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sábado, 12 de dezembro de 2009

Hypermarcas Quer Novas Aquisições e Mira Mercado Local

Valor Online

Após fechar hoje a compra da Neo Química e chegar à quinta aquisição no ano, a Hypermarcas diz que ainda tem fôlego para seguir as compras de concorrentes, além de crescer organicamente. Segundo o presidente-executivo da companhia, Claudio Bergamo, o foco continua sendo o mercado doméstico e aquisições no exterior não estão no radar.

Em meio às transformações da economia, o Brasil está assistindo ao surgimento de grandes grupos nacionais e a Hypermarcas não quer ficar fora desse processo, disse o executivo durante entrevista à imprensa nesta segunda-feira. " O Brasil está mudando. O mundo está vindo para cá " , disse Bergamo, destacando também que a inserção no mercado global exige das empresas daqui maior escala para enfrentar a concorrência.

Mesmo com os R$ 2 bilhões previstos para as aquisições deste ano, o que inclui as fabricantes dos preservativos Jontex e Olla, o grupo ainda tem R$ 500 milhões em caixa para o plano de expansão. Além disso, a companhia já iniciou conversas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para incrementar o montante.

Obviamente, Bergamo preferiu não detalhar hoje quais serão os próximos alvos de aquisição do grupo, mas garantiu que a Hypermarcas seguirá investindo nos setores que crescem acima da média, o que explica a aposta na Neo Química, que atua no mercado de medicamentos genéricos. Com a compra, a empresa passa a defender a quarta posição entre os maiores laboratórios no país.

Na operação, a companhia teve que desbancar a gigante Pfizer, que já negociava com o laboratório. Segundo Bergamo, o fato de ter colocado na mesa de negociação uma participação na Hypermarcas acabou determinando o rumo favorável da transação. Assim, estratégias parecidas não são descartadas para as próximas operações.

Durante apresentação do negócio, o executivo informou que os controladores da Neo Química - que terão 7,3% do capital da Hypermarcas - terão uma participação ativa nos negócios de medicamentos do grupo, trazendo o chamado " know how " à companhia.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hypermarcas compra Neo Química e ações sobem

Reuters/Brasil Online

A Hypermarcas anunciou nesta segunda-feira a compra da Neo Química por um valor estimado em cerca de 1,3 bilhão de reais, criando o terceiro maior laboratório de capital brasileiro e o quarto maior em operação no país.

"A Hypermarcas pagará 687 milhões de reais em três parcelas anuais aos atuais controladores da Neo Química, que também receberão 17,5 milhões de ações ordinárias a serem emitidas pela companhia", disse.

"Ao final da transação, os controladores da Neo Química deterão 7,3 por cento do capital total da Hypermarcas e participarão do bloco de controle da empresa."

As ações da Hypermarcas avançavam 2,64 por cento às 11h57, para 39,98 reais, tendo atingido valorização máxima de 5 por cento até esse horário. No ano até a última sexta-feira, os papéis quase triplicaram de valor.

Após a aquisição, o setor de medicamentos deve representar 40 por cento do faturamento total da Hypermarcas, acrescentou a companhia.

"Completamos cinco aquisições no ano, com valor total de cerca de 2 bilhões de reais, em linha com a estratégia anunciada durante a oferta pública de ações em julho", afirmou em comunicado o presidente-executivo da Hypermarcas, Claudio Bergamo.

Em julho, a Hypermarcas levantou cerca de 550 milhões de reais por meio de uma oferta primária de ações.

NEGÓCIO COMPLEMENTAR
A compra da Neo Química complementa o portfólio de produtos da unidade de negócios Farma da Hypermarcas, com medicamentos genéricos.
A Neo Química foi criada em 1959, e a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) anualizado para 2009 é de 95 milhões de reais, com faturamento bruto de 380 milhões de reais.
A empresa -que tem sede em Anápolis (GO)- inaugurou uma nova fábrica neste ano que a permitiu ingressar no mercado de injetáveis em frasco ampola. A companhia exporta para América Latina e África desde 2003 e mantém planos de expandir operações na Ásia e Europa até 2010.
Neste ano, antes da aquisição da Neo Química, a Hypermarcas comprou a fabricante de preservativos Inal, que comercializa marcas como a Olla, por 212,6 milhões de reais. Além disso, a empresa já havia fechado acordo para comprar a Pom Pom por 300 milhões de reais, além de outros negócios de menor valor.
A Hypermarcas, fundada em 2000, consolida algumas das principais marcas de diversos setores do mercado de consumo, como Assolan, Monange, Paixão, Risqué, Lucretin, Benegrip, Apracur, Doril, Lisador, Engov, Gelol, Zero-Cal, Bozzano e Cenoura & Bronze.
O grupo brasileiro já vinha apontando a possibilidade de novas aquisições, buscando ampliar seus negócios para concorrer com gigantes internacionais como Unilever e Procter & Gamble.
Há alguns meses, a imprensa noticiou que a Pfizer, maior fabricante de medicamentos do mundo, estava em negociação para comprar a Neo Química por cerca de 1 bilhão de reais, mas o negócio acabou não acontecendo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

EMS deve investir R$ 600 milhões em 2010

por Saúde Business Web

A ideia do laboratório é que cerca de R$ 150 milhões do montante anunciado sejam destinados a inovação
O laboratório farmacêutico EMS anunciou previsão de investimento de R$ 600 milhões em 2010. Os recursos devem ser aplicados na expansão da companhia em todo país e, sobretudo, em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, a área de Marketing também deve ser contemplada.

A ideia do laboratório é que cerca de R$ 150 milhões do montante anunciado sejam destinados a inovação.

Para este ano, a empresa projeta um crescimento de vendas de 25%, podendo atingir R$ 2,5 bilhões em receita.

Há cerca de seis meses, a EMS conseguiu um financiamento de R$ 120 milhões do BNDES para desenvolver novos medicamentos genéricos e uma nova plataforma para liberação controlada de princípios ativos dos medicamentos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Takeda quer entrar nos mercados indiano, brasileiro e russo

DIDASKO

A japonesa Takeda, maior farmacêutica asiática, pretende entrar no mercado indiano para aumentar as vendas, visto que o seu produto mais famoso, o Actos®, destinado a diabéticos, está prestes a perder a protecção da patente, avança o jornal económico OJE.

Segundo a agência Bloomberg, a farmacêutica contratou Shankar Suryanarayanan, um executivo norte-americano, para conduzir a análise sobre o mercado indiano, adiantou o porta-voz da Takeda.

A empresa quer também expandir o seu negócio para o Brasil, onde estuda a compra de uma companhia de genéricos, e para a Rússia.

sábado, 28 de novembro de 2009

Seja seu próprio headhunter e planeje 2010

Por Renato Grinberg - www.administradores.com.br


Sabemos que as empresas aproveitam o final do ano para realizarem o balanço fiscal. Por isso, aproveito a oportunidade e faço a seguinte provocação aos profissionais: que tal fazer um balanço da carreira? Nesse sentido, pontos como sua posição dentro do organograma da empresa e atividades exercidas no cotidiano devem ser avaliadas.

Conhecer o cenário atual de sua carreira é o primeiro passo para um bom planejamento de 2010. Levante os pontos que lhe agradam e os que lhe desmotivam. Desse modo, a tarefa de traçar os objetivos a serem alcançados será mais fácil. Para obter resultados expressivos, trabalhe na elaboração de metas tangíveis e as escreva como forma de concretizar suas idéias. Alguns estudos comprovam que esse ato aumenta nossas chances de realização.

Com o panorama geral do seu desenvolvimento profissional em mãos, chega a hora de definir as estratégias e os caminhos que irá percorrer para alcançar suas metas. Entre as ações mais freqüentes estão o ingresso em cursos de idioma, viagens de intercâmbio e volta aos estudos.

