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domingo, 19 de julho de 2009

Estamos em Guerra!!!

Caro leitor, estou cansado desta pasmaceira, desta onda de politicamente correto, destes tempos de paz no ocidente! Está tudo tão monótono, tão Barack Obama e Lulinha paz e amor!!! Ai que saudades dos tempos de outrora, da guerra fria e principalmente, da quente! Temos que dar um basta, por um fim neste “happy end”!
Sendo assim, hoje eu gostaria de lhe convidar a abandonar seu espírito de paz, a recolher sua bandeira branca, a retirar sua farda do armário e a empunhar suas armas para que juntos possamos entrar numa guerra!
Vamos reinaugurar a corrida armamentícia, a busca desenfreada por mais e mais fortalecimento dos nossos exércitos, pela bela época do olho por olho e dente por dente!!! Enfim, sangue é o que precisamos!!!!
Mas antes, tenho que lhe dizer e deixar muito claro que o que pretendo é uma guerra dura, com batalhas diárias e sangrentas, na qual estão envolvidas milhões de pessoas e onde nem sempre o mais simpático vence!
A esta altura você já deve estar se perguntando: aonde este maluco quer chegar? Claro que tudo isto é uma brincadeira, uma maneira de utilizar as palavras pra chamar sua atenção, tendo como mote a guerra!
Comecei este artigo desta maneira, utilizando umas das maiores provas da nossa bestialidade, enquanto seres humanos, pra introduzir uma abordagem sobre estratégia corporativa. Desta maneira pretendo mostrar que é possível tirar algo de proveitoso mesmo de um fato tão lamentável como este! Pretendo fazer isto através de uma analogia entre as guerras e o mundo corporativo.
Pra começar é preciso refletir e responder a uma simples questão: estamos ou não estamos em guerra? Podemos, sim, dizer que o mundo dos negócios é uma verdadeira guerra, e, como em todas as guerras, vence aquele que sabe como favorecer os movimentos conquistadores de seus exércitos (sua força de vendas), como utilizar o potencial de suas armas (sua tecnologia, seu marketing), para ocupar os espaços necessários (de mercado) e proteger a frente de batalha (espaço conquistado, área de abrangência) com seus projéteis (seus produtos e/ou serviços) neutralizando assim, a força e o movimento dos adversários (concorrentes). Caramba, não é que faz sentido e ainda por cima ficou legal!!!
O mundo dos negócios, não tem nada de diferente do mundo em que vivemos, sendo assim podemos dizer que ele é finito, trabalha com recursos limitados e este é um fator determinante de atribuição de valor, em regra geral, quanto mais abundante um recurso é, mais “baixo” é o seu valor e o contrário também é verdadeiro, quanto mais escasso um recurso é, mais “alto” é o seu valor!
Falando em realidade, conhece aquele jogo de tabuleiro chamado War? No início deste jogo todos os jogadores recebem uma missão, um objetivo de conquista. Pois bem, agora imagine se todos os jogadores tivessem a mesma missão, ao invés de diferentes países pra conquistar, todos lutassem por um só país!! As batalhas seriam muito mais duras e muitas vezes exigiriam de jogadores mudanças de estratégias, alianças momentâneas etc.
Meu amigo, infelizmente ou felizmente, no mundo dos negócios, de certa forma, é assim que as coisas acontecem! Senão vejamos, responda aí: Em última instância qual é o recurso ou o objetivo de conquista que todos nós temos? Conquistar mercado, vender mais, lucro, etc. penso que estas tenham sido algumas das coisas que você pensou, mas pra conquistá-las você precisa de uma coisa muitíssimo importante antes disto. E o que seria? O que pode ser mais importante do que isto, no mundo dos negócios?
A resposta é que se trata de um recurso limitadíssimo, extremamente disputado e que os seus donos, segundo um velho sábio, só usam 10% da sua capacidade total: a mente do consumidor!!!
Pra se vender uma unidade de qualquer produto e depois fazer todos aqueles movimentos que falamos acima é preciso primeiro lutar pra conseguir um pedacinho da mente do seu potencial consumidor, sem isto você não irá a lugar nenhum. E hoje em dia, as empresas sabedoras disto, nos bombardeiam diariamente, insistente e incansavelmente, 24h, 7 dias por semana, nas televisões, nos jornais, nas revistas, na internet, nos out-doors, nos campos de futebol e até nos celulares! Ufa! Se você achou forte o bombardeio americano no Iraque, pense no que sofremos diariamente! É cruel!!!
Sendo assim, amigo, se faz necessário que você faça algumas reflexões, tais como: Como estou sendo recebido pela mente do meu potencial consumidor? Como estou sendo visto? A que ele me relaciona?
Quando analisamos as coisas por esta perspectiva, em muitos casos, fica evidente a necessidade de reposicionarmos a empresa levando-a para uma outra direção e considerando diferentes realidades, além da volúpia do consumidor atual. Mas isto é assunto para um outro artigo...