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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

10 livros que todo administrador deve ler

por www.administradores.com.br Desde que o homem inventou a escrita, o registro gráfico da palavra – independente do idioma e do suporte – se constituiu como o principal instrumento de armazenamento e difusão do conhecimento. Em um papiro ou num iPad, ideias circulam, pensamentos se renovam, teorias fundamentam revoluções. Apareceu o rádio, a TV, a internet, nós mudamos a nossa forma de ler e o termo “texto” ganhou uma multiplicidade de significados. Mas ele, o livro, nunca deixou de existir. Hoje, ele pode ser de papel – novo ou empoeirado. Pode ser digital – no PC, no Kindle, no iPad ou mesmo no celular. Independente da maneira como o vemos, o livro continua cumprindo seu papel, de salvar o pensamento e registrar a história para que tudo chegue às outras pessoas lá na frente. Levando em conta essa importância, resolvemos preparar uma lista com sugestões feitas por profissionais de diferentes segmentos do mundo dos negócios, da nossa equipe e de vocês leitores, através do Facebook e do Twitter. O objetivo, evidentemente, não é esgotar aqui toda a bibliografia interessante à área de Administração (talvez, nem um site inteiro fosse suficiente para isso, um post então...), mas apresentar obras que fizeram a diferença na vida e no trabalho de gente que tem a Administração e o mundo dos negócios enquanto parte fundamental de sua vida, seja o nosso colunista Stephen Kanitz, o escritor norte-americano Carmine Gallo, a nossa equipe ou vocês. Vejam abaixo: Vantagem competitiva das nações, de Michael Porter “O livro que destrona ‘Riqueza das Nações’, de Adam Smith”. Indicação de Stephen Kanitz - mestre em Administração de Empresas pela Harvard University, e autor da coluna Ponto Final, na revista Administradores. Blink: a decisão num piscar de olhos, de Malcolm Gladwell, autor de “O ponto da virada” e “Fora de série” “O livro me foi recomendado (e presenteado) pelo meu super monitor de Psicologia Aplicada à Administração, Lucas Funchal e, bem, é revolucionário porque afirma que decisões acertadas não são sempre fruto de longos processos decisórios e de coleta de informações. Uma decisão rápida também pode ser ótima! Ele aborda a existência de um "inconsciente cognitivo" (expressão minha para diferenciar do inconsciente de Freud) que ele chama de inconsciente adaptável. Bem, para saber mais, é preciso ler o livro. Decida-se logo!” Indicação de Silvia Generali, professora da UFRGS e autora do livro Psicologia aplicada à Administração. Think and grow rich (Pense e Enriqueça), de Napoleon Hill “Apesar de ter sido escrito há mais de 70 anos, o conteúdo ainda é atual ao abordar a essência do processo de construção de riqueza e sua relação com o funcionamento do cérebro. O autor é extremamente convincente ao demonstrar que a atitude das pessoas é fator imperativo em sua prosperidade, mais do que o acesso à informação ou formação privilegiada. Os exemplos do livro tratam tanto de formação de riqueza pessoal quanto empresarial, explicando a relação entre as duas. Mesmo sendo um pesquisador no assunto, mudei algumas de minhas convicções após a leitura dessa obra de Napoleon Hill”. Indicação de Gustavo Cerbasi, administrador, consultor financeiro, autor do best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e apontado em 2009 pela revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes. Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie “Se pensarmos que alguns fatores cruciais de sucessos dos negócios estão na habilidade de cultivar relacionamentos estratégicos e gerenciar pessoas, é fundamental ler essa obra e incrementar sua habilidade de networking e talento para lidar com os recursos humanos”. Indicação de Edney Souza, pioneiro da blogosfera no Brasil, responsável pelo Interney.net, um dos blogs mais populares do Brasil. Em Frente! - Como a Starbucks lutou por sua vida sem perder a alma, de Howard Schultz (CEO da Starbucks) “Howard Schultz mudou a forma como eu vejo a comunicação nos negócios. Eu o entrevistei alguns anos atrás e, revendo a transcrição, percebi que ele não usou, em nenhum momento, a palavra “café”. Schultz ama café, mas sua grande paixão é criar um ambiente de trabalho que faça as pessoas se sentirem bem e uma cultura que recompensa os serviços de atendimento mais excepcionais. Há uma diferença entre o produto que você vende e o que esse produto representa. Schultz nos lembra que paixão é tudo”. Indicação de Carmine Gallo - norte-americano, é especialista em técnicas de comunicação, escreve para a revista BusinessWeek e é autor dos livros “Faça como Steve Jobs” e “Inovação – a arte de Steve Jobs”. O fim do marketing como nós conhecemos, de Sergio Zyman “De uma forma ácida, clara e contundente, Zyman conta em detalhes o case da New Coke, outros vários erros (que ele nunca assume) e traz conceitos super interessantes de como lidar com marketing, vendas, branding, pessoas etc.” Indicação de Marcos Hiller - coordenador do MBA Gestão de Marcas da Trevisan Escola de Negócios e colunista do Portal Administradores. SUGESTÕES DA REDAÇÃO Conversamos, analisamos, discordamos, concordamos e chegamos aos dois títulos abaixo, que deixamos aqui como nossas sugestões de leitura indispensáveis a todo administrador: Estratégia competitiva, de Michael Porter Lançado nos anos 1980, o livro colocou o nome de Michael Porter de forma definitiva na lista dos principais pensadores do management mundial e é a base dos os estudos que compõem suas obras seguintes, “Vantagem competitiva” e “A vantagem competitiva das nações”. Safári da Estratégia, de Henry Mintzberg Um livro fantástico que reúne os principais estudos a respeito da estratégia já feitos no mundo, desde a Antiguidade até hoje. Uma obra que foge das tradicionais receitas de bolo sem deixar de ser didático, o livro é um instrumento fundamental para estudantes de Administração e qualquer interessado em compreender o que de fato é ser estratégico. AS SUGESTÕES DOS LEITORES Entre os nossos seguidores no Twitter e fãs no Facebook, os dois livros mais citados foram “A arte da guerra”, de Zun Tzu, e “O monge e o executivo”, de James C. Hunter. O primeiro, como o próprio título sugere, é sobre estratégia. Mais especificamente, um tratado militar do século IV a.C. que influenciou diversos líderes ao longo da história e até hoje se mantém muito atual. Já o último, utilizando como gancho um encontro entre líderes de diversos segmentos em um mosteiro no norte de Michigan, aborda o tema “liderança” sob a perspectiva do líder servidor. Finalizada a lista, você deve estar se perguntando: sim, mas nenhum livro de Peter Drucker? Respondemos: sim, nenhum livro de Drucker. E o motivo é simples: esse dispensa indicações, é leitura obrigatória para todo administrador e estudante de Administração.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

AstraZeneca vai cortar 1150 postos de trabalho nos EUA

Por Dikajob A AstraZeneca anunciou quarta-feira que vai cortar cerca de 1150 postos de trabalho na sua equipa de vendas nos EUA, como parte de um programa de reestruturação que tem em curso. "Estas são decisões difíceis que causam impacto em funcionários com valor. No entanto, as mudanças que estamos a fazer vão ajudar-nos a produzir melhores resultados para os nossos negócios", comentou Rich Fante, presidente da AstraZeneca nos EUA, avança o site FirstWord. Os cortes representam cerca de 24% da força de vendas da farmacêutica no país. A AstraZeneca referiu que o impacto das mudanças vai variar geograficamente e por equipas de vendas, mas os funcionários terão a "opção de se auto-identificar para potencialmente deixar a empresa", Todas as decisões serão finalizadas no início de Fevereiro de 2012. A AstraZeneca indicou que os lay-offs vão resultar num "custo de reestruturação discreto" estimado entre 50 milhões e 100 milhões de dólares, que será incluído no quarto trimestre deste ano.

Anvisa divulga novo sistema para rastrear remédios

Por Agência Estado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje as novas diretrizes do sistema para rastrear medicamentos no País. O formato apresentado atende todas as reivindicações da indústria. Em vez do uso de um polêmico selo, produzido pela Casa da Moeda, o acompanhamento será feito com a adoção de um código dimensional nas embalagens dos remédios.