Para uma nova visão de como se preparar para o crescimento profissional, precisamos assumir a postura de gestores quando pensamos em nossas carreiras. Imagine-se na posição de um verdadeiro Headhunter e veja o que deve ser acrescentado ao currículo para que possa ocupar a vaga dos seus sonhos. Depois disso, inverta os papéis e pense que está conversando com o especialista em recrutamento para a seguinte tarefa: descrever as habilidades listadas no currículo de maneira segura e convincente.

Por último, faça um estudo sobre os fatores externos que irão impactar a sua carreira em 2010, como o desenvolvimento econômico esperado e as projeções da área em que deseja atuar. Essa etapa do planejamento é importante para que você tenha condições de alinhar aquilo que julga necessário fazer com aquilo que o mercado espera.

Os períodos finais de um ciclo podem ser encarados como aqueles que antecedem uma nova fase. Por isso, ao invés de deixar para pensar nas decisões que irá tomar em 2010 somente em janeiro, aproveite os últimos dias desse ano e trace os caminhos que irão fazer a sua carreira decolar durante os próximos 12 meses.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ZAMBON JÁ DISPONIBILIZA BULAS ESPECIAIS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Consumidor já tem acesso aos novos serviços

O Zambon Laboratórios Farmacêuticos inicia projeto de adequação de bulas e contempla acesso aos deficientes visuais. A novidade, que já está disponível, possibilita ao paciente optar pelo formato que melhor atenda suas necessidades: bula em áudio ou visualização de texto em fonte ampliada (Verdana 24). O projeto desenvolvido pelo Zambon atende a Resolução RDC 47/09, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A norma regulamenta que os laboratórios disponibilizem gratuitamente bulas de medicamentos em formato especial.
No site do Laboratório (www.zambon.com.br), o consumidor poderá encontrar as versões originais e adaptadas das bulas e também os arquivos em áudio. O SAC da companhia oferece a opção de leitura das bulas pelo telefone, além da possibilidade de encaminhar diferentes tipos de arquivos por correio. As bulas em Braille fazem parte do projeto e estarão disponíveis, após a aprovação da Anvisa, no formato exigido pela RDC 47/09.

domingo, 22 de novembro de 2009

Como Evitar Erros ao Negociar – Última Parte!

Recentemente, publiquei dois artigos sobre negociação, falando sobre dicas para se aperfeiçoar o seu “processo negociador”. Quando conclui o primeiro artigo, confesso que não pensava em continuar discorrendo sobre esta mesma linha de raciocínio, mas a repercussão foi tamanha e os pedidos de mais dicas também, que aqui estou eu escrevendo um terceiro artigo, que agora posso chamar: da série! Caramba!
Então vamos começar, definindo o que é negociação? Segundo o dicionário Michaelis, negociar significa “fazer negócio, comerciar, comprar ou vender. Promover o andamento ou a conclusão de. Ajustar, contratar.” E, normalmente, entende-se negociação como um processo de discussão entre dois ou mais lados, cada um deles buscando atingir um determinado objetivo.
Infelizmente, este processo, digamos, rotineiro, faz com que várias pessoas se sintam angustiadas, tensas e temerosas. Ainda segundo o Michaelis, medo é: “a perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente. Apreensão. Receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável”. Claro que negociar pode despertar estes sentimentos em você, mas acalme-se e saiba que este jogo pode ser vencido e ao invés de sofrer com uma negociação você pode se sentir extremamente envolvido e apaixonado por ela e se tornar um negociador bem preparado.
Sugiro que leia atentamente os pontos que vou abordar abaixo e complemente a leitura com os outros dois artigos que escrevi sobre este assunto, além de livros interessantes que temos no mercado e, óbvio, que pratique muito!
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Ouça muuuuito!!!
Já vai longe o tempo em que se acreditava que numa negociação ou processo de vendas, “vence” quem fala mais. Portanto, entenda, definitivamente, que um segredo importante é fazer perguntas que te levem a conhecer as necessidades do seu interlocutor. Faça perguntas e depois escute. Geralmente, o outro lado vai lhe falar tudo o que você precisa saber (desde que você o deixe falar e que ouça atentamente). Aliás, muitos conflitos poderiam ser resolvidos se os negociadores ouvissem melhor. Talvez o maior problema das empresas seja que todo o treinamento está baseado em por argumentos na boca do vendedor e nunca em ensiná-los a ouvir, verdadeiramente, genuinamente, com interesse! Já notou como, na maioria das vezes, enquanto o nosso interlocutor está falando alguma coisa você já está pensando em qual vai ser o seu próximo argumento, sua próxima fala? O máximo que você faz é escutar as primeiras palavras que ele disse, pra você já é o suficiente!
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Treino é treino e jogo é jogo! Mas sem treino não tem jogo...
Nunca vá para uma negociação sem um objetivo claro e sem fazer sua lição de casa. É preciso ser autoconfiante, ter pensamento positivo, mas isto não pode ser desculpa pra você não se planejar! Por mais que sua mãe tenha dito, você não é tão bom assim! Ou pode ser ainda mais fantástico, se assim preferir! Na pré-visita é que você pensa e testa as hipóteses de sua negociação, neste momento você pensa: e se ele falar isto? Se fizer esta contraproposta? Se endurecer? E se...

Seja uma criança chata!
Sabe aquela criança que fica só perguntando: mas por quê? Pois é, e você achava que não aprenderia nada com ela?! Quebrou a cara! Pergunte-se e muito sobre a lógica da sua oferta. Diferencie sua solução, você tem que saber como justificar sua posição. Quais os benefícios estão sendo oferecidos. Pense e descubra maneiras de mostrar o valor do negócio que você está propondo.

Ta estressado, vá pescar!
Nós, brasileiros gostamos de resolver tudo rapidinho. E com o dia-a-dia que estamos levando, nossa paciência anda muito curta, tudo parece lento: computadores lerdos, semáforos demorados, aviões atrasados demais etc. Tudo é demais! Numa negociação, porém, quem consegue esperar normalmente consegue melhores resultados. Use o tempo ao seu favor!

Filantropia não faz bem!
Sei que muitos já me excomungaram só o título acima, mas tudo que é dado de graça não tem valor dentro de uma negociação. Entenda que o outro lado precisa perceber valor em cada movimento seu, senão não fará sentido pra ele. Não dê nada, troque tudo. Em suma, barganha - se você fizer isso, eu posso fazer aquilo...

Seja construtor! Faça marginais!!!
Quando uma rodovia principal está completamente congestionada, o que fazemos? Procuramos uma marginal. Assim como é no trânsito é na negociação! Nunca negocie sem ter alternativa. Quando não temos opções, não temos o que negociar. É o Fim! Portanto, meu amigo, construa suas marginais durante o processo de negociação, pavimente seu caminho, flua por ele e tenha muito sucesso!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pílula da inteligência turbina a mente

Correio da Paraíba

Depois de turbinar o desempenho sexual de milhares de brasileiros com o lançamento de vários estimulantes sexuais, o novo mercado de drogas lança no Brasil um medicamento que promete dar superpoderes ao cérebro. Na Paraíba, a chamada pílula da inteligência já está sendo usada por vestibulandos, concurseiros, estudantes universitários, empresários e médicos residentes, que têm um ritmo de estudo e de trabalho muito intensos. No País, o medicamento, também chamado de viagra do cérebro, foi lançado este ano com nome de Stavigile, cuja substância é a modafinila.

Na Paraíba, esse remédio já está sendo vendido em algumas farmácias. Ele promete turbinar o cérebro, dando mais concentração nos estudos e no trabalho, mais memória, mais raciocínio e deixando a pessoa acordada por até 12 horas, sem perda do desempenho cognitivo. Além disso, a nova droga não causaria dependência, porque é um estimulante não anfetamínico.

Já passei até três dias participando de reuniões intermináveis, que exigem uma atenção redobrada. Um dia, decidi tomar um remédio, que o neurologista receitou para melhorar minha concentração. E funcionou. Tomei um comprimido desse Stavigile e passei 12 horas com a concentração melhorada e sem sono. Sei que jovens também estão usando, para conseguirem estudar mais, revelou Antônio, 30 anos, empresário, que mora em João Pessoa.

