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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Líder: confira os problemas de só se preocupar em obedecer a diretoria

Infomoney

No mundo corporativo, há diversos tipos de gestores. Um deles é aquele que delega o trabalho para a sua equipe sem se importar com as condições que ela dispõe para realizar o serviço no prazo estipulado, repassando apenas as ordens da diretoria. Por ter atitudes como esta, ele pode ganhar a inimizade da equipe.

"Um gestor de área consegue resultados através de sua equipe", destaca o consultor do IDORT-SP, Antônio de Jesus Limão. Por isso, ele não deve só se preocupar em obedecer a diretoria!

"Ele conseguiu seu cargo por ter competência técnica, mas, se não tem competência humana para lidar com os seus liderados, logo um dos seus comportamentos mais comuns pode ser delegar tarefas sem respeitar as opiniões de sua equipe", completa.

Consequências

Uma das consequências para esse tipo de líder é que ele pode acabar malvisto pela equipe. E de que adianta ter os diretores da empresa de seu lado, se aquelas pessoas que trabalham diretamente com você não o admiram ou estão contra você?

O consultor ressalta que esse tipo de líder tende a perder o respeito da equipe. "Dessa forma, pessoas competentes não vão querer trabalhar com ele".

Na opinião de A.J. Limão, para perder esse estigma, o gestor precisa aprender técnicas para se comunicar melhor com a equipe. Além disso, deve investir em coaching. Afinal, não são somente aspectos técnicos que fazem a diferença em uma liderança, mas os comportamentais, também! E o coaching ajuda no autoconhecimento.

Carreira

O consultor ainda alerta que esse tipo de líder tem uma carreira apagada na empresa. Isso porque não existe um ânimo por parte dos liderados em atuar ao lado dele. Assim, ele acaba sendo ofuscado por outros líderes. "A tendência é de que esse profissional perca espaço", disse A.J. Limão.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Brasil entra na lista dos 'top cinco' da GE

G1

O mercado brasileiro vem ganhando cada vez mais importância para a empresa norte-americana General Electric. Pela primeira vez, o Brasil sai do âmbito das dez maiores operações da GE e passa a ser classificado entre as "top 5". A classificação foi anunciada pelo vice-presidente do conselho da GE mundial, John Rice, que esteve em visita de dois dias ao país.

"Em termos de escala, tamanho do mercado, potencial, o Brasil está no topo da nossa lista, com certeza", afirmou Rice. Com US$ 3,3 bilhões de faturamento em 2008, a GE Brasil toma a frente inclusive de outros emergentes, como a Índia e a China.

Na opinião do executivo, há poucos países que, como o Brasil, aliam estabilidade financeira e política com recursos naturais e fortes perspectivas de crescimento. "Queremos estar onde há potencial", enfatizou.

A clara movimentação da companhia em direção aos países emergentes tem se demonstrado nas frequentes visitas dos executivos da GE ao Brasil e seus consecutivos anúncios de investimentos no país.

Expansão

John Rice, que cuida das plataformas de Saúde, Aviação, Transporte e Soluções de Empresas da companhia global, também sinalizou intenções de expandir as demais áreas de sua atuação. Além disso, ele afirma que o braço de energia deve gerar mais acordos e investimentos no Brasil.

Segundo Alexandre Alfredo, diretor de relações institucionais para América Latina da GE, o grupo tem interesse em ampliar a matriz energética brasileira e está preparando, inclusive, uma participação no 1º Leilão de Energia Eólica, previsto para novembro.

A curta estadia de Rice, que terminou na terça-feira, deve gerar também maior aproximação com a Petrobras, além de novas conversações sobre investimentos em energias renováveis. "Nosso trabalho sempre se volta para o longo prazo e queremos participar do desenvolvimento de múltiplos tipos de combustíveis", afirmou o executivo.

O grupo mundial busca um novo posicionamento para alavancar os resultados. No primeiro trimestre deste ano, os lucros com operações continuadas da General Electric sofreram recuo de 35%, frente ao mesmo período do ano passado, para US$ 2,8 bilhões.

Das quatro frentes de atuação, a de Tecnologia de Infraestrutura cresceu 6%, enquanto a de Infraestrutura de Energia, 19%. Na direção oposta, ficaram a área Financeira, com retração de 58%, e a NBC Universal, que caiu 45%.