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domingo, 19 de dezembro de 2010

Emprego: de onde vem tanto crescimento?

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Segundo os dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), a taxa de desocupação, no conjunto das regiões metropolitanas investigadas, foi de 5,7% em novembro de 2010. Tal taxa apresentou queda de 0,4 ponto percentual na passagem de outubro para novembro. Já na comparação com o mês de novembro de 2009, a taxa de desocupação apresentou redução de 1,7 p.p. No acumulado no ano, a taxa manteve queda constante de 1,3 p.p. entre os meses de janeiro e novembro de 2010 frente ao mesmo período do ano anterior.

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Em novembro, a população economicamente ativa (PEA) foi estimada em 41,5 milhões de pessoas, o que representa crescimento de 0,1% em relação ao mês de outubro. A região metropolitana de Belo Horizonte (0,4%) foi a que registrou maior incremento na PEA na passagem de outubro para novembro ao passo que a região de Recife e São Paulo mantiveram-se constante nesse mesmo período.

Já a população ocupada (PO) foi estimada em 22,3 milhões de pessoas, o que indica crescimento de 0,2% na passagem de outubro para novembro. Contribuíram para tal crescimento as regiões metropolitanas de Rio de Janeiro e Salvador, que registraram crescimento da população ocupada de 1,6% e 0,5%, respectivamente.

A população desocupada, por sua vez, registrou queda de 5,9% em relação ao mês anterior. Contribuíram significativamente para tal queda as regiões metropolitanas de Rio de Janeiro (12,2%), São Paulo (6,6%) e Salvador (6,3%). Por outro lado, Recife destacou-se positivamente com crescimento de (4,5%).

Posição na Ocupação. No mês de novembro, os 22,398 milhões de ocupados distribuíram-se majoritariamente em trabalhadores com carteira assinada (10,4 milhões), trabalhadores por conta própria (4 milhões) e empregados sem carteira assinada (4 milhões). Na comparação mensal, o crescimento de 0,2% da população ocupada em novembro foi influenciado pelo aumento de 2,9% trabalhadoras não remuneradas. Por outro lado, empregadas sem carteira de trabalho assinada e empregadoras, obtiveram queda de (3,3%), (1,0%) respectivamente. No acumulado entre janeiro e novembro de 2010, os empregados com carteira assinada apresentaram o maior incremento (6,7%). Apresentaram também crescimento os empregadores (2,5%) e os trabalhadores por conta própria (1,7%).

Setores. Setorialmente, apresentaram desempenho mais expressivo na passagem de outubro para novembro os seguintes segmentos: Comércio e reparação de veículos (1,9%) e outros serviços com (0,9%). Por sua vez, os setores de outras atividades e Serviços domésticos apresentaram queda de 14,0% e 1,9%, respectivamente. Na comparação entre novembro de 2010 e novembro de 2009, os destaques foram os crescimentos de Administração pública (7,4%), Serviços (6,7%) e Intermediação financeira (4,2%). Apenas os setores de Outras atividades e serviços domésticos apresentaram queda, (13,3%) e (4,6%) respectivamente. No acumulado no ano, as variações mais significativas vieram de outras atividades (7,8%), construção (6,5%) e intermediação financeira (4,5%).

Rendimento Médio Real. O rendimento médio real dos trabalhadores, considerando as seis regiões metropolitanas (R$ 1516,70) apresentou recuo de 0,8% em relação ao mês de outubro e alta de 5,7% frente a novembro do ano passado. O crescimento em relação ao mês de novembro foi impulsionado pela alta do rendimento na região de Porto Alegre (0,6%), enquanto todas as outras cinco regiões obtiveram queda. Frente a novembro do ano passado, todas as regiões tiveram alta: Recife (25,9%), Rio de Janeiro (14,6%), Salvador (9,6%), Porto Alegre (9,0%), Belo Horizonte (6,8%) e São Paulo (2,1%).