Depois de tomar o remédio, parece que tudo ficou mais fácil. Antes, lia um texto três ou cinco vezes para conseguir assimilar. Agora, leio uma vez e já aprendo, relatou Renata, 29 anos, estudante de Direito, da Capital.

Os depoimentos são de paraibanos normais, que não têm problemas neurológicos, mas que decidiram tomar o remédio para aumentar o desempenho nos estudos e no trabalho. A modafinila é uma droga indicada para tratar, a princípio, a narcolepsia, um distúrbio que provoca um sono excessivo durante o dia e, ainda, para pessoas que sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Em pessoas normais, o medicamento parece turbinar a mente, aumentando a capacidade de pensar. Mas até que ponto é seguro usar esse tipo de remédio? O neurologista Ronald Farias afirmou que a modafinila não vicia, mas alerta que é preciso ter cautela.

Stavigile trata sonolência e age como viagra do cérebro

O neurologista Ronald de Lucena Farias disse que a modafinila é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que atua em várias áreas do cérebro, aumentando a transmissão bioquímica entre os neurônios. Ela acelera a transmissão entre um neurônio e outro e atua na substância reticular ativadora cerebral, que é um grupo de neurônios que mantém a gente em estado de vigília. A sensação de estar inteligente é porque mantém a pessoa mais alerta e mais concentrada, explicou. A modafinila é um novo tipo de estimulante cerebral, que atua como uma espécie de viagra do cérebro, acrescentou o médico Fernando Menezes Segundo.

Segundo Ronald Farias, a modafinila, também chamada de pílula da vigília, é a droga mais nova disponível no mercado, utilizada para o tratamento de sonolência diurna (narcolepsia) e, secundariamente, como estimulante, para pessoas com déficit de concentração, sonolentas, além de estudantes, motoristas e outros trabalhadores da noite. É um estimulante não anfetamínico. Não tem relatos de que vicia e nem de lesão cerebral a curto prazo. Mas não pode ser usado direto, alertou.

Aprovado, na época, em 1º lugar para Medicina e Direito no vestibular da UFPB, o médico Ronald Farias revelou o segredo: Estudar intensamente durante o dia, aproveitando o máximo esse período e dormir bem à noite, em média oito horas, para que haja repouso dos neurônios e recomposição dos neurotransmissores cerebrais.

Efeitos colaterais

Para a neurologista Alba Medeiros Batista, as drogas estimulantes, principalmente as anfetaminas, têm efeitos colaterais, porque reduzem a capacidade de relaxamento. O importante é conhecer seus limites, ter uma alimentação saudável, fazer uma atividade física e, se necessário, tomar algum polivitamínico para aumentar o rendimento. As anfetaminas causam dependência. Não existe milagre, mas bom senso, pontuou.

Melhora da concentração

A psiquiatra Andréia Lígia Correia tem recebido muitos jovens em seu consultório, pedindo ajuda para melhorar a concentração e o desempenho nos estudos. Segundo ela, a maioria tem entre 16 e 35 anos. São adolescentes, jovens e adultos jovens, que estão se preparando para vestibulares e concursos, são universitários, estudantes de Medicina e médicos em residência.

Chegou um jovem muito ansioso aqui, pedindo um remédio para melhorar a concentração dele e turbinar a memória. Outra estudante, concluinte de Direito, também se queixou da falta de concentração. Depois de tomarem o remédio (modafinila), eles disseram que aprendem mais rápido e que só precisam ler uma vez para assimilar bem, relatou a médica.

Segundo a psiquiatra, existem vários tipos de medicamentos estimulantes, como a Ritalina, cuja substância é metilfenidato, do grupo das anfetaminas. A modafinila é recente no Brasil e uma droga não anfetamínica. Por isso, é preciso ter cuidado, porque não temos ainda dados científicos para dizer o que essa droga pode causar no cérebro a longo prazo, observou.

Ela disse que a modafinila e outras drogas semelhantes só devem ser usadas por um determinado período de tempo, com uma finalidade, como se preparar para um concurso, uma prova ou um trabalho. E o uso só deve ser feito com prescrição médica. Nossa mente precisa descansar. Ninguém precisa ser super homem o tempo inteiro. Existem drogas novas para todos os tipos de problemas, mas é preciso ter moderação, porque são drogas específicas para grupos específicos, advertiu Andréia Correia.

Preparação sem drogas

A paraibana Aline Nascimento está se preparando para concursos e disse que não toma nenhum remédio para estimular o cérebro, porque acredita que pode trazer problemas no futuro. Já aprovada na primeira etapa de um deles, ela diz que a fórmula é simples: O segredo é fazer um cronograma de estudo, organizar os horários e ter uma vida saudável, praticando uma atividade física, ensinou.

Ronald Farias recomendou cautela, principalmente para alguns tipos de pacientes. Ele disse que hipertensos precisam consultar primeiro seu cardiologista antes de fazer uso da modafinila, porque essa droga acelera o coração. O Stavigile não deve ser usado por pessoas que tenham doença severa no fígado ou pressão alta não tratada. Não é indicado para pacientes cardiopatas. Além disso, pode anular o efeito do anticoncepcional, alertou.

Testes com 60 voluntários

A pílula da inteligência foi lançada na França em 1994 e batizada de modafinil. Após o lançamento, atraiu o interesse dos militares. O Exército francês, e depois o americano, começaram os testes. O modafinil permite que indivíduos saudáveis fiquem acordados por mais de 60 horas, sem efeitos colaterais, concluiu estudo do governo francês. Em 2003, pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o medicamento em 60 voluntários saudáveis e descansados. Os pesquisadores descobriram que os voluntários tiveram melhor desempenho em testes cognitivos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

GP Investimentos coloca 40% de sua fatia na Hypermarcas à venda

Valor Econômico

A GP Investimentos e a família Samaja, controladora da antiga Farmasa, colocaram ontem à venda 40% das ações que possuem na empresa de bens de consumo Hypermarcas. Na semana passada os acionistas solicitaram que todos seus papéis (29.720.140) fossem desvinculados do bloco de controle da companhia, tornando-se, assim, disponíveis para venda.

A GP fazia suspense sobre a real intenção de vender sua posição na empresa, enquanto no mercado financeiro todos davam como certo que o banco Credit Suisse estava contratado para a transação.
Ontem o mistério acabou depois que investidores foram formalmente consultados a respeito de venda das ações a um preço entre R$ 32 e R$ 32,50. O Valor teve acesso a comunicado emitido aos investidores pelo Credit Suisse. Os papéis devem ser vendidos em leilão hoje pela manhã na bolsa. Segundo o aviso aos investidores, a formação de preço termina hoje às 10h do horário brasileiro. Investidores estrangeiros também podem participar do leilão. Os vendedores ainda tentam conseguir um valor maior por seus papéis.

Segundo o Valor apurou, a GP pressionou os controladores da Hypermarcas para que divulgassem ontem mesmo, juntamente com os resultados do trimestre, um comunicado ao mercado informando não ter interesse em exercer o direito de preferência para compra das ações. Isso foi interpretado como um sinal de que o fundo já havia encontrado compradores para os papéis e tinha pressa em concretizar a venda.
Segundo operadores do mercado, a GP tinha intenção de vender toda a posição, mas enquanto sondava o apetite dos investidores as cotações caiam na bolsa ontem. As ações chegaram a cair 5% ao longo do pregão, para R$ 32,10. Com isso, decidiu-se por uma venda parcial para não pressionar demais o preço. Mas não está descartado que nos próximos dias a fatia remanescente seja oferecida. Os papéis fecharam a R$ 33,50, em queda de 0,88%.

