Assist Travel

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

AstraZeneca vai cortar 1150 postos de trabalho nos EUA

Por Dikajob A AstraZeneca anunciou quarta-feira que vai cortar cerca de 1150 postos de trabalho na sua equipa de vendas nos EUA, como parte de um programa de reestruturação que tem em curso. "Estas são decisões difíceis que causam impacto em funcionários com valor. No entanto, as mudanças que estamos a fazer vão ajudar-nos a produzir melhores resultados para os nossos negócios", comentou Rich Fante, presidente da AstraZeneca nos EUA, avança o site FirstWord. Os cortes representam cerca de 24% da força de vendas da farmacêutica no país. A AstraZeneca referiu que o impacto das mudanças vai variar geograficamente e por equipas de vendas, mas os funcionários terão a "opção de se auto-identificar para potencialmente deixar a empresa", Todas as decisões serão finalizadas no início de Fevereiro de 2012. A AstraZeneca indicou que os lay-offs vão resultar num "custo de reestruturação discreto" estimado entre 50 milhões e 100 milhões de dólares, que será incluído no quarto trimestre deste ano.

Anvisa divulga novo sistema para rastrear remédios

Por Agência Estado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje as novas diretrizes do sistema para rastrear medicamentos no País. O formato apresentado atende todas as reivindicações da indústria. Em vez do uso de um polêmico selo, produzido pela Casa da Moeda, o acompanhamento será feito com a adoção de um código dimensional nas embalagens dos remédios.

O rastreamento permite acompanhar a trajetória do medicamento desde a sua produção até a compra pelo consumidor. Considerada uma ferramenta importante para evitar o roubo e falsificação de remédios, essa antiga reivindicação da indústria teve sua tecnologia definida em outubro do ano passado pela Anvisa.

Duramente criticado pelo setor produtivo, o sistema previa a adoção de uma tecnologia mista, que associava o selo e um código bidimensional. Depois de cinco meses de embate, a Anvisa, atendendo a uma determinação do governo, foi obrigada a recuar. O uso do sistema foi suspenso até que um grupo de trabalho determinasse o formato ideal.

Com mais de seis meses de atraso, a Anvisa apresentou hoje as novas diretrizes. O documento informa que apenas embalagens secundárias (as caixas onde estão contidos os comprimidos e a bula) devem conter mecanismos de segurança - o sistema bidimensional, defendido pelas empresas. Embalagens múltiplas, como as que são usadas em hospitais, terão uma sistema próprio, ainda a ser definido.

Apesar do atraso, empresas farmacêuticas comemoraram o novo formato. "Ele é muito efetivo e infinitamente mais barato do que a proposta anterior", disse o vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo, Nelson Mussolini. Ele acredita que algumas empresas já dispõem da tecnologia que será exigida da Anvisa, o que pode tornar mais rápida a implantação do sistema.

A lei criando o rastreamento, de 2009, previa a criação de um sistema de identificação dos remédios, mas não definia a tecnologia a ser usada. Quando foi editada, a regra fixava um prazo de três anos para que indústrias colocassem em prática o novo sistema.

"Faltam dois meses para que esse tempo se esgote. Nenhuma tecnologia pode ser implantada tão rapidamente", afirma o presidente executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antonio Britto. Ele acredita que esse prazo será reconsiderado. "O mais importante é que um sistema eficaz, de fácil aplicação e usado em alguns países passará a ser usado", completou Britto.