O rastreamento permite acompanhar a trajetória do medicamento desde a sua produção até a compra pelo consumidor. Considerada uma ferramenta importante para evitar o roubo e falsificação de remédios, essa antiga reivindicação da indústria teve sua tecnologia definida em outubro do ano passado pela Anvisa.

Duramente criticado pelo setor produtivo, o sistema previa a adoção de uma tecnologia mista, que associava o selo e um código bidimensional. Depois de cinco meses de embate, a Anvisa, atendendo a uma determinação do governo, foi obrigada a recuar. O uso do sistema foi suspenso até que um grupo de trabalho determinasse o formato ideal.

Com mais de seis meses de atraso, a Anvisa apresentou hoje as novas diretrizes. O documento informa que apenas embalagens secundárias (as caixas onde estão contidos os comprimidos e a bula) devem conter mecanismos de segurança - o sistema bidimensional, defendido pelas empresas. Embalagens múltiplas, como as que são usadas em hospitais, terão uma sistema próprio, ainda a ser definido.

Apesar do atraso, empresas farmacêuticas comemoraram o novo formato. "Ele é muito efetivo e infinitamente mais barato do que a proposta anterior", disse o vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo, Nelson Mussolini. Ele acredita que algumas empresas já dispõem da tecnologia que será exigida da Anvisa, o que pode tornar mais rápida a implantação do sistema.

A lei criando o rastreamento, de 2009, previa a criação de um sistema de identificação dos remédios, mas não definia a tecnologia a ser usada. Quando foi editada, a regra fixava um prazo de três anos para que indústrias colocassem em prática o novo sistema.

"Faltam dois meses para que esse tempo se esgote. Nenhuma tecnologia pode ser implantada tão rapidamente", afirma o presidente executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antonio Britto. Ele acredita que esse prazo será reconsiderado. "O mais importante é que um sistema eficaz, de fácil aplicação e usado em alguns países passará a ser usado", completou Britto.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Médicos se preocupam com novos antibióticos

Saude Web A categoria médica do mundo inteiro está cada vez mais preocupada com a importância do surgimento de novos antibióticos. Várias operações que parecem simples são impossíveis sem esses remédios, e o cenário atual coloca a existência deles em xeque. As informações são do portal G1. O grande problema é que algumas bactérias estão criando resistência aos medicamentos que hoje existem. Um exemplo disso é a variação da Eschericha coli que causou um surto na Alemanha e matou mais de 40 pessoas nos meses de maio e junho. Em um artigo publicado na edição online da revista médica “Lancet Infectious Diseases”, Laura Piddock, da Faculdade de Imunidade e Infecção da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, avalia a situação como urgente. Na visão dela, o público não tem dimensão da importância dos antibióticos porque tem acesso muito fácil a eles. De acordo com a pesquisadora, antibióticos não são vistos como essenciais à saúde ou à prática da medicina, embora salvem vidas de forma que os indivíduos possam viver muitos anos depois da infecção. Há dois anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou a resistência aos antibióticos como uma das três maiores ameaças à saúde. Ainda assim, a pesquisadora vê a resposta dos políticos, da mídia e do público como insuficiente. Laura diz que, como a falta de antibióticos afeta a todos, levar essa questão da esfera médica para o olhar público é essencial, porque estimula os governos a agirem. A especialista fala também sobre a falta de interesse da indústria farmacêutica em investir nesse setor. Os tratamentos à base de antibióticos costumam ser curtos e a resistência das bactérias é desenvolvida rapidamente, o que diminui o lucro gerado pelo remédio. Segundo ela, as companhias farmacêuticas precisam reconhecer que muitos remédios caros em seus portfólios podem ser inúteis se os pacientes tiverem infecções fatais. Portanto, o retorno do investimento em produtos que tratam cânceres ou doenças crônicas depende, em parte, do tratamento eficaz das infecções. Só isso já deveria ser incentivo suficiente para as companhias farmacêuticas continuarem a desenvolver antibióticos.

Proteína retarda doença cerebral degenerativa

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo

Uma proteína que promove crescimento dos neurônios e vasos sanguíneos pode parar a progressão de uma doença genética degenerativa no cerebelo, de acordo com uma nova pesquisa pré-clínica realizada na Universidade Northwestern e publicada na revista Nature Medicine.

A doença, ataxia espinocerebelar tipo 1, ataca principalmente na faixa dos 30 e 40 anos e causa degeneração no cerebelo, área do cérebro que ajuda a coordenar movimentos.

Com a progressão da doença de 10 a 20 anos os pacientes morrem de aspiração ou pneumonia infecciosa.

A doença é causada pela mutação da proteína chamada ataxin-1, que tem papel de regular a proteína chamada fator de crescimento endotelial vascular ou VEGF.

Quando os cientistas reabasteceram de VEGF o cérebro de um rato que tinha a doença, estava com o cerebelo atrofiado, ele começou a ficar normal e houve aumento nas conexões entre os neurônios. Os camundongos também tiveram melhorias no equilíbrio.

De acordo com Punnet Opal, professor de neurologia e biologia celular e molecular da Escola de Medicina da Universidade Northwestern, se o VEGF for administrado no início da doença ele impede a degeneração. A pesquisa aponta que o uso da substância aumenta os vasos sanguíneos no cérebro e também impede os neurônios de morrer.

O estudo fornece novas informações sobre a doença degenerativa, pois os pacientes já nascem com a doença, mas só a desenvolvem quando passam a envelhecer. "Pode haver uma conexão entre a mutação genética dos pacientes com seus vasos sanguíneos não se manterem à medida que eles envelhecem", explica Opal.

Segundo o líder do estudo, assim que o VEGF foi entregue aos ratos, os vasos sanguíneos foram aumentados e a doença parou de progredir.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Hebron abre uma filial nos Estados Unidos

DIKAJOB

A indústria pernambucana Hebron Farmacêutica, situada na cidade de Caruaru, no Agreste, deu início a uma trajetória inédita para uma empresa brasileira do segmento. Fruto de um investimento de US$ 1,65 milhão (cerca de R$ 2,62 milhões, segundo a cotação do dólar de ontem), pôs em operação uma filial em Ohio, nos Estados Unidos. Batizada de Hebron USA, a subsidiária começa a funcionar de forma enxuta este mês. Conta apenas com dois executivos americanos responsáveis atualmente por preparar o ingresso do Florax - medicamento que combate problemas gastrointestinais - no mercado dos EUA. A meta é iniciar a comercialização do produto no próximo mês de novembro.

Segundo os registros do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma), a Hebron é a primeira empresa nacional do segmento a abrir uma filial nos EUA. Desde 2008, o grupo pernambucano prepara a sua chegada na terra do Tio Sam. Naquele ano, começou a funcionar de forma "virtual" no país, tendo apenas obtido um registro, mas sem uma sede física. Em seguida, passou a planejar como atuaria: forma de distribuição, possíveis parcerias e, principalmente, qual produto seria escolhido para inaugurar as operações.

O eleito foi o Florax, um dos primeiros medicamentos formulados pela Hebron, tendo cerca de 20 anos de atuação no mercado nacional - onde hoje ocupa o segundo lugar em vendas de remédios que combatem a diarréia. Diferentemente dos produtos convencionais, o Florax é um probiótico. Segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) é um organismo vivo, bactérias para ser mais exato (neste caso o levedo da Saccharomyces cerevisiae), que administrado em pequenas quantidades conferem benefícios à saúde.

Nos EUA, o US Food And drug Administration (FDA), órgão com função semelhante a da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, não considera os probióticos como medicamentos, e sim como suplementos alimentares. Logo, o Florax não precisará ser prescrito por médicos, podendo ser adquirido diretamente nas prateleiras pelos consumidores. Sendo assim, entrará na briga por uma fatia de um mercado que movimenta US$ 27 bilhões por ano nos EUA, algo entre 20% e 30% do faturamento total do consumo daquele país, mas que é maior que todo o mercado brasileiro de remédios.