Enquanto o Credit Suisse falava com investidores e sinalizava disposição de vender as ações a R$ 32, a área de análise do banco divulgava ontem um relatório recomendando a compra do papel e estimando um preço-alvo de R$ 45 (US$ 26,50).
Segundo dados da Bloomberg, a média dos preços-alvo de sete analistas é de R$ 39,95. A estimativa mais baixa é de R$ 34,00, da Itaú Corretora.
A corretora do Credit Suisse foi a maior compradora de ações da Hypermarcas ontem, adquirindo 488 milhões de ações, por R$ 15,97 milhões. O giro dos papéis da companhia ficou ontem em 962,3 milhões de ações.

Desde a oferta secundária da Hypermarcas, em que a GP foi vendedora, o acordo de acionistas da empresa está sendo revisado. Isso porque GP e família Samaja, oriundos da Farmasa, ficaram, cada uma, com participação inferior aos 10% do total vinculado no acordo.
Atualmente, família mais GP têm cerca de 13% do capital total da empresa, cada um com cerca de metade dessa fatia.
Considerando um cenário hipotético em que a GP venda toda sua fatia por R$ 32, isso daria R$ 480 milhões, que, somados aos recursos levantados na oferta secundária do primeiro semestre, resulta num total de cerca de R$ 600 milhões. Em novembro de 2007, a GP investiu R$ 240 milhões para comprar 50% da Farmasa. Foi a operação de compra da Farmasa pela Hypermarcas que deu ao fundo a participação na segunda.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ASTELLAS ANUNCIA A CONTRATAÇÃO DE TRÊS DIRETORES

Boletim SNIF

A Astellas, segunda maior farmacêutica do Japão e uma das 25 maiores corporações desse setor no mundo, acaba de iniciar suas atividades na América Latina por meio de uma subsidiária no Brasil, anunciou a contratação de três executivos. Alexandre Gibim é o diretor de Vendas e Marketing, José Machado Moura Júnior é o diretor da Divisão Médica e José Pedro Meirelles é o diretor financeiro da empresa no País. Sob o comando do experiente Devaney Baccarin, presidente da Astellas Farma Brasil e vice-presidente do grupo, está prevista a contratação de outros 60 profissionais brasileiros até o final do ano. Aos 36 anos, Gibim acaba de retornar ao Brasil após quase dois anos trabalhando em Indianápolis, nos Estados Unidos, onde ocupava o cargo de diretor de Vendas da Região Intercontinental da Eli Lilly, empresa em que trabalhou por 15 anos. Formado em Administração pela PUC de Campinas, é pós-graduado em Marketing pela ESPM e em Marketing e Vendas pela Kellogg School of Management, nos Estados Unidos. Com sólida experiência na indústria farmacêutica, Machado - como é conhecido-, 54 anos, é formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos e pós-graduado pela Escola Paulista de Medicina. Com especialização em Medicina Interna, Endocrinologia e Informática Médica, tem passagens pela Eli Lilly, Parke-Davis do Brasil e Novo Nordisk Farmacêutica.
Desde 2007, ocupava o cargo de diretor médico da Wyeth Farmacêutica do Brasil. Com 25 anos de experiência na área financeira, sendo os últimos dez na indústria farmacêutica, Meirelles, 45 anos, possui passagens pela Lundbeck e Allergan. Trabalhou, anteriormente, com fornecedores da indústria
automobilística, no varejo de eletroeletrônicos e consultoria financeira. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, conta com EMBA pela Business School São Paulo e, atualmente, cursa mestrado no IBMEC-RJ.

No Brasil - Com a missão de contribuir para a saúde em todo o mundo, através da prestação altamente eficaz e confiável de produtos farmacêuticos, a Astellas, segunda maior farmacêutica do Japão e uma das 25 maiores corporações desse setor no mundo, iniciou suas atividades na América Latina por meio de uma subsidiária no Brasil. Baseada em Tóquio, no Japão, e com vendas anuais próximas aos US$ 10 bilhões, a Astellas é uma empresa global, com mais de 14 mil funcionários. Somente em pesquisa e desenvolvimento é investido, anualmente, US$ 1,6 bilhão, o que representa mais de 16 % do faturamento total da empresa.
De acordo com Masafumi Nogimori, CEO da Astellas Pharma, que esteve no Brasil -nos dias 14 e 15 outubro - especialmente para o lançamento da empresa, "a expansão significa uma excelente oportunidade de crescimento, já que o País tem visto sua economia com indicadores macroeconômicos sólidos e com excelentes perspectivas de crescimento a médio e longo prazos". Taxas de crescimento de dois dígitos e vendas totais superiores a US$ 19 bilhões, excluindo a área hospitalar e vendas governamentais, fazem do mercado farmacêutico brasileiro o nono maior do mundo. O foco da Astellas Farma Brasil (AFB) é importar e distribuir produtos farmacêuticos. Os primeiros medicamentos comercializados serão o Omnic, atualmente distribuído pela Eurofarma, e o Omnic OCAS, versão ainda não disponível no país. Ambos são indicados para tratamento de doenças urológicas, especificamente para hiperplasia benigna (aumento do volume) da
próstata. Essas drogas têm como princípio ativo a tamsulosina e diferem na sua forma de liberação na corrente sanguínea. A AFB espera lançá-los até o final de 2009 e início de 2010, após obter aprovação regulamentar. Somente o Omnic gera vendas anuais superiores a R$ 17 milhões.
Segundo Devaney Baccarin, presidente da unidade brasileira e vice-presidente do grupo, que deverá contratar uma equipe de 60 pessoas, "os resultados conseguidos pela Astellas Pharma em todos os países onde se instalou nos permitem acreditar que, aqui no Brasil, não será diferente e grandes conquistas acontecerão já no início de nossas operações". Com quase 32 anos de experiência no setor, recentemente, o executivo ocupou a presidência da Genzyme do Brasil e também a vice-presidência da corporação. Antes,
trabalhou em várias empresas farmacêuticas internacionais, incluindo a Eli Lilly, Roche, Schering AG e Wyeth.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Fusão: Merck e Schering-Plough começam a operar como uma única empresa

Febrafar

Nesta última quarta (4), a Merck & Co., Inc. e a Schering- Plough Corporation começaram a operar como uma única empresa. A nova companhia, que será conhecida globalmente como MSD (a empresa irá operar como Merck somente nos EUA e Canadá), somará os esforços de duas empresas líderes na área de cuidados com a saúde. Além de atender às necessidades de pacientes, essa fusão cria valor de longo prazo para os acionistas.

Com a fusão, o Brasil passa a integrar o grupo de Mercados Emergentes da nova companhia, ao lado de países como China, Índia e outros. A partir desta data, a presidência da MSD no Brasil passa a ser ocupada pelo executivo Tadeu Alves, que até então atuava como presidente da América Latina para a Merck Sharp & Dohme.

“Este é um momento importante para nossa companhia, à medida que consolidamos nossa posição como líder global na área de cuidados com a saúde, o que fará uma diferença significativa para os pacientes em todo o mundo. Graças ao talento e à dedicação de nossos cientistas e funcionários, a companhia oferecerá um excepcional portfolio de pesquisa clínica que aumentará em muito nossa capacidade de entregar novos medicamentos essenciais para os pacientes. É nossa intenção atender os nossos clientes de maneira inovadora e fornecer produtos e serviços de alta qualidade que podem salvar e melhorar a qualidade de vida de milhares de brasileiros”, afirma.


A fusão no Brasil
A MSD tem planos de expansão no Brasil e espera assumir a liderança entre as empresas de pesquisa e desenvolvimento.

“O Brasil é hoje o 12º maior mercado da Merck e tem potencial para se tornar o quinto. Acreditamos que, nos próximos anos, o Brasil será um dos 10 maiores mercados farmacêuticos do mundo - o segundo entre os países emergentes, atrás apenas da China. Temos uma estratégia agressiva de crescimento que inclui alianças com empresas locais e parcerias público-privadas”, prevê o presidente da nova companhia no Brasil.

Para alcançar esse objetivo de crescimento, a empresa adotará uma estratégia baseada na ampliação do acesso a medicamentos, forte presença na área de pesquisa clínica e desenvolvimento de novas drogas e parte importante da cadeia global de produção. A nova empresa irá atuar em importantes áreas terapêuticas, como doenças respiratórias e reumáticas, saúde da mulher, diabetes, colesterol e vacinas e doenças virais.


