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domingo, 14 de junho de 2009

BATALHAS OU GUERRAS: A ESCOLHA É SUA!

Todos nós, de uma maneira ou de outra, buscamos diariamente, na literatura, na universidade ou nos profissionais com os quais já convivemos, referencias para balizar o nosso estilo de gestão. E muitas vezes nos referenciamos em outra fonte inesgotável de exemplos: o esporte.
Este espetáculo fantástico e essencialmente humano, claramente nos mostra situações em que podemos basear e referendar a maneira pela qual gerimos nossas equipes.
Recentemente, programa esportivo, fez uma homenagem aos quinze anos da nossa conquista do tetracampeonato de futebol, mostrando imagens dos bastidores da campanha vitoriosa.
Foram exibidos depoimentos, lances de jogos, vestiários e contados detalhes que foram muito importante para o resultado de sucesso obtido por aquela equipe. A começar pelo momento em que o comandante pensou em jogar a toalha, passando pela entrada de mãos dadas em campo e chegando ao pênalti batido para fora pelo Roberto Baggio, nada fora esquecido. Nós podemos tirar várias lições daquela competição. Lições que podem ser bastante úteis no dia-a-dia da gestão de equipes, independente do tipo de organização para a qual prestamos nossos serviços.
O grupo de jogadores convocados para a copa do mundo não era o melhor elenco que já havíamos levado. Só para se ter uma idéia tinha como base vários atletas oriundos do fiasco da copa anterior. Além disto, existiam outras seleções praticando um futebol melhor do que a nossa. Isto é um fato! Então o que fez deste grupo o vencedor daquela copa?
Os bastidores revelados é que nos respondem de forma bastante simples e direta esta questão: O diferencial foi a equipe, não a de jogadores e sim a de pessoas!
Contextualizando estes fatos com o mundo dos negócios, ou seja, levando-os para dentro das empresas, é fácil nos lembrarmos de algumas situações nas quais nós tínhamos os melhores especialistas, grande conhecimento técnico e a concorrência, com menos recursos, foi lá e nos engoliu. É fácil lembrarmos também, de outras tantas vezes em que a situação se inverteu, não tínhamos os melhores, não dispúnhamos de grandes recursos, técnicos ou financeiros, e o resultado foi fantástico!
E este resultado fantástico foi o que aconteceu com a nossa seleção nos Estados Unidos. Como os jogadores gostam de falar “o grupo se fechou” e fez um pacto psicológico pela vitória, pelo sucesso e superou suas dificuldades. Campeões!
Bom, tudo legal, bonito e maravilhoso, mas e daí? E daí é que podemos nos perguntar porque isto não acontece sempre? Porque excelentes times perdem campeonatos e porque “diabos” é tão difícil conseguirmos formar, sempre, uma equipe na nossa empresa?
Temos muitas variáveis que influenciam neste resultado, mas hoje eu quero falar de uma extremamente importante que é o papel da liderança. Os líderes podem provocar verdadeiras revoluções em suas empresas, como também podem, com suas falhas, provocar muitos efeitos colaterais, tais como, a saída de diversos talentos.
Alguns dos problemas mais comuns causados pelas falhas da liderança são: tratar os diferentes de forma igual, privilegiar os “puxadores de saco” e achar que se tem uma receita de bolo que poderá ser usada em todas as situações.
Muitas vezes, nos balizamos, enquanto líderes, somente pelas questões técnicas para organizar uma equipe ou escolhemos e premiamos nossos “pupilos” pelo simples fato deles falarem o que gostamos de ouvir.
Só que a única coisa que conseguimos com isto é emitir uma clara mensagem para os outros membros do time: ou falam o que quero ou serão esquecidos.
Esta conduta gera uma desconfiança total e mina qualquer possibilidade de união, de formação de uma equipe. Dependendo da forma como você trabalha o máximo que conseguirá será a formação de um grupo.
O aspecto psicológico é fundamental na gestão de uma equipe, descobrir o que move as pessoas, o que cada uma delas valoriza, as experiências pessoais que já viveram, se tornam indispensáveis para se ter o verdadeiro perfil do seu time.
Prestar atenção nisto é fundamental! Só para se ter uma idéia a seleção de 94 tinha muitas coisas em comum. Tinha sinergia e um objetivo: a conquista do título. Além disto, uma música os unia: “Amigos para Sempre”. Só que também existiam os opostos: Romário e Dunga; veteranos e novatos: Ricardo Rocha e Ronaldinho, entre tantos outros exemplos. Mas nada disso pesou, as diferenças se tornaram aliadas do time, foram motivos a mais para a determinação e vontade de cada um dos jogadores...
E depois de relembramos tudo isto, gols e comemorações do tetra, uma pergunta importante se faz necessária: como está sua equipe?
Antes de responder lembre-se: Grupos vencem batalhas, mas somente EQUIPES vencem guerras!!!
Todos nós somos responsáveis pelas situações que vivemos. A escolha é sua!

Hypermarcas separa marketing e produção

Valor Economico

SÃO PAULO - A Hypermarcas, empresa de bens de consumo, pretende promover uma reestruturação societária para separar as suas atividades comercial, de marketing e distribuição, das unidades fabris. A medida, segundo informou a empresa em comunicado, segue tendência mundial do setor.

Pela operação, a Hypermarcas S.A., listada em bolsa, transferirá seus ativos industriais para a subsidiária integral Cosmed (atual nome da Niasi, adquirida no ano passado). O redesenho não trará mudança para os atuais acionistas da Hypermarcas.

Para o dia a dia da companhia, a reestruturação abrirá a possibilidade de as fábricas, que hoje possuem capacidade ociosa, atenderem a solicitações de outras empresas, o que poderá trazer aumento de produtividade e ganhos de escala. A intenção da companhia é ter ganhos de gestão, focando os segmentos comercial e de marketing.

A separação das atividades deverá ser aprovada pelos acionistas em assembleia marcada para 30 de junho. No início do mês, a empresa também informou ao mercado que contratou assessores financeiros para estudar uma eventual oferta pública de ações.