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terça-feira, 26 de maio de 2009

Mercado de genéricos deve dobrar até 2011

Gazeta Mercantil

São Paulo, 26 de Maio de 2009 - A participação dos genéricos no mercado brasileiro de medicamentos deverá dobrar até 2011, estima o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), Odnir Finotti. Hoje, a categoria responde por 18% do mercado farmacêutico. No acumulado dos últimos 12 meses até março, o setor movimentou US$ 2 bilhões em vendas.

"O segmento se converteu no motor do crescimento da indústria farmacêutica", disse Finotti, destacando que as vendas dos genéricos crescem em patamares superiores aos da indústria de medicamentos. De acordo com Finotti, este salto na participação dos genéricos no mercado, até 2011, acontecerá mediante a finalização do período de patente de medicamentos de largo consumo como o Liptor, para controle de colesterol.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Morre "o pai do Viagra" aos 92 anos

BBC

Trabalho de cientista venceu um prêmio Nobel e incentivou a criação do medicamento.

Robert Furchgott, um dos principais cientistas americanos cujo trabalho ajudou no desenvolvimento da droga contra a impotência Viagra morreu em Seattle aos 92 anos de idade. Ele recebeu um prêmio Nobel em 1998 por sua pesquisa no campo da fisiologia.
O estudo se concentrava em gases, em especial o óxido nítrico que descobriu ser um importante regulador do sistema cardiovascular.

Furchgott concluiu que o gás alarga os vasos sanguíneos do corpo, ajuda a pressão e o fluxo do sangue.
A pesquisa forneceu a base teórica para a criação do medicamento Viagra.

Nascido na Carolina do Sul, o cientista mostrou desde cedo um interesse por pássaros e conchas.
Formado em química, ele fez um doutorado em bioquímica. Antes de se mudar para a Califórnia nos anos 50, lecionou em Washington.

domingo, 24 de maio de 2009

Ser Contemporâneo das Mudanças é Dose!

(OS MALDITOS MUTANTES E A TEORIA DO DESAPRENDER)

Recentemente, fiz uma viagem na qual reencontrei um velho amigo e a nossa conversa me fez refletir sobre o processo histórico de mudanças pelas quais a sociedade humana tem passado e na velocidade em que estas transformações são implementadas ou absorvidas pelas pessoas.

Há muito tempo atrás, uma mudança para ser disseminada em toda a sociedade demorava em torno de duzentos e cinqüenta anos. Isto mesmo, duzentos e cinqüenta anos! Este “gap” vem só diminuindo ao longo dos anos. Chegou a cinqüenta anos e hoje em dia, se acredita que o tempo médio para uma mudança ou uma invenção se generalizar é de cinco anos.

Só para citar alguns exemplos recentes e reais desta dinâmica, digo a vocês que eu já assisti televisão em branco e preto; já tive um “tijorola” daqueles do último tipo, já possui uma bela coleção de “long plays” e fui tão jovem, sintético e monossilábico, que, para mim, tudo que era bom se resumia em uma palavra: “massa”!(E para aqueles apressadinhos que já estão me chamando de dinossauro, lembro que não sou tão velho assim, ainda não cheguei a casa dos quarenta anos.)

Mudanças e, principalmente, seus dinamismos interferem diretamente na nossa vida pessoal e profissional, bem como na vida das empresas e de seus produtos. A obsolescência programada, com um produto de ciclo de vida cada vez menor, é um dos novos desafios para o qual temos de estar preparados, nestes dias mutantes e infernais.

Nós, enquanto consumidores, também sofremos com esta realidade, tentando, desesperadamente, acompanhar as inovações dos nossos artigos de consumo preferidos. Isto muda a nossa conduta drasticamente, somos bombardeados por todos os nosso lados: como pessoa, como consumidor, como cidadão e como profissional. E o pior é que em um futuro imediato isto tudo tende a se intensificar.

É este aspecto que eu gostaria de abordar neste despretensioso e bem-humorado artigo: a “contemporaneidade” de uma sociedade em relação às mudanças, é aí que eu gostaria de dar uma colaboração: Quem de nós nunca passou por um processo de mudança na vida? Seja pessoal ou profissional? Uma separação, uma fusão de empresas ou uma simples mudança de setor?

Pois vamos lá: o que acontece é que sofremos por antecedência diversas vezes, pra não dizer em todas. Noites e noites sem dormir...“bebendo álcool e fumando sem parar”... (com coisa que isto muda alguma coisa!).

Achamos, logo após as mudanças, que do outro jeito era bem melhor, e temos boas explicações pra justificarmos nosso pensamento: desde a melancólica “eu era tão feliz e não sabia”, até dizer que: estes caras não sabem de nada, ficam atrás de suas mesas e se acham no direito de mudar nosso jeito de trabalhar! Temos uma forte tendência a ser assim e não é porque somos simplesmente resistentes, a verdade é que o ser humano e a natureza, em geral, buscam o equilíbrio. E para nós, o equilíbrio está intimamente ligado, ao “não-movimento” e a estabilidade.

Nós, praticamente, só conhecemos este tipo de situação. Não levamos em consideração outra possibilidade de enfrentamento desta realidade e quase ninguém tem um plano “B”. Mas, sinto-lhes informar, meus caros amigos, que a situação é crítica e que a única certeza que podemos ter nestes tempos inglórios e cruéis, é a de que a mudança é e será nossa companheira fiel por muitos e muitos anos, amém!

Compartilho agora com vocês algumas das frases ditas pelo meu amigo, naquela referida conversa do início deste artigo e que muito me marcou. Ao falarmos sobre as mudanças ele disparou: “Droga, não é possível, diante disto estamos todos perdidos!” E ele foi mais longe ainda: “...Mas não podemos nos conformar com isto, não podemos nos tornar mutantes. Um diabo de um cyborg qualquer!”.

Afora a brincadeira, frente a esta situação e a este cenário acredito que temos duas opções sobre como será nossa conduta presente e futura: uma é reagir a isto tudo, tentando frear este carro desgovernado e; a outra, é tentar assumir a sua direção. A opção é sua, ou melhor, é nossa!

Mas o que eu vejo é que nadar contra a maré, também neste caso, só nos trará um desgaste monstruoso e cruel. Tentar frear este carro ou fingir que nada muda a nosso redor é suicídio profissional.

Temos é que assumir a direção das nossas vidas, conviver com estas tais mudanças e suas velocidades supersônicas, nos tornarmos mutantes e, acima de tudo, desenvolvermos uma nova competência. Uma competência que será imprescindível para todos nós num futuro bem próximo: a capacidade de desaprendermos. E devemos fazer isto rapidamente, porque ser contemporâneo de uma mudança é dose!

Sejamos mutantes, acima de tudo humanos, mas mutantes!