Corriqueiras nessa reta final, na terça-feira (16) houve mais uma reunião com os executivos americanos da filial no escritório administrativo da Hebron no Recife. O diretor de Negócios Internacionais da empresa, Filipe Guerra, explicou que uma equipe de 50 representantes comerciais terceirizados formarão a linha de frente de divulgação do Florax em solo americano.

Os produtos chegarão nos EUA semi-acabados, sendo transportados inicialmente por avião. Lá serão apenas embalados, possivelmente por uma empresa terceirizada com base em Nova Iorque. "Pretendemos começar com o Florax e, em seguida, trabalhar com o Kios, também para problemas gastrointestinais. A ideia é partir logo depois para a linhas ginecológica e infantil", detalhou Guerra.

Chegada da Supera fortalece o mercado farmacêutico brasileiro

DIKAJOB

Resultado da soma de diferentes expertises da Eurofarma e do Cristália, empresa nasce para posicionar-se entre as principais indústrias farmacêuticas do país .
A Eurofarma e o Laboratório Cristália, duas das maiores indústrias do setor farmacêutico do Brasil, se uniram para criar a Supera, joint venture que associa a reconhecida capacidade de inovação do Laboratório Cristália com a destacada atuação em marketing e vendas da Eurofarma. Cada uma terá participação de 50% na nova empresa, que inicia as operações em agosto. A expectativa é que a Supera tenha faturamento próximo a R$ 120 milhões no primeiro ano.
A junção de diferentes expertises dará à Supera a oportunidade de posicionar-se entre as principais indústrias farmacêuticas do país. Unindo o pipeline do Cristália e Eurofarma, a nova operação deverá lançar produtos de destaque ou inovadores com preços acessíveis à população brasileira. Este será um dos pontos fortes da nova empresa, voltada para a promoção e comercialização de medicamentos de qualidade, com equilíbrio entre inovação e espectro terapêutico. Com este posicionamento, a Supera acredita oferecer à classe médica um leque maior de opções.
Os medicamentos da Supera atenderão grande parte das especialidades médicas, como Clínica Geral, Pediatria, Neurologia, Psiquiatria, Ortopedia e Urologia. Com uma estrutura otimizada, a Supera recorrerá à terceirização nos principais processos industriais, contando com as capacidades produtivas da Eurofarma e do Cristália, para otimizar recursos e focar os esforços, principalmente na divulgação do seu portfólio.
A empresa, de origem nacional, reforça o interesse e o know how dos empresários brasileiros no setor e está alinhada aos interesses do BNDES em fortalecer o parque industrial brasileiro.
A Supera está instalada na unidade Interlagos da Eurofarma, localizada na Avenida das Nações Unidas, nº 22.532, na capital de São Paulo, devendo gerar, inicialmente, cerca de 250 empregos diretos.
Laboratório Cristália-Empresa 100% nacional, o Cristália vem surpreendendo o mercado de fármacos. A empresa, que começou em 1972 para atender apenas à demanda local de medicamentos psiquiátricos, cresceu e ampliou sua gama de produtos, que hoje totaliza 180 medicamentos em 376 diferentes vias de administração e dosagens. Por manter a filosofia de oferecer medicamentos com qualidade e preço justo, o Laboratório Cristália se tornou referência no mercado público e privado, incrementando a concorrência nesses dois setores até então dominados pelos laboratórios internacionais.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Raia Drogasil sai do papel e dominará 8,3% do mercado

BRASILECONOMICO.COM.BR

A Droga Raia e a Drogasil comunicaram na noite desta terça-feira (2/8) que firmaram um acordo de associação para a união dos acionistas das duas empresas em uma única companhia, a Raia Drogasil.

A empresa será listada no Novo Mercado da BM&FBovespa e terá o controle compartilhado entre os atuais controladores das empresas.

No caso, as famílias Pires Oliveira Dias e Galvão pela Drogasil e família Pipponzi e fundos geridos por Pragma e Gávea pela Raia.

A associação se dará mediante a incorporação das ações da Raia pela Drogasil, de forma que seu capital será detido pelos atuais acionistas da Drogasil (na proporção de 57%) e os da Droga Raia (43%).

A relação de substituição será de 2,2908379 ações ordinárias da Drogasil para cada ação ordinária da Raia, que passará a ser subsidiária integral da Raia Drogasil.

Com R$ 4,1 bilhões de receita bruta, R$ 224 milhões de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) nos 12 meses encerrados em 31 de março de 2011 e uma rede com mais de 700 drogarias em nove estados, a Raia Drogasil surge como líder do varejo farmacêutico brasileiro, com uma participação combinada de mercado de 8,3%.

Bloco de controle

Os controladores assinarão um acordo de restrição à venda de ações de 10 anos, vinculando ações correspondentes a 40% do capital da companhia.

Eles contribuirão, cada grupo (Drogasil e Raia), com metade dessas ações vinculadas, cujo total será reduzido progressivamente até o quinto ano do acordo, quando passará a representar 30% do capital da companhia. A ideia é ter uma quantidade de ações em circulação no mercado de aproximadamente 50% do seu capital.

"Essa associação deverá também resultar em uma companhia com elevado nível de liquidez", afirma documento divulgado pelas companhias.

Administração

Claudio Roberto Ely, atual diretor-geral e de Relações com Investidores da Drogasil, exercerá o cargo de diretor-presidente da Raia Drogasil, enquanto Antônio Carlos Pipponzi, atual presidente da Droga Raia, será o presidente executivo do Conselho de Administração, que terá nove membros — cada grupo de acionistas indicará três membros, cabendo as três cadeiras remanescentes aos conselheiros independentes.

A diretoria estatutária será composta por profissionais egressos das duas empresas.

O acordo de associação entre Drogasil e Droga Raia — que já foi validado e autorizado por unanimidade pelos Conselhos de Administração das duas companhias — será submetido à apreciação das autoridades brasileiras de defesa da concorrência: Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Secretaria de Direito Econômico (SDE) e Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DIA DO PROPAGANDISTA!!!

Amigos,

é com muita satisfação que deixo aqui os meus parabéns pra os profissionais que verdadeiramente contribuem com a melhoria da saúde no país! Colaborando com a educação e atualização dos profissionais médicos e levando as melhores terapias para os pacientes!

Abraços a todos e feliz dia do propagandista!

ANVISA APROVA MEDICAMENTO DE AÇÃO PROLONGADA PARA TRATAR ESQUIZOFRENIA

SNIF BRASIL

O palmitato de paliperidona representa uma nova perspectiva no tratamento da doença já que reduz sintomas e previne recaídas


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o medicamento palmitato de paliperidona para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia em adultos. Trata-se de um antipsicótico de segunda geração injetável de liberação prolongada de uso mensal a ser disponibilizado no Brasil. O novo medicamento é mais uma ferramenta para o tratamento da esquizofrenia, já que tem potencial para reduzir os sintomas da doença, prevenir recaídas e, consequentemente, evitar hospitalizações.
A esquizofrenia é uma doença mental crônica que atinge cerca de 1% da população adulta no País, ou seja, cerca de dois milhões de brasileiros. O transtorno prejudica a capacidade de uma pessoa pensar com clareza, relacionar-se com outras pessoas e distinguir a realidade da imaginação.
A cada recaída, o paciente apresenta uma série de prejuízos que levam a perdas reais com consequencias na vida profissional e financeira do portador da doença e da família. Além disso, pode haver aumento nas taxas de suicídio.
“O novo medicamento será um importante aliado no tratamento da esquizofrenia no Brasil. As suas características associando efetividade e maior comodidade de uso podem proporcionar uma maior adesão do paciente ao tratamento, reduzindo a chance de recaídas.”, afirma Dr. José Carlos Appolinário, diretor médico da Janssen-Cilag Farmacêutica.

sábado, 9 de julho de 2011

Gestores "mais justos" são menos poderosos, diz estudo

Portal Exame - São Paulo

Muito se houve falar que líderes eficazes são aqueles que tratam seus funcionários com dignidade, respeito e coerência. Mas tal comportamento tem seu preço e pode comprometer o desempenho de um gestor dentro de uma companhia.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Harvard Business Review, gestores justos normalmente são visto pelos seus funcionários e pela própria companhia como pessoas sem poder e com menos respeito.

