roll os filhos rígidos e burocráticos pregaram e foram ao outro extremo: a liberação, o não aos limites!
Vejam que interessante: endurece-se tanto que o rígido se parte e a história busca o outro extremo, ou seja, flexibilidade total! Pois bem, muitos de nós, somos filhos desta época, de pais que romperam um paradigma e nos educaram com outros princípios. Isto nos fez mais flexíveis, mais abertos a mudança, por exemplo! (Claro que estes pensamentos valem em linhas gerais, temos pessoas que nasceram nos anos 80 que foram educados à moda "antiga" e assim por diante. Mas as exceções, só confirmam a regra.)
Então, como estamos hoje, em relação a educação? Ainda não "quebramos" a flexibilidade e a liberdade e é só andar por aí pra vermos crianças e pais sem limites, comportando como reizinhos e achando que o mundo foi feito para satisfazer suas vontades, a seu belprazer e só! Nós e nossos filhos, nos tornamos, de uma maneira geral, egoístas e poderosos (baseados em nossa conta bancária ou em como a comunidade acha que ela está!), estamos presenciando uma inversão total da situação nas escolas com crianças mandando em professores, pais ausentes e que baseiam sua educação nas recompensas financeiras, muitas das vezes! Segundo alguns estudiosos este momento de ruptura está próximo e já temos uma vanguarda neste sentido!
Bem, mas a esta altura da leitura do artigo você pode estar se perguntando: o que isto em a ver com o mundo corporativo e mais especificamente, sobre a liderança? Tudo! Até um tempo atrás, como vimos o pêndulo da história pendia para a rigidez e o reflexo disto nas empresas eram líderes, ou melhor, chefes autocráticos, fiscalizadores e punitivos que premiavam os "amigos" e aos "inimigos" bradava com os regulamentos e por outro lado, trabalhadores eram submissos e/ou acovardados que se contentavam com os seus salários e uma certa estabilidade empregatícia, não se importando com o preço por ela cobrado! Como arcabouço disto tudo as organizações observavam sempre os resultados, as horas trabalhadas, a produção, a venda, etc.
Como a mudança histórica atingiu o mundo corporativo? Surgiu uma nova classe de funcionários que perceberam que seus direitos não se resumiam a um salário no fim do mês, que mereciam respeito, valorização, reconhecimento e todas as demais recompensas não-financeiras. E também abriu-se espaço para um novo tipo de chefes: os "boa gente" cujo principal alicerce é o "relacionamento", na verdade este tipo chefe tornou-se comum e podemos identificá-lo facilmente: agradável, bacana, que muitas vezes nos diz o que fazer, mas que apresenta alguns efeitos colaterais: não nos diz o porque fazer, não nos leva a pensar e também valoriza muito os "amigos". E claro que a empresa também mudou: começou a se preocupar com produtividade, com competências comportamentais, margem de contribuição, valores individuais, valores sociais e uma expressão que virou o must e que alguns até vão as estrelas ao dizer ou escutá-la: retenção de talentos!
Então, como vimos, a empresa reflete o momento cultural que vivemos e normalmente, responde a estas demandas e ajusta seu leme conforme a sociedade muda sua maré! Mas assim como a sociedade tem vanguarda, as empresas também tem. E esta vanguarda empresarial tem decidido pela ruptura! Não estão valorizando mais os "boa gente" e não se desespere não regrediram aos "autocráticos", mas perceberam que os dois lados tem aspectos interessantes e podem ser usados em tonalidades mais brandas e não excludentes! Estas empresas agora estão valorizando o que chamo aqui de, líderes autênticos.
Líderes autênticos são aqueles que se preocupam com resultados, mas também com os processos, que cobram seus funcionários mas lhes ensinam a pensar por si próprios, indicam os pontos fortes mas lhes mostram oportunidades de desenvolvimento, vislumbram seu departamento mas enxergam a organização como um todo!
Estas empresas desobriram que só ser gente boa não basta a longo prazo, que não é maldade dizer onde e em que o funcionário precisa melhorar, que ficar priorizando os amigos traz um viés muito arriscado para a organização e estão mudando!
O interessante é que isto é um rompimento com o modelo de organização passiva e reativa que tivemos no passado, este é um modelo que ainda não definimos socialmente, vide nossas escolas e relações familiares, estamos vivendo um momento frenético e dinâmico!
Sei que isto ainda não é realidade pra muitos de nós, mas prepare-se para os novos tempos e ajuste-se a eles!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

SANDOZ DO BRASIL REFORÇA A EQUIPE DE EXECUTIVOS E FAZ NOVAS CONTRATAÇÕES

A Sandoz do Brasil, divisão de genéricos da Novartis, acaba de anunciar a contratação de dois executivos para reforçar o Comitê Executivo da companhia. Na primeira, João Carlos Machado Ferreira Júnior assume a posição de diretor da unidade de produtos de prescrição. Outra nomeação é a de Klaus Villela Larsen que assume o cargo de diretor de Portfólio e Desenvolvimento de negócios (BD&L).
Com mais de 20 anos de experiência em grandes corporações, João Carlos já atuou em empresas como a Roche, Wyeth e Hoechst. João é economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e é pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Klaus Larsen trabalha há 12 anos na indústria farmacêutica, passando por empresas como Cristália e Medley. Klaus morou por muito anos na Dinamarca, onde se graduou em Negócios Internacionais, e fez mestrado em Marketing e Gestão Internacional, na Copenhagen Business School.