Sobre a nova MSD
A MSD é líder global na área de cuidados com a saúde e conta com uma linha diversificada de medicamentos, vacinas e produtos para a saúde humana e animal. Este portfolio inclui mais de 15 produtos em fase avançada de pesquisa, em áreas terapêuticas fundamentais.

Além disso, a MSD é uma empresa comprometida com a ampliação do acesso a medicamentos ao maior número de pacientes possível, por meio de programas de doação e entrega de produtos às pessoas que deles necessitam. A MSD conta, atualmente, com cerca de 106 mil funcionários e opera em mais de 140 países em todo o mundo. A companhia espera gerar mais de 50% de sua receita fora dos EUA.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Johnson & Johnson cortará até 7% de força de trabalho

Agência Estado

A Johnson & Johnson planeja eliminar até 7% de sua força de trabalho global, de cerca de 120 mil pessoas, como parte de um plano de corte de custos que deverá gerar economias de até US$ 1,7 bilhão até 2011, quando estará totalmente implementado. A empresa disse que os cortes serão apenas um aspecto da mudança.

Um encargo de reestruturação de até US$ 1,3 bilhão será registrado no quarto trimestre. Excluindo esse encargo, o grupo reiterou sua previsão de lucro por ação para este ano, em termos não Gaap, em algo entre US$ 4,54 e US$ 4,59.

Este ano deve ser um dos mais difíceis da história da companhia, já que suas três principais divisões de negócios mostraram fragilidade. O aumento da concorrência dos genéricos prejudicou o braço de medicamentos, enquanto movimentos cambiais desfavoráveis reduziram o crescimento das vendas nos segmentos de cuidados com a saúde e de instrumentos médicos.

A J&J já cortou 900 empregos este ano em sua unidade farmacêutica. Em agosto, o grupo consolidou sua estrutura gerencial. Quando a companhia anunciou seu balanço referente ao terceiro trimestre, seu diretor-financeiro, Dominic Caruso, deixou aberta a possibilidade de mais cortes de custos, dizendo que a companhia estava avaliando planos para o ano que vem. As informações são da Dow Jones.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Como Evitar Erros ao Negociar – II - A Saga Continua!

O primeiro artigo sobre como evitar erros ao negociar teve uma excelente repercussão e eu recebi inúmeros pedidos para que retornasse ao tema, fiquei particularmente feliz e ao mesmo tempo surpreso com as mensagens. Foram sugestões de abordagem, dúvidas de como tratar objeções e algumas outras necessidades mais específicas que tratarei individualmente, (paciência amigos, que responderei a cada um de vocês!), mas o que mais prevaleceu foi o pedido pra que escrevesse mais dicas para serem usadas no processo de negociação!
Então aí vai, espero que possa ser útil pra você, sempre que preciso, recorra a este texto, pra dar uma revigorada nas suas negociações e sucesso!

- Se você fizer parte de uma equipe de negociação, não se esqueça de antes de uma reunião combinar com todos os participantes como será conduzido o processo, os limites inferiores e superiores das propostas e o papel de cada um. Muitas vezes perdemos negócios porque nos mostramos desalinhados e um negociador experiente do outro lado, percebe rapidamente estimulando a divisão e procurando a concordância com subgrupos nos quais ele percebe algum tipo de vantagem.

- Varie seu repertório de táticas de negociação e as ajuste ao perfil do interlocutor. Não existe receita de bolo, o que deu certo com um cliente não necessariamente dará com outro.

- Procure aprender sempre alguma coisa em cada negociação que participar. Seja como lidar com determinados perfis, seja como superar dificuldades, seja com seus erros. A prática só é boa e útil pra quem dela se utiliza.

- Lembre-se que uma negociação não termina quando se firma o acordo e sim quando o acordo foi cumprido, ou seja, quando entregamos o que prometemos e da forma como prometemos. Se você faz parte de uma empresa maior, não cometa o erro de pensar que a logística não é seu problema, por exemplo. Tudo o que envolve o seu cliente, envolve você!

- Não fale demais! Antigamente, se acreditava que os melhores vendedores eram os que mais falavam. Esqueça isto! Os melhores vendedores são os que mais escutam! Falando demais você corre o risco de, entre outras coisas, colocar dúvidas na mente do seu cliente ou de se tornar simplesmente cansativo!

- Lembre-se que mesmo podendo fazer determinada concessão não a faça simplesmente por fazer, se o cliente não perceber na concessão um benefício ou uma necessidade, ele não a valorizará. Pra ele você não terá feito nada mais do que sua obrigação! É simples assim! Portanto, se o cliente não necessita guarde seu trunfo para outro momento.

- Outra verdade sobre as concessões é que quem concede mal, concede duas vezes! Quando o cliente não valoriza a sua concessão provavelmente te pedirá algo a mais. Sendo assim, você corre um sério risco de dar o que ele queria e “de grátis” dar algo que ele não precisava, mas que tem um custo pra você e sua empresa.

- Lembre-se que ninguém quer sair de uma negociação com um sentimento de perdedor, nem você nem o outro negociador! Sendo assim, sempre ressalte os pontos positivos do negócio para as duas partes! Negócios futuros ficarão mais próximos desta maneira!

- Dê atenção aos sinais verbais e aos não-verbais. Muitas vezes, o nosso interlocutor nos dá claro sinais não-verbais de compra e nós não percebemos, insistimos em relembrar a proposta, argumentar mais ou esclarecer dúvidas.

- Por último, porém não menos importante: Algumas pessoas dizem que devemos ter o foco NO cliente. Esqueça isto! Devemos ter o foco DO cliente! Parece bobagem, preciosismo lingüístico, mas não é! O sentido é muito diferente. Foco no cliente é pensar só nos cifrões que ele nos trará, é ser egocêntrico e não empático. Foco do cliente, é entender o que ele pensa, e como você e ele podem ganhar com a negociação em curso!

Amigos, aí estão mais algumas dicas pra suas negociações pessoais e/ou profissionais, use-as à vontade! Leia e releia quantas vezes achar preciso e recicle-se sempre! Abraços.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Questão de Hábito

Folha de S. Paulo

A Hypermarcas, que adquiriu as marcas de preservativos Jontex e Olla, vai investir pesado em publicidade para alcançar a meta de dobrar a venda de camisinhas num prazo médio. Isso porque o consumo de preservativos no Brasil está bem abaixo do que o registrado em outros países: é comprada no país 1,7 camisinha per capita por ano, contra 10 no Japão, 8 na Grécia e 4,5 nos EUA, de acordo com dados da Nielsen estudados pela empresa.

Camisinha nacional
A Hypermarcas, que é brasileira, conseguiu adquirir a Jontex da Johnson & Johnson depois de um processo competitivo em que se habilitaram empresas de países como Inglaterra e Austrália. Hoje, cerca de 80% das camisinhas consumidas no país são importadas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

RUMORES DE MERCADO: PFIZER PRETENDE COMPRAR NEO QUÍMICA

Valor Economico

Segundo informações publicadas no Jornal Valor Econômico, a Neo Química, cujo controle está sendo negociado com a Pfizer, irá funcionar como uma plataforma para o laboratório norte-americano colocar seus medicamentos campeões de venda no mercado brasileiro antes da queda das patentes.
A Neo Química, grande produtora de medicamentos similares e alguns medicamentos
genéricos é controlada pela família Limírio Gonçalves desde 1981. Segundo apurou o jornal Valor Econômico, “a maior resistência para a conclusão da transação foi praticamente eliminada. Marcelo Limírio Gonçalves Filho, herdeiro de 30 e poucos anos, que leva o mesmo nome do pai, já teria aceitado a venda do laboratório, que completou 50 anos neste ano". Segundo matéria veiculada no Jornal, ele teria resistido inicialmente à venda, mas acabou convencido pelo pai devido ao alto valor.
A Pfizer, por sua vez, informou ao Valor Econômico, não comentar especulações de mercado. O laboratório adiantou para a publicação que não fechou nenhum acordo, mas confirmou que sua meta é expandir o portfólio de produtos e buscar oportunidades em países estratégicos como o Brasil.
Ainda segundo a matéria, o fabricante que lança o primeiro genérico no mercado costuma conquistar rapidamente a liderança, substituindo o produto patenteado, em razão do preço inferior. Mesmo com a chegada de outros rivais em uma segunda fase, a empresa pioneira, de modo geral, mantém uma dianteira no mercado.
A droga da Pfizer para controle do nível de colesterol Lipitor, cuja patente vence em 2010, e a pílula anti-impotência do laboratório, o Viagra, que perde a exclusividade em 2011, representaram nos últimos 12 meses vendas conjuntas de quase R$ 300 milhões no mercado doméstico - um quarto das vendas da companhia no país. A compra da Neo Química poderá dar sobrevida às vendas desses medicamentos.