O estudo avaliou a postura de algumas companhias por meio de questionários respondidos por elas e foi comprovado que para exercer cargos mais altos o poder tem mais importância que o senso de justiça.

Além disso, o estudo realizou na prática a análise das decisões tomadas por perfis de gestores diferentes: o justo e o rude. Em um dos exemplos foi feita uma simulação dos gestores instruindo seus funcionários a respeito de uma decisão de compensação. Dividido em dois grupos, o líder rude foi mais bem pontuado na avaliação das pessoas que participaram do laboratório.

Um caso concreto também foi usado para corroborar o estudo. O exemplo aconteceu na Pfizer, no início dos anos 2000, quando dois executivos foram indicados para o cargo de CEO da companhia.

Os dois executivos possuíam perfis completamente diferentes, um era agressivo em suas decisões, o outro justo. Na época, o candidato mais áspero ficou com a vaga, pois foi considerado o cara certo para assumir o controle.

A pesquisa, no entanto, defende que as companhias podem se beneficiar com o valor da justiça, embora o caminho seja árduo. Mas dificilmente será possível aliar muito poder com justiça.

sábado, 25 de junho de 2011

Genéricos já representam 25% do mercado total de medicamentos no país

DIKAJOB

Somente no mês de maio, mercado cresceu 11,53% em unidades. No mesmo período, Laboratório Teuto cresceu 20,93% também em unidades.
O mercado de medicamentos genéricos vem crescendo muito desde o advento deste tipo de fármaco no país, em 1999. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) este tipo de medicamento já representa 25% do volume total de fármacos comercializados no Brasil. A cada mês os genéricos ganham mais mercado, é o que aponta um estudo do IMS Health, empresa que faz a auditoria do mercado farmacêutico mundial. Segundo os dados da pesquisa, o mercado farmacêutico como um todo cresceu 12,14% em unidades, apenas do mês de abril para o mês de maio deste ano. Dentro da categoria dos medicamentos genéricos houve um crescimento de 11,53% em unidades também no mesmo período.
O Laboratório Teuto cresceu cerca de 10% a mais que o média do mercado farmacêutico, registrando 13,29% de aumento em unidades. Entre os genéricos, o crescimento do Teuto foi muito superior ao mercado, já que registrou 20,93% de aumento nas vendas em unidades. Nos números apontados pelo IMS Health relacionados com o crescimento de vendas em R$ o Laboratório Teuto, um dos pioneiros na produção de medicamentos genéricos do país, também obteve uma forte evolução com aumento de 10,56%. "Este forte crescimento está diretamente ligado a investimentos na capacitação e qualificação dos colaboradores, investimento contínuo em novas tecnologias, forte capacidade de lançamento de produtos, otimização de processos produtivos, como o Lean Manufacturing, além de uma postura comercial bastante agressiva", explica o diretor de marketing do Laboratório Teuto, Ítalo Melo.
Um exemplo do investimento em novas tecnologias foi a inauguração, no início do mês, da maior planta fabril para produção de antibióticos em pó injetável do país, com um investimento de R$ 20 milhões. Ainda neste ano, segundo o presidente executivo da companhia, Marcelo Leite Henriques, serão investidos mais R$ 10 milhões em novos equipamentos e melhorias técnicas. [www.teuto.com.br ou pelo Twitter @labteuto].
Dados de crescimento no setor entre abril e maio de 2011: Mercado farmacêutico total obteve crescimento de 12,14% em unidades| No mercado farmacêutico total, o Teuto cresceu 13,29% em unidades| Mercado farmacêutico total obteve crescimento de 11,63% em R$ No mercado farmacêutico total, o Teuto cresceu 10,56% em R$| Mercado de genéricos obteve crescimento de 11,53% em unidades| No mercado de genéricos, o Teuto cresceu 20,93% em unidades| Mercado de genéricos obteve crescimento de 10,47% em R$| Dentre os genéricos, o Teuto obteve crescimento de 20,90% em R$.

domingo, 19 de junho de 2011

Quer perder peso, dois segredos descobertos.

Luis Fernando Correia - Saúde em Foco

Para quem quer perder peso e já está fazendo tudo direitinho, dormir de forma moderada e diminuir os níveis de stress pode garantir que aqueles quilinhos sumam.

Esses foram os achados de um estudo patrocinado pelo governo norte americano e que está publicado na revista International Journal of Obesity.A pesquisa envolveu cerca de 500 participantes de 2 estados diferentes. O papel do stress e das horas de sono no controle do peso corporal já vem sendo estudado há alguns anos. Essa pesquisa conseguiu juntar os dois na prática.

A estratégia para emagrecer era padronizada.Exercícios físicos, pelo menos 3 horas por semanas. Diminuir 500 calorias na dieta habitual, que deveria ser rica em frutas e vegetais, com pouco açúcar e gorduras.Os participantes deveriam registrar níveis de insônia, stress e depressão alem de horas gastas assistindo TV ou no computador.Os resultados mostraram que aqueles que apresentavam menores níveis de stress e dormiam mais de 6 horas mas não passavam de 8 horas de sono eram capazes de atingir a meta de 5 quilos.Portanto que tal ao invés de reclamar da balança, ajuste sua agenda e coloque mais horas de sono na sua rotina e não esqueça de fazer exercícios.

sábado, 4 de junho de 2011

NOVARTIS VAI INVESTIR US$ 3 BILHÕES EM AQUISIÇÕES

Vanessa Dezem | Valor, com agências internacionais

dikajob

Aquisições para impulsionar os negócios onde tem menor participação estão no foco estratégico da farmacêutica suíça Novartis. Segundo afirmou hoje o presidente executivo global da empresa, Joe Jimenez, a Novartis planeja investir mais de US$ 3 bilhões em aquisições ativos no âmbito veterinário ou no segmento de consumo na área de saúde.
Apesar de não ter especificado se há ativos já na mira da empresa, o executivo ressaltou que analisa várias opções e não descartou compras também nas áreas de genéricos, biotecnologia ou no segmento de diagnósticos.
A estratégia da empresa é ampliar suas fontes de receita, diante da competição dos genéricos. A última grande aquisição da multinacional foi feita no ano passado, quando a Novartis comprou a Alcon, empresa especializada na saúde dos olhos.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

TAKEDA CHEGA A ACORDO PARA COMPRAR NYCOMED

The Wall Street Journal

O Takeda anunciou hoje um acordo para adquirir a Nycomed, excluindo os negócios da empresa de dermatologia nos EUA, por 9,6 bilhões de euros (13,7 bilhões), expandindo a presença da farmacêutica japonesa na Europa e mercados emergentes.

O CEO do Takeda Yasuchika Hasegawa informou que o acordo, que havia sido antecipado em recentes relatórios da mídia, dará a farmacêutica "presença imediata forte no rápido crescimento dos mercados emergentes, duplicando as vendas europeias da Takeda."

O Takeda terá acesso aos produtos da Nycomed, incluindo o Daxas (roflumilast) para DPOC, que a empresa japonesa informa que "pode ser uma importante fonte de crescimento da receita." O produto é licenciado para a Merck & Co. em certos países europeus, enquanto ele é vendido em os EUA como Daliresp, onde a receita é compartilhada com a Floresta. No ano passado a Nycomed registrou vendas de 3,2 bilhões de euros (US $ 4,5 bilhões), com 39 por cento da receita proveniente de mercados emergentes. Em março, Hakan Bjorklund, CEO da empresa suíça, disse que pretende aumentar essa percentagem para 60 por cento até 2015.

O Takeda observou que a aquisição da Nycomed aumentará sua receita anual e lucro por ação, por mais de 30 por cento. A transação, que foi aprovado pelos conselhos das duas empresas, deverá ser concluída até o final de setembro.

Comentando o acordo o analista do Barclays Atsushi Seki comentou que " o Takeda está ganhando tempo com esta aquisição, pois era lento para entrar nos mercados emergentes." E ainda observou que "é uma compra cara e pode não ser suficiente para compensar a receita que serão perdidos do Actos" , quando as versões genéricas do medicamento para a diabetes chegar ao mercado em 2012.

terça-feira, 10 de maio de 2011

HC testa tratamento para tratar dor crônica

Saúde Business Web

Método faz uso de estimulação eletromegnética e é indicado para dores neuropáticas

No intuito de aliviar dores crônicas que não melhoram com remédios, o Hospital das Clínicas de São Paulo está testando um tratamento com estimulação magnética.


De acordo com informação do UOL, uma bobina que gera um campo eletromagnético é apoiada na cabeça do paciente. O aparelho estimula áreas do cérebro ligadas à dor e à liberação de substâncias produzidas pelo próprio corpo que têm efeito analgésico.

A técnica, não invasiva e indolor, é indicada para dores neuropáticas, que atingem 7% da população.

Quando se torce o pé, por exemplo, o nervo saudável leva a informação da dor para o cérebro. Na dor neuropática, a lesão é no próprio nervo. A sensação pode ser de queimação, formigamento ou pontadas.

É o caso de dores causadas por mal de Parkinson, esclerose múltipla, fibromialgia, diabetes e quimioterapia, em pacientes com câncer.

Segundo a instituição, mais de 500 pacientes já foram submetidos à estimulação.

Menos remédios

Um estudo do grupo, publicado on-line no periódico "Pain", mostrou a eficácia da técnica para dor de fibromialgia. A pesquisa avaliou 40 pessoas por seis meses.

De acordo com o Comitê Europeu de Dor da Sociedade Europeia de Neurologia, não há dúvidas sobre os benefícios da estimulação magnética. Além disso o método proporciona uma redução do número de remédios para pacientes que já tomam outras medicações, como diabéticos.

A estimulação também pode ajudar quem não tem bons resultados com remédios.

De acordo com o Hospital das Clínicas, a técnica, ainda experimental, deve ser aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) ainda neste mês.

Ressalvas

Estudos apontam que a estimulação transcraniana pode causar dor de cabeça e, mais raramente, epilepsia.

De acordo com a Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), o tratamento pode causar efeitos colaterais temporários, como tontura e visão com pontos luminosos. E ressaltou que é preciso aguardar mais estudos para esclarecer as aplicações da técnica e dar mais segurança aos pacientes.

domingo, 1 de maio de 2011

PFIZER LANÇA CHICLETE DE VIAGRA NO MERCADO MEXICANO

New York Times

Estratégia da empresa é manter a marca em alta

A própria Pfizer, fabricante da pílula azul que combate a disfunção erétil, lançou no mercado mexicano no fim de março o Viagra Jet, uma versão goma de mascar do medicamento.
A novidade faz parte de uma estratégia de marketing para manter a marca em alta. O motivo? Em 2012 expira a patente do produto, o que abre espaço para uma invasão de genéricos. A ideia da empresa americana é investir no nome Viagra para reforçá-lo como principal referência no mercado. Por enquanto, o Jet só é vendido no México, maior mercado na América Latina. A companhia, no entanto, estuda a possibilidade de introduzi-lo em outros países do continente.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Galderma pretende liderar mercado até final deste ano

SAÚDE BUSINESS

Aquisição da empresa Q-MED, líder mundial no mercado de preenchedores faciais, está nos planos da companhia para 2011


A Galderma, farmacêutica exclusivamente dermatológica, anunciou o crescimento de 16,1% em relação a 2009 a nível mundial. A companhia pretende tornar-se líder no mercado dermatológico do Brasil até o final de 2011 "Enquanto o mercado cresceu 18,8% em fevereiro, a Galderma saiu na frente com um crecimento de 26,1%, e hoje a nossa expectativa é dobrar esse número e nos tornar líderes de mercado." disse o presidente da empresa, em comunicado, Juan Carlos Gaona.


A empresa também reforçou que investirá fortemente nos pontos de venda, dobrando a força de venda e aumentando o investimento no PDV (pontos de venda).

Estão programados cerca de dez lançamentos de produto para este ano, além da aquisição da empresa Q-MED, líder mundial no mercado de preenchedores faciais.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Paralisação reúne 80% dos médicos de planos de saúde no Brasil

por Saúde Business Web


Em São Paulo, a concentração foi realizada em frente à sede do Simesp às 9h30 e partiu para a Praça da Sé onde houve um ato público.


Oitenta por cento dos médicos que atendem as operadoras e planos de saúde paralisaram na quinta-feira (7) suas atividades em protesto contra as condições a que são submetidos e que prejudicam diretamente os pacientes. A avaliação é do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Cid Carvalhaes.

Em São Paulo, a concentração foi realizada em frente à sede do Simesp às 9h30 e partiu para a Praça da Sé onde houve um ato público. Participaram médicos de várias especialidades e de outras áreas da saúde, como psicólogos, farmacêuticos, dentistas, cirurgiões-dentistas e terapeutas ocupacionais, entre outras.

Também apoiaram o movimento algumas entidades que representam pacientes e consumidores, como a Ordem de Advogados do Brasil (OAB/SP). “Foi um sucesso porque é um movimento da sociedade como um todo, uma vez que se trata de um problema social de grande relevância”, resumiu Carvalhaes, ao se referir aos planos, “considerados como atravessadores da saúde, que exploram médicos e prestadores de serviços”.

De acordo com o coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), Aloísio Tibiriçá Miranda,o alerta foi dado às operadoras de planos de saúde e à sociedade com relação aos problemas percebidos pela categoria médica. "De agora em diante, esperamos que seja feita uma negociação real pelas empresas para acabar com a defasagem dos honorários e a interferência na autonomia dos profissionais”.

A previsão é que em 30 dias os líderes do movimento se reunirão para reavaliar o andamento das negociações com os representantes dos planos de saúde. Este trabalho será conduzido pelas entidades médicas em nível regional.

Congresso Nacional

Paralelamente, algumas outras iniciativas acontecerão na esfera política. Já está prevista a realização de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o tema e encontrar uma solução. Contudo, os parlamentares responsáveis pela solicitação não descartam o pedido de abertura de CPI para apurar supostas irregularidades na saúde suplementar.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal promoveram audiência pública especial em torno das reivindicações dos médicos. O senador Paulo Paim (PT-RS), presidente do grupo, anunciou a criação de uma subcomissão de saúde dentro da Comissão. “Esta mobilização dos médicos é um grito do povo brasileiro em relação à saúde”, ressaltou o parlamentar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ninguém ganha o Oscar sozinho!

Por Peter Bregman, www.administradores.com.br

Eu estava descendo a Main Street na Park City, em Utah, durante o Sundance Film Festival com minha amiga Allison, uma diretora de elenco que parecia conhecer todomundo. Em um determinado momento, nós paramos para cumprimentar um ator que estava decepcionado com a aceitação que ele estava tendo no Festival. "Quem realmente faz os filmes são os atores", contou-me. "O roteiro é apenas o preto e branco de uma página. É o ator quem dá vida às palavras".

Mais tarde, nos deparamos com outro amigo de Allison, um roteirista que estava com um filme no mesmo festival. Ele também estava insatisfeito e o papo foi igual ao que tivemos pouco antes com o ator. "Um filme é criado por quem o escreve", disse ele. "É o roteirista que inventa a história, ele é o responsável pelo filme". Nós não falamos com diretores durante a caminhada, mas tenho certeza de que, se tivéssemos encontrado um, teríamos ouvido que os filmes são mais influenciados pela voz criativa do diretor.

A caminhada foi na Main Street durante o Sundance, mas poderia muito bem ter sido no corredor de alguma empresa, em um dia comum.

Quem é responsável – e deve receber a maior parte dos créditos – por um produto ou serviço que traz altos resultados? A equipe que o desenvolve? As pessoas que o negociaram? Os profissionais que o venderam? Os representantes que conquistaram a confiança dos clientes? A equipe de executivos que traçou as estratégias?