domingo, 4 de outubro de 2009

Para ser líder da empresa dos sonhos, seja líder da sua vida, diz coach

Por Karin Sato - InfoMoney

Não é raro os jovens entrarem no mercado de trabalho já mirando um único alvo: o cargo de CEO (diretor executivo, na sigla em inglês). Mas eles devem ter em mente que, antes de chegar ao topo, terão de ser CEOs de suas próprias vidas pessoal e profissional, direcionando sua carreira da melhor forma possível.

Segundo o coach Carlos Cruz, da UP Treinamentos & Consultoria, CEOs são reconhecidos pela capacidade de realização e transformação. Graças às competências e, principalmente, à visão de mercado, eles levam empresas à obtenção das melhores taxas de lucro e de crescimento. Além disso, por seu conhecimento, costumam inspirar os membros da equipe, motivando-os.

O que é ser CEO da própria vida?

"Acredito que, antes de atingir o cargo de CEO, o primeiro passo é assumir a direção da própria vida, tanto pessoal quanto profissional", diz Cruz. "O que isso quer dizer? Precisamos assumir a responsabilidade de nossas ações, bem-sucedidas ou não, e sustentá-las", acrescenta.

Além disso, de acordo com ele, é preciso liderar e estabelecer metas ambiciosas, porém alcançáveis, para que não se crie uma frustração desnecessária. Ele lembrou de uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers, que desvendou as características essenciais a um executivo:
Flexibilidade para mudanças;


Capacidade de liderança;


Capacidade de desenvolver pessoas;


Espírito colaborativo;


Criatividade;


Capacidade de inovar;


Visão de longo prazo, para antecipar crises na empresa e administrar riscos.
Ainda para o coach, os jovens não podem ter por foco de carreira chegar ao cargo de CEO. Eles devem saber que se trata de uma consequência natural. "Estar no topo significa que mais responsabilidades serão assumidas, por isso, volto a dizer, é melhor começar pelas responsabilidades da própria carreira", sublinha.

Dicas

Veja as dicas de Cruz para quem pretende chegar ao topo da empresa dos sonhos:
Priorize atividades que geram resultados: não perca seu tempo, conte com um planejamento estratégico para atingir níveis de excelência no dia-a-dia;


Busque e assuma responsabilidades: sabe aquele projeto importante que o seu chefe está para começar? Prepare-se e esteja à disposição para colaborar. Para que você seja visto, muitas vezes é necessário se expor! Não espere, crie oportunidades e lembre-se: quem não é visto não é lembrado;


Inove e crie: não realize suas tarefas de forma automática e sempre igual. Pense sempre no que pode ser melhorado. Toda empresa busca inovação, por isso faça a diferença;


Aprenda a cada instante: aproveite todas as oportunidades para aprender algo novo. Acredite que não existem erros e acertos, apenas resultados. A partir deste pensamento, idealize maneiras de aprender com os resultados;


Invista em você: estude, trabalhe seu desenvolvimento pessoal e busque atividades que realmente lhe dão prazer e geram impacto positivo nos seus resultados. Para crescer em qualquer empresa, é importante, antes de tudo, crescer enquanto pessoa;


Conviva com profissionais experientes, estude seus comportamentos, a forma como pensam, agem e superam desafios, a maneira como se comunicam com o restante da equipe e as estratégias que adotam para administrar crises internas;


O segredo está em entrar em ação para descobrir qual será o seu real caminho, qual a melhor escolha para atingir seus sonhos. O que você está esperando?

sábado, 3 de outubro de 2009

Hypermarcas compra as fraldas Pom Pom

Guia da Farmácia

Companhia paga R$ 300 milhões pelo negócio e começará a produzir absorventes

A Hypermarcas deu um lance de R$ 300 milhões pela Pom Pom, especializada na fabricação de fraldas infantis e geriátricas. No segmento infantil, a marca Pom Pom é a quinta mais vendida no Brasil, atrás de empresas como Procter & Gamble e Kimberly-Clark. Com a marca BigFral, a empresa lidera o segmento de fraldas geriátricas, com cerca de 40% de participação.

O segmento de descartáveis, que inclui fraldas geriátricas e infantis, além de absorventes, faturou no ano passado no País por volta de R$ 4 bilhões (R$ 3 bilhões só com a linha infantil). A Pom Pom ainda não produz absorventes, provavelmente a marca escolhida para a nova linha de produtos será Lucretin, líder na linha de sabonetes líquidos femininos que já é da Hypermarcas. A Pom Pom tem produção própria e 30% da fábrica está ociosa.

Os outros produtos com a marca Pom Pom, como sabonetes e colônias infantis, não entraram na negociação porque foram adquiridos no passado pela Colgate-Palmolive.

Johnson compra Crucell por 302 milhões de euros

O Estado de São Paulo

A Johnson & Johnson comprou uma participação de 18% na companhia de biotecnologia Crucell por 302 milhões de euros, como parte de um acordo para desenvolvimento de uma vacina contra gripe. A Crucell esteve envolvida em rumores de compra pela norte-americana Wyeth, mas as especulações foram encerradas após a Pfizer propor a compra da Wyeth.

Abbott compra laboratório da Solvay por US$ 6,6 bi

O Estado de São Paulo

Com a compra, o Abbott vai elevar em US$ 3 bi as receitas anuais e pretende expandir sua atuação em mercados emergentes, como Leste Europeu e Ásia

A norte-americana Abbott Laboratories anunciou ontem a aquisição, por US$ 6,6 bilhões, da unidade farmacêutica da Solvay, companhia belga de produtos químicos. Segundo informou a empresa em comunicado ontem, a aquisição vai adicionar US$ 3 bilhões em vendas ao ano, especialmente em mercados emergentes de alto crescimento, como o Leste Europeu e Ásia. O objetivo da Abbott com a compra é expandir internacionalmente e aumentar o portfólio de produtos, disse o presidente Miles D. White.

O anúncio da Abbott é o mais recente de uma série de fusões e aquisições que vem ocorrendo no setor farmacêutico, e um dos três anúncios feitos ontem que envolveram o setor de vacinas, que cresce velozmente. Com a Solvay, a companhia ganha acesso a novas áreas terapêuticas, incluído terapias hormonais e vacinas.

Também ontem, a Johnson & Johnson adquiriu 18% de participação na empresa holandesa de biotecnologia Crucell NV, que está tentando desenvolver uma vacina contra a gripe universal, enquanto que a Merck comprou os direitos de venda nos EUA da vacina antigripal Afluria da australiana CSL.

Ambas as empresas produzem no Brasil. A Abbott informa estar entre as dez maiores indústrias farmacêuticas do País. Entre os medicamentos da companhia está o antiaids Kaletra. A Solvay detém medicamentos da área de saúde da mulher, gastroenterologia e cardiologia. Procuradas, as empresas não se pronunciaram sobre o impacto da aquisição sobre a operação brasileira.