Nem todas as pessoas na equipe têm o mesmo valor, certo? Pense em uma equipe esportiva: há estrelas – que recebem milhões – e há os outros jogadores, que têm menos destaque. É simplesmente oferta e demanda: algumas pessoas são mais facilmente substituíveis que outras.

Então, logicamente, nós teríamos que dizer que os mais bem pagos, mais visados, "mais insubstituíveis" são os responsáveis pelo sucesso do produto ou serviço. Até nós olharmos para a lista de indicados ao Oscar em 2010.

O que é mais interessante na lista não são os filmes indicados ao prêmio principal. O que mais interessa é a quais outras categorias os vencedores como Melhor Filme foram indicados.

Cisne Negro, indicado a Melhor Filme, por exemplo, também foi indicado na categoria de Melhor Diretor, Atriz Principal, Fotografia e Montagem.

Outro indicado a melhor filme, O Lutador, também foi indicado em Roteiro Original, Melhor Diretor, Montagem, Ator Coadjuvante e duas indicações para Atriz Coadjuvante.

A Origem também foi indicado em Roteiro Original, Direção de Arte, Fotografia, Trilha Sonora Original, Edição de Som, Mixagem de Som e Efeitos Especiais.

O Discurso do Rei foi indicado a um total de onze outras categorias, além da principal. Bravura Indômita recebeu nove indicações. A Rede Social recebeu sete.

E, talvez mais significativas, quantas produções indicadas ao prêmio de Melhor Filme não tiveram indicações em outras categorias? Nenhuma. Na verdade, para conseguir uma indicação ao prêmio principal, é preciso ser indicado a melhor em três outras categorias.

Em outras palavras, um filme só é considerado bom quando todas as várias partes que o compõem são, independente e colaborativamente, boas. Nunca é somente o talento de uma única pessoa ou equipe, mesmo quando aquela pessoa é Mark Wahlberg, Natalie Portman, ou um dos irmãos Coen.

No total, os dez que disputam o prêmio de Melhor Filme foram indicados a cinco prêmios de direção, nove de roteiro, 15 de atuação e 29 outros, como montagem, mixagem de som, fotografia e direção de arte.

É improvável que todas essas produções tivessem sido indicadas a Melhor Filme – e muito mais improvável que vencessem – se não fosse o trabalho brilhante feito pelas equipes e pessoas que nós raramente vemos e quase nunca a reconhecemos. Nós, provavelmente, não sabemos o que a maioria delas faz.

Quase sempre é um equívoco destacar um indivíduo, um papel ou uma única equipe como responsável pelo sucesso de uma empresa quando existe todo um grupo que contribuiu. Cada um daqueles com quem falamos em Sundance poderia estar correto ao achar que não estava recebendo o devido crédito pelo que fez. Mas eles também estavam todos errados ao acharem que eles mereciam todo o crédito.

Os melhores produtores entendem isso. Eu conversei com um importante produtor e ele me disse que o mundo do cinema dá mais evidência aos diretores porque, do ponto de vista das Relações Públicas, isso ajuda a dar um foco ao filme. Como o nome fantasia de uma companhia. Mas, disse ele, colocar todo o foco em um bom diretor ou um ator famosos, definitivamente, não é o caminho para fazer um bom filme. Você viu O Turista? Nem Johnny Depp ou Angelina Jolie podem salvar um filme ruim.

Os melhores líderes sabem disso - não se consagram apenas da boca para fora - eles realmente sabem que é verdade. E eles transmitem isso sendo humildes. Humildade não é apenas uma atitude, é uma habilidade. As pessoas mais eficazes são altamente confiáveis (elas sabem que agregam um valor significativo) e humildes (eles reconhecem o imenso valor adicionado por aqueles que os rodeiam). A habilidade é deixar que as pessoas ao redor saibam disso.

No fim da nossa caminhada, eu me virei para a minha amiga Allison e perguntei se ela não era a pessoa mais importante em um filme. Afinal, ela escolheu a maior parte das pessoas que fizeram sucesso.

"Ah, eu sou importante", disse ela. Depois acrescentou: "tão importante quanto todos os outros".
Nota do autor: nomes e alguns detalhes foram alterados

Peter Bregman - escreve uma coluna semanal chamada How We Work (Como nós trabalhamos), no site da Harvard Business Review norte-americana. Ele palestra, escreve e aconselha sobre como liderar e como viver. Ele é CEO da Bregman Partners Inc., empresa global de consultoria de gestão, e aconselha CEOs e suas equipes de líderes. Você pode se cadastrar para receber artigos dele. Bregman é autor de Point B: A Short Guide To Leading a Big Change (em português, Ponto B: um pequeno guia para liderar uma grande mudança) e de 18 Minutes: Find Your Focus, Master Distraction, and Get the Right Things Done (em português, Encontre seu foco, domine a distração e faça as coisas certas), que será lançado em setembro

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Polícia apreende medicamentos desviados no Rio

Inca, Hospital do Andaraí e Hospital Central da Polícia Militar foram as instituições atingidas

A Polícia Militar cumpriu nesta última segunda-feira (14) cinco mandados de busca e apreensão contra uma distribuidora suspeita de comercializar medicamentos roubados e desviados de hospitais públicos do Rio de Janeiro. Na operação, os agentes apreenderam diversos medicamentos desviados de hospitais públicos do Rio: o Inca, Hospital do Andaraí e Hospital Central da Polícia Militar.

De acordo com o delegado Rafael Menezes, titular da 20ª DP (Vila Isabel), os donos da distribuidora são investigados ainda por estarem vendendo remédios provenientes de cargas roubadas de São Paulo.

Os responsáveis pela empresa não foram encontrados nos endereços checados na Vila Isabel, zona norte do Rio.

Segundo a polícia, eles serão indiciados por receptação e formação de quadrilha. O material apreendido foi levado para a delegacia de Vila

domingo, 6 de fevereiro de 2011

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Nestlé compra farmacêutica de olho em novo mercado