O anúncio da Abbott também ocorre em um momento decisivo para os laboratórios. A proximidade de expiração de patentes acirrou a competição entre elas para aquisição de novos produtos. No início do ano, a suíça Roche comprou uma empresa do setor de biotecnologia, a Genentech, a Pfizer fez uma fusão com a Wyeth e a Merck com a Schering Plough.

Segundo analistas, o objetivo da compra da Solvay é diversificar sua fonte de receitas, já que mais de 35% dos ganhos da Abbott dependem da venda do Humira, medicamento usado no tratamento da artrite reumatoide. O remédio vai perder sua patente em 2016.

A analista do Credit Suisse, Catherine Arnold, tem dúvidas sobre o quanto a compra poderá gerar em novas receitas. "A Solvay não vai contribuir para o crescimento a longo prazo, nem reduzir a dependência da Abbott do Humira para crescer."

O presidente da Solvay, Christian Jourquin, informou que a venda vai lhe permitir "reorientar" suas atividades, que cobrem também produtos químicos e plásticos. "Estamos criando um novo grupo reorientado, com os recursos financeiros necessários para acelerar o crescimento", disse o presidente da Solvay.

Números

R$ 6,6 bilhões foi o valor pago, em dinheiro, pela Abbott pela área farmacêutica da belga Solvay

R$ 3 bilhões é quanto a nova companhia vai adicionar em vendas anuais ao grupo norte-americano

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Exportação de medicamentos cresce 13,1% mesmo com crise DCI

Exportação de medicamentos cresce 13,1% mesmo com crise
DCI

Brasil exporta mais medicamentos com crise, e a quebra de patentes americanas pode elevar números e diminuir a diferença na balança comercial

Após as ameaças do governo brasileiro em quebrar patentes de medicamentos dos Estados Unidos como forma de retaliação ao algodão, autorizado peia OMC (Organização Mundial de Comércio), o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (Mdic) apresentou números que indicam um crescimento de 13,1% nas exportações do setor farmacêutico ante a alta de 1,9% nas importações na comparação entre os primeiros oito meses de 2009 e o mesmo período de2008.

Segundo o Mdic as exportações entre janeiro e agosto deste ano atingiram US$ 540,6 milhões enquanto no mesmo espaço de tempo em 2008 o valor obtido foi de US$477,9 milhões.

Em contrapartida as importações brasileiras de medicamentos no período analisado passaram de US$ 2.648 bilhões para US$2.698 bilhões.

Na comparação com o crescimento entre 2007 e 2008 (52%) o valor atual foi menor, mas para o diretor de Novos Negócios da Blausiegel, Roque Ocantos "as indústrias farmacêuticas, por venderem produtos de primeira necessidade, sentiram menos o impacto econômico da crise e confiam em uma perspectiva de crescimento para 2009. Além disso, nossa balança comercial está desfavorável para o Brasil por diversos motivos, mas o principal é que compramos muitos medicamentos de alto valor agregado e vendemos pouca quantidade e com baixo valor agregado".

Com foco nessa projeção de melhora no cenário, a empresa tem intensificado suas negociações com países da Ásia e do Oriente Médio, para elevar o leque de negociações, que tinha como destaques em vendas a Colômbia, Vietnã e Peru.

"Nossa empresa apresentou crescimento de 25% em 2008, até agora nossos números são de alta em 20%. Isso quer dizer que no ano passado faturamos US$ 4,2 milhões e neste ano já temos US$ 4,5 com expectativa de fecharmos 2009 com US$ 5 rnilhões", argumentou o diretor.

De acordo com Ocantos, atualmente, as vendas para o exterior representam cerca de 5% do faturamento da Blausiegel.

Questionado com exclusividade para o DCI, o diretor da empresa de medicamentos afirmou que se o governo brasileiro realmente quebrar as patentes americanas, o setor será amplamente beneficiado, tanto internamente quanto na área de comércio exterior.

"Nosso país coloca inúmeras barreiras burocráticas para que os laboratórios e indústrias consigam patentes de medicamentos, por isso estamos tão atrás dos Estados Unidos, Europa e Japão, e dificilmente iremos reverter esse quadro", frisou.

Ocantos diz que a participação em feiras consegue elevar o potencial exportador com negociações para concessão de registros. A Blausiegel iniciou uma negociação com a Tailândia e conseguiu 7 registros do medicamento Eritromax e passará a exportar para o país já neste ano. "Este novo contrato é de grande valia para a empresa: primeiro por nos introduzir em um novo mercado, e também porque o Eritromax é responsável por cerca de 80% do faturamento da exportação, devido a sua importância", explica.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Efeito Imediato e Perigoso

Luis Fernando Correia - CBN

As gorduras de uma refeição são capazes de afetar as artérias de nosso corpo de maneira positiva ou negativa.
Segundo pesquisadores australianos apenas três horas após a ingestão de uma porção de gorduras saturadas, o endotélio, ou seja, a camada interna dos vasos sanguíneos diminui sua capacidade se expandir e aumentar o fluxo de sangue se necessário.
Além disso, os triglicerídeos e os marcadores de inflamação se elevam rapidamente após a ingestão das gorduras e seis horas após, a capacidade do bom colesterol o HDL de proteger as artérias está comprometida também.
As gorduras saturadas estão presentes na carne vermelha e nos laticínios além de certos óleos vegetais como o óleo de coco
Por outro lado, se a refeição for rica em óleos polinsaturados como os óleos de girassol, milho e canola, os efeitos são exatamente opostos.
Seis horas após a ingestão das gorduras poliinsaturadas o colesterol HDL se mostra mais eficiente em proteger as artérias e os marcadores de atividade inflamatória no sangue estão diminuídos.
A pesquisa foi realizada através da administração de uma refeição que era equivalente a um cheseburguer duplo e uma porção grande de batatas fritas acompanhadas de um milkshake.
Apesar de o estudo ter sido realizado com um grupo pequeno de participantes os dados apontam para a necessidade de que as nossas refeições sejam balanceadas e que ao cometer um abuso tenhamos a consciência de que as artérias sofrem mesmo com esse abuso.

domingo, 13 de setembro de 2009

Vacina do H1N1 é eficiente com dose única

Luis Fernando Correa - CBN

Estudos dos fabricantes e do governo norte-americano mostram que uma só dose da vacina da nova gripe deve ser suficiente.
O fabricante CSL, da Austrália, um dos pioneiros nos testes de eficácia da vacina, afirmou que a dose de 15 microgramas de vacina pura, sem adjuvantes – substâncias que ajudam a induzir a produção de anticorpos – é suficiente. Segundo a empresa, 98% dos indivíduos participantes do estudo apresentaram produção de anticorpos em quantidade capaz de proteger contra o H1N1.
Resultados semelhantes foram obtidos por outra fabricante, a Novartis, que afirmou que em seus testes a produção de anticorpos foi suficiente em 76% dos participantes, com uma dose única da vacina.
Segundo o Anthony Faucci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doença Infecciosas, do governo americano, em entrevista a um jornal canadense, esses resultados são semelhantes aos obtidos pelos testes realizados até agora pelo NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos). Ainda segundo o médico, a produção de anticorpos foi obtida em 10 dias após a aplicação da vacina.
O mesmo instituto norte-americano divulgou ontem que os testes da nova vacina serão realizados também em grávidas ainda essa semana. Mais de 120 mulheres, com idades entre 18 e 39 anos que estão entre a 14ª e 34ª semana de gestação receberão a vacina. As grávidas deverão receber doses entre 15 e 30 microgramas do produto fabricado pela Sanofi-Aventis para o governo daquele pais.
A decisão técnica sobre a utilização de uma ou mais doses da nova vacina pode significar a cobertura do dobro de pessoas no mundo, já que estudos iniciais apontavam para a necessidade de duas doses para obtenção de proteção.
Em todos os estudos já divulgados, os efeitos colaterais são semelhantes aos que ocorrem na vacinação de gripe sazonal que acontece todos os anos. O mais frequente é o desconforto no local da aplicação.
Ainda restam dúvidas quanto a eficácia da vacina nos idosos. As primeiras informações dão conta de que essas pessoas não produziriam a quantidade ideal de anticorpos com a vacina por já terem tido contato com vírus semelhantes em ocasiões anteriores.
Já com as crianças com menos de 9 anos, ainda não existem evidências que possam definir se serão necessárias 1 ou mais doses para que se obtenha a proteção desejada.
De qualquer forma, o tempo para a decisão está se esgotando para os governos do hemisfério norte que deverão enfrentar o aumento do número de casos com a chegada do inverno.

sábado, 5 de setembro de 2009

Laboratório Pfizer paga multa recorde nos EUA

CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo

A Pfizer, maior fabricante de medicamentos do mundo, concordou ontem em pagar uma multa recorde de US$ 2,3 bilhões e encerrar uma ação civil e penal que corria na Justiça dos Estados Unidos.