The Wall Street Journal

A Nestlé S.A. adquiriu uma empresa farmacêutica novata do Reino Unido que está criando uma goma de mascar para ajudar pacientes com doença nos rins, a primeira iniciativa do esforço mais recente da empresa para formar uma divisão que venderá produtos alimentícios voltados para doenças específicas.
A aquisição da CM&D Pharma Ltd. pela Nestlé, a ser anunciada hoje, é provavelmente a primeira de muitas para a Nestlé Health Science SA, uma subsidiária que abriu as portas no mês passado.
A Nestlé confirmou a compra, mas não revelou o valor pago.
A Nestlé anunciou em setembro que ia criar a subsidiária e investir 500 milhões de francos suíços (US$ 530 milhões) em dez anos em um instituto de pesquisa a ela associado. A meta é dar um salto significativo num setor em que a Nestlé tenta penetrar desde pelo menos desde o fim dos anos 80.
Empresas de produtos alimentícios - principalmente a Nestlé e a Groupe Danone SA - têm feito um esforço para assumir uma liderança na fabricação de produtos voltados para doenças como o Mal de Alzheimer ou a diabetes. Embora a área seja considerada promissora, tanto do ponto de vista médico como de negócio, ela também gerou críticas do governo americano e de alguns setores da comunidade médica por fazer propagandas exageradas dos benefícios à saúde de seus produtos.
Agora, a Nestlé espera fazer a coisa direito, operando a empresa de alimentos medicinais como uma empresa à parte e injetando nela bastante investimento e pessoal.
Alguns médicos temem que os chamados alimentos medicinais não passem pela mesma fiscalização ou testes rigorosos que os remédios. Eles advertem que as empresas de produtos alimentícios têm um histórico ruim de exagerar os benefícios para a saúde de seus produtos para ganhar uma vantagem mercadológica. Em julho, por exemplo, a Comissão Federal do Comércio, agência americana encarregada da defesa do consumidor, obrigou a Nestlé a retirar a alegação de que o produto Boost Kid Essentials protegia o sistema imunológico das crianças.
"No caso de muitas dessas empresas de alimentos, as alegações de controle de doenças, prevenção de doenças, aumento da imunidade, aumento da função imunológica - todas essas coisas - são muito difíceis de se provar usando-se os padrões que a FDA e agências equivalentes usariam para julgar a segurança e a eficácia", diz Michael Starnbach, professor titular de microbiologia e genética molecular da Escola Harvard de Medicina.
Agora, a Nestlé espera acertar os ponteiros com a operação da unidade de alimentos medicinais como uma empresa separada, armada com investimento e talentos suficientes.
"Isso tem um potencial enorme. Vai ser na casa dos muitos bilhões", disse em dezembro o diretor-presidente da Nestlé, Paul Bulcke.
"Este é um jogo completamente diferente. (...) O que estamos fazendo aqui é ciência avançada", disse Luis Cantarell, ex-diretor da Nestlé para a região das Américas que está à frente da subsidiária.
A CM&D foi criada em 2007 por um ex-executivo da Sinclair Pharma PLC, Danilo Massari. Embora a empresa ainda não tenha feito o lançamento integral de seu primeiro produto, ela tem vários produtos alimentícios medicinais em testes, disse o diretor-presidente da CM&D, Stephen Appelbee.
Um desses produtos é o Fostrap, uma goma de mascar para pessoas que têm níveis muito altos de fosfato no sangue devido a uma falha dos rins. O fosfato na saliva cola na goma. Não há remédios na goma, e sim um nutriente. Como não é uma droga, não será necessário ter receita.
Appelbee disse que o Fostrap deve ser lançado nos Estados Unidos dentro de um ano. Embora não exija aprovação da vigilância sanitária, já que não é um remédio, a goma vai concorrer com farmacêuticos tradicionais, e para propósitos de marketing a empresa quer ter comprovação clínica de que ele funciona.
Um teste piloto do Fostrap foi feito com 13 pacientes na Itália, com os resultados publicados na revista médica "Journal of the American Society of Nephrology". Agora, os resultados de estudos com uso de placebo em 63 pacientes no Japão e 120 pacientes nos EUA estão sendo analisados, disse ele.
Entre outros produtos que estão sendo testados pela CM&D estão o Eviendep, uma mistura nutriente que desacelera a progressão de pólipos intestinais, e o Recoclix, um alimento medicinal para aliviar a dor resultante do Mal de Crohn e outras doenças inflamatórias do intestino.
Até agora, boa parte da Nestlé Health Science é formada pela empresa de nutrição medicinal que a Nestlé adquiriu da Novartis AG por US$ 2,5 bilhões em 2007. É essa divisão que comercializa vitaminas energéticas da marca Boost. A Nestlé já era investidora da CM&D por meio da Inventages Venture Capital Investments antes de comprá-la.
A Danone está com iniciativas semelhantes em alimentos medicinais. Um produto é o Souvenaid, uma vitamina que está sendo desenvolvida pela Nutricia, uma subsidiária da Danone, que supostamente repara sinapses cerebrais para mitigar os sintomas do Alzheimer. O Souvenaid ainda não chegou ao mercado.
Alguns analistas do setor veem os produtos direcionados para saúde como a próxima fronteira da indústria alimentícia, particularmente em mercados maduros como os EUA e o Reino Unido, que têm populações em envelhecimento e custos médicos em alta.
"É uma grande oportunidade", diz Andrew Wood, analista sênior da Sanford C. Bernstein & Co, que disse que, mais adiante, os consumidores vão comprar alimentos tanto por suas propriedades medicinais e farmacêuticas quanto pelo sabor.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

EMS vai inaugurar nova fábrica no Distrito Federal

Correio Braziliense

O Governo do Distrito Federal anunciou acordo no valor de R$ 150 milhões com a EMS Pharma, uma gigante do setor farmacêutico. Segundo o DF, o investimento da empresa é para montar uma filial da fábrica, com foco na produção de antibióticos e hormônios para exportação. No país, há outras duas sedes do laboratório, nas cidades de São Bernardo do Campo e de Hortolândia, em São Paulo. A expectativa é de que a construção da sede em Brasília seja no Polo de Desenvolvimento Juscelino Kubitschek, embora o anuncio formal ainda não tenha sido feito. O local é o mesmo da União Química, também produtora de medicamentos.

A EMS Pharma não confirmou oficialmente o investimento. De acordo com a empresa, o projeto ainda está em fase embrionária. O governo espera que a instalação da empresa crie 300 empregos diretos e 500 indiretos. Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Gastão Ramos, que esteve reunido com representantes da EMS Pharma nesta semana, os benefícios da vinda desta indústria vão além da criação de empregos. “Há um profundo envolvimento dos laboratórios com a área de pesquisas. Portanto podemos esperar novos investimentos no setor, nas escolas e nas universidades. Além disso, um percentual do faturamento será aplicado em projetos de capacitação de pessoas, no desenvolvimento e na inovação”, acredita.


O economista da Universidade de Brasília (UnB) Jorge Nogueira faz ressalvas. Segundo ele, a vinda da fábrica para o Distrito Federal só trará impactos positivos se também houver, por parte do governo, outros estímulos direcionados aos setores que as abastecem. “Tem de haver uma política para aumentar os elos desta produção. Ou seja, facilitar a vinda de fornecedores de insumos e a criação de novas farmácias, por exemplo. Se não houver um planejamento que estimule essa cadeia, antes e depois da produção, os efeitos do investimento no DF serão pequenos”, diz.


Além disso, o especialista afirma que a intenção inicial da EMS Pharma de produzir e exportar também dificulta a expansão do mercado. “Corremos o risco de ter no DF uma empresa que mande toda a produção para o exterior sem olhar para o mercado local. Nesse sentido, outras empresas que poderiam se interessar em acompanhar o movimento podem preferir se instalar em outros estados, que tenham mais incentivos, como Goiás”.


Em nota, o governador Agnelo Queiroz atribuiu a vinda da fábrica ao aumento de credibilidade trazido pela própria gestão. “As empresas vão saber que aqui não serão mantidas aquelas velhas práticas que abalaram a nossa capital. Aqui, será um local bom para se investir, o que gerará benefícios para a nossa economia local.” Os incentivos oferecidos para que a nova empresa se instale na capital não foram divulgados.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TAM e Gol são as últimas em ranking mundial de segurança aérea

Portal EXAME

São Paulo - A TAM e a Gol estão entre as protagonistas de alguns dos acidentes mais graves envolvendo as grandes companhias aéreas dos últimos 30 anos. As duas empresas ocupam, respectivamente, a última e a antepenúltima posição no ranking de 2010 da Jet Airliner Crash Data Evaluation Center (Jacdec), instituição alemã que compila registros de acidentes aéreos envolvendo as 60 maiores companhias do mundo.

O ranking considera acidentes com mortes ou perda total de aeronaves desde 1980. A TAM figura na 60ª posição, a mesma de 2009, com seis acidentes com 336 mortes. Já a Gol subiu uma posição e foi para o 58º lugar. Fundada em 2001, a companhia registrou apenas um acidente grave em sua breve história, o choque de seu Boeing 737 com o jato Legacy, que deixou 154 mortes em 2006. Em nota, a companhia inclusive ressalva que o relatório conclusivo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) aponta que a Gol não foi a agente causadora do acidente.

Ter uma má colocação, portanto, não significa que as companhias brasileiras são as que registram mais acidentes ou mais mortes. A elaboração do ranking não considera as motivações dos acidentes, e leva em conta toda uma combinação de fatores, como o número total de acidentes graves nos últimos 30 anos, a data de fundação da companhia (se for uma empresa jovem com muitos acidentes pode ser mau sinal), o número de mortes e o número de anos decorridos desde o acidente mais grave.

A China Airlines, por exemplo, 59ª colocada no ranking, teve nove acidentes com 755 mortes, o maior número de mortes registrado por uma única companhia. No entanto, o acidente mais grave da empresa, que custou a vida de 262 pessoas, é mais antigo que os das brasileiras, datando de 1994.

Outras grandes companhias também apresentaram dados preocupantes, embora estejam em posições mais altas. O maior número de acidentes foi apresentado pela Russian Airlines, dona da 35ª posição. Foram 11 ocorrências e 182 mortes. A American Airlines, na 40ª posição, também apresentou uma quantidade alta de acidentes e mortes, apesar da colocação. Suas 10 ocorrências custaram a vida de nada menos que 587 pessoas, a quarta maior cifra do ranking.

Outro lado

Já as 19 primeiras colocadas do ranking não registraram um acidente grave sequer desde 1980 ou desde sua fundação, se a companhia for mais jovem. É o caso da Qantas, da Finnair, da Air New Zealand, da TAP Portugal e da Cathay Pacific Airways, as cinco primeiras colocadas. Outra boa notícia é que de todos os acidentes com mortes no ano passado, nenhum deles envolveu uma das 60 maiores companhias do mundo.

Apesar dessas cifras, o estudo do Jacdec não pode ser considerado um ranking das companhias aéreas mais seguras ou inseguras do mundo, uma vez que não existe nenhum estudo preciso nesse sentido no mundo. A ausência de padronização para os dados e a raridade de acidentes graves em relação ao número de companhias e de voos impedem a formação de um banco de dados confiável para determinar, estatisticamente, quais as companhias mais perigosas ou seguras.

Além disso, as 60 companhias aéreas que aparecem no ranking seguem os padrões internacionais de segurança. Em nota à imprensa, tanto a Gol quanto a TAM destacam que seguem os padrões de segurança estabelecido por autoridades internacionais, sendo certificadas pela IATA (Associação Internacional do Transporte Aéreo) com o IOSA (IATA Operational Safety Audit), reconhecido como padrão mundial para avaliação e gerenciamento da segurança operacional e de controle das empresas aéreas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Brics: Brasil é o segundo que mais consome farmácos

Maria Carolina Buriti - Saude Business web

O Brasil está atrás da China quando o assunto é consumo de fármacos entre os membros da economias emergente Brics, que ainda inclui Índia e China. No total, o grupo representa cerca de 13% da demanda global. O dado é da consultoria e serviços do IMS Health e foi divulgado nesta quinta-feira (20), no Simpósio "Mercado Farmacêutico Brasileiro- Tendências e Desafios", evento organizado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

De acordo com o CRF-SP, o mercado farmacêutico, assim como outros setores, tende a crescer com o aumento da perspectiva de vida do brasileiro, além do desenvolvimento de drogas com o auxílio de nanotecnologia e outras tecnologias utilizadas.

A presidente do órgão, Raquel Rizzi, lembrou o importante papel do profissional atualmente. "Os remédios serão cada vez mais eficazes para o tratamento específico da patologia e vão atingir menos o organismo do paciente". Ela ainda falou do grande desafio do acesso, pois 20% da população não consegue obter medicamentos para o tratamento.


Genéricos

Dentro da indústria farmacêutica, a grande expressão são os genéricos. Desde de 2001, US$ 18 milhões foram economizados com o medicamento alternativo e o medicamento que a princípio foi planejado para ser 35% mais barato que o produto referência, hoje já é 50%. É o que explica o vice- presidente do laboratório EMS, Valdir Eschberger, a indústria farmacêutica brasileira movimenta cerca de R$ 27 bilhões e 15% desse montante corresponde a genéricos.

Segundo o executivo, há no Brasil, 91 empresas desenvolvendo genéricos e 2904 medicamentos desse tipo. "Cerca de 90% desses medicamentos estão sendo produzidos no Brasil". Com 60% do mercado nacional de genéricos, a EMS não revela o faturamento, mas garante que, anualmente, cerca de 6% dele é destinado a P&D, fator essencial para concorrência no mercado.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Líderes ou gestores: o que é melhor para as empresas?

Roberta Yono Ebina - Adminstradores.com.br

Nos últimos anos, intensificou-se a exigência por um ambiente de trabalho saudável dentro das empresas. Vemos diversas literaturas sobre isto como "Great Place To Work" ("As 150 Melhores Empresas para se Trabalhar"), e se procurarmos este assunto em sites de busca encontraremos milhões de informações sobre a forte demanda, por ter um clima organizacional favorável em prol de ótimos resultados financeiros. O grande responsável pelo equilíbrio entre ambiente de trabalho agradável e alta performance é um só: o líder.

E o que realmente acontece no mundo corporativo?

Numa pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coaching, 84% das pessoas que trabalham nas empresas desempenham apenas 60% de seu potencial. Por quê? Qual é a relação com a liderança?
Segundo Abraham Maslow, todo ser humano almeja a realização pessoal. Ela só ocorre se a pessoa está motivada e sentir pertencente a algo importante. Vale lembrar que a motivação é intrínseca, ou seja, ninguém consegue motivar alguém, mas sim, estimular.

O papel do líder é oferecer desafios aos seus colaboradores de forma a estimular a sua motivação e, ao mesmo tempo, dar sentido aos desafios oferecidos. Fazendo isso, o líder gera um forte vínculo do colaborador com a organização tornando-o cada vez mais comprometido com os resultados a serem atingidos.

Para o verdadeiro líder, a sua realização pessoal é colocada de lado e seus colaboradores vêm em primeiro lugar. Ele lhes dá poder e, com isso, gera um ótimo clima organizacional e resultados excepcionais. Desta forma, para este líder, o crescimento na carreira, o aumento salarial, entre outros são consequências do legítimo interesse pelo colaborador. Chefes e gestores não fazem isso, e se não o fazem não conseguem a alta performance.

No Brasil, de acordo com o banco de dados da Muttare, consultoria de gestão, nos últimos cinco anos foram avaliados quase 1700 gestores. Entre os resultados, podemos destacar que, numa escala que vai até 100% de uso do estilo:

- 78,2% dos casos predominam o estilo de liderança modelador, aquele que consegue fazer com que seus colaboradores façam suas tarefas da mesma forma como ele faria, não aceitando formas diferentes de execução. Se não consegue convencer o colaborador a fazer do seu jeito, torna-se autoritário.

- 66,8% dos gestores predominam o estilo afiliativo, aquele que, com a justificativa de manter um clima agradável em sua área, evita o conflito a todo custo. Ele coloca "panos quentes" em situações em que demandariam um posicionamento, e como "protege" os seus colaboradores de pessoas ou situações "ruins", sua equipe tem grande dificuldade de crescer na organização.

Com estes resultados, podemos afirmar que o modelador cria clones evitando a inovação e o afiliativo cria "aleijados" que não pensam por si. Os dois combinados fazem um grande estrago nas organizações. Estes estilos não agem com foco na visão da empresa nem de acordo com os valores dela e sim por interesses próprios. Colocam a si em primeiro lugar.

Desta forma, o que você gostaria de ter em sua empresa: gestores ou líderes?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

DSM compra a Martek Biosciences por mais de US$ 1 bi

Processo de aquisição deve ser concluído em 2011. Juntas, as companhias lideram o mercado de ingredientes funcionais
A européia DSM anunciou a compra da norte-americana Martek Biosciences no valor total de US$ 1,087 bilhão. A aquisição das ações deve durar até o primeiro semestre de 2011.

A DSM atua no desenvolvimento de ingredientes funcionais para a indústria de alimentos e bebidas, além de fabricante de suplementos nutricionais. Junto com a Martek, investirá no mercado de insumos com ácidos graxos polissaturados, como o Omega-3 DHA e o Omega-6 ARA, comprovadamente benéficos para a saúde humana.

De acordo com a companhia, a aquisição fortalece a presença da DSM no continente americano e expande a plataforma tecnológica para estudos sobre algas e outras fermentações microbianas. Além de da oportunidade de ampliação do portfólio de biotecnologia para produtos nutricionais e não-nutricionais.

Para o CEO da DSM, Feike Sijbesma, a aquisição deve contribuir um crescimento ainda maior da marca. "A liderança da Martek no mercado de ingredientes saudáveis e naturais e na tecnologia de algas vai impulsionar o crescimento dos nossos negócios no setor de alimentos. Nós levaremos a Martek para um outro patamar ", disse em comunicado.

As companhias já são parcerias de longa data, pois a DSM fornece a matéria-prima para os produtos com ácido graxo do Omega-6 da Martek.