A empresa é acusada de fazer promoção ilegal de 13 medicamentos. Essa é a maior multa já aplicada pela Justiça americana ao setor de saúde.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a Pfizer teria promovido os medicamentos, entre eles o Bextra (anti-inflamatório), o Zyvox (antibiótico), o Geodon (antipsicótico) e o Lyrica (antiepilético), para uso off-label, ou seja, para fins diferentes daqueles para os quais foram aprovados pela FDA (agência reguladora de remédios e alimentos nos EUA).
Entre as ações de marketing, havia a informação de que o remédio era indicado para dores agudas e pós-cirúrgicas, enquanto a aprovação da FDA se limitava à dor crônica (tratamento da artrite, por exemplo).

No Brasil, a droga também chegou a ser usada em indicações que não constavam no registro. "Aplicações off-label foram apregoadas e feitas no Brasil", afirma o reumatologista José Goldemberg, do Hospital Israelita Albert Einstein e professor aposentado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

No entanto, ele recomenda cautela antes de condenar o uso off-label de um medicamento, argumentando que nem sempre há prejuízos ao paciente.

"O rituximabe, por exemplo, foi desenvolvido para tratar linfoma. Depois, a experiência mostrou que, nas formas graves de lúpus eritematoso sistêmico, seu uso off-label é imbatível. Salvei cinco vidas usando para esse fim. Os remédios off-label têm salvado muita gente quando bem indicados."

A campanha de promoção do Bextra envolveu ainda viagens de médicos e consultores a resorts luxuosos, pagas pela Pfizer. A ação também foi estendida a médicos brasileiros.

De acordo com Maria José Delgado, gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no Brasil é proibida a propaganda de remédios para fins que não constam no registro da droga. "Se o produto é registrado para câncer de mama, não posso dizer que ele cura câncer de próstata", exemplifica.

Ela argumenta que a propaganda feita diretamente para médicos, nos consultórios ou nos congressos, é mais difícil de ser fiscalizada. "Apesar de ter previsão na resolução de como isso deve ocorrer, é uma relação muito particular e mais difícil de ser monitorada."
Em janeiro, outra gigante da indústria farmacêutica, a Eli Lilly, havia sido multada em US$ 1,4 bilhão por promoção ilegal do antipsicótico Zyprexa.

Outro lado

O acordo põe fim aos processos civis e penais a respeito. A Pfizer e sua filial envolvida no caso, a Pharmacia & Upjohn Company, pagarão US$ 1,3 bilhão para saldar o processo penal e mais US$ 1 bilhão para concluir o aspecto civil do caso.

"Esses acordos colocam fim a assuntos legais e nos ajudam a focar no que fazemos melhor: descobrir, desenvolver e entregar remédios inovadores para tratar pacientes lidando com algumas das doenças mais debilitantes do mundo", disse nos EUA Amy W. Schulman, vice-presidente da Pfizer.

"Nos arrependemos de algumas ações do passado, mas estamos orgulhosos das atitudes que tomamos para fortalecer nossos controles internos. Integridade corporativa é uma prioridade absoluta da Pfizer, e nós continuaremos a tomar as ações apropriadas para fortalecer a confiança pública em nossa companhia."

Os medicamentos são aprovados no Brasil --no caso do Bextra injetável, apenas para uso hospitalar. Segundo a Pfizer, não há ações semelhantes tramitando no país.

No caso do Bextra, que foi retirado do mercado norte-americano em 2005 em razão de riscos cardíacos, a promoção teria envolvido "vários usos e doses que a FDA recusara validar em razão das dúvidas sobre seus riscos", segundo os autores dos processos nos EUA.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Como Evitar Erros ao Negociar

Todos os dias os jornais e revistas trazem artigos dizendo que “Estamos vivendo em um tempo onde saber negociar é fundamental”.
Realmente, isto está acontecendo, vivemos este momento, apesar disto ser verdade é importante dizer que negociar sempre foi importante.
Negociação é um processo que sempre esteve presente em nossas vidas, algo que fizemos, fazemos e faremos milhares de vezes durante nossas vidas profissional e pessoal. E, talvez, por isto mesmo, por ser tão rotineiro é que não nos damos conta das dificuldades envolvidas nesta atividade e não nos preparamos para superá-las de forma eficiente.
Hoje eu gostaria de te falar de algumas dicas sobre negociação, coisas simples, mas que podem te ajudar a resolver alguns impasses, então vamos lá:


• Prepare-se e/ou até mesmo simule as principais negociações que você for fazer, não dá mais pra deixar o improviso e o excesso de autoconfiança comandar suas ações.

• Seja empático, ou seja, não veja o processo de negociação apenas por um dos lados e sim por todos os lados, o que pode ser bom pra você pode estar sendo péssimo para o outro lado e vice-versa, temos que chegar ao equilíbrio.

• Acredite em si mesmo, pare com este sentimento de que o outro lado tem mais informação, tempo, experiência ou seja, tudo melhor do que você! Não se ganha indo pra uma negociação derrotado.

• Tome cuidado pra não dar mais importância a fatos isolados que foram transformados em verdade absoluta, por exemplo: um dos seus vendedores escutou de um cliente que o concorrente x está dando um desconto agressivo, daí ele não checa a informação e pior leva isto pra empresa como se fosse uma verdade absoluta e generalizada,

• Estabeleça objetivos realizáveis para sua negociação, não adianta colocar metas intangíveis para um negócio, senão corremos o risco de fazermos uma excelente negociação e mesmo assim sairmos com um sentimento de derrota.

• Entenda que stress e tensão fazem parte do processo, principalmente em grandes negociações, prepare-se para eles.


• Separe o negociador de suas posições, não personalize o negócio, senão você corre o risco de desfocar-se dos seus objetivos.

• Identifique quais são os pontos de concordância entre os lados, um erro que muita gente comete é concentrar-se nos pontos de tensão, nas dificuldades. Faça o contrário e os dois lados terão a sensação de que estão caminhando pra um acordo.

• Dê tempo ao tempo, ou seja, respeite o tempo do negociador não corra de mais se não ele se assusta, fica inseguro e não fecha o negócio. E também não demore demais porque se não ele desiste da compra. Identifique os sinais de compra e feche o negócio.

Não apresente soluções antes que o outro lado tome consciência do problema. Isto é fundamental, muitos de nós chegamos para os nossos clientes com as melhores propostas possíveis, com soluções maravilhosas, mas o cliente não compra. E ficamos a nos perguntar: por quê? A resposta é simples: o cliente não tinha consciência de que tinha um problema e, portanto, se eu não tenho um problema não preciso de solução.

Como disse anteriormente, são dicas simples, mas que se forem observadas e fizerem sentido pra você tenho certeza de que serão muito úteis ao seu negócio e a sua vida. Veja que você já sabia disto, mas como os processos muitas vezes entram na rotina, deixamos passar despercebidos detalhes que podem fazer a diferença!
Sucesso!

domingo, 30 de agosto de 2009

Em homenagem ao nascimento da minha filha, me permito um pouco de poesia....

Perguntas à Sua Espera


Quantos segundos se passam num ano?
Quantos anos, sete anos tem?
Errar o tempo é humano,
Esperar a princesa também!

Quantos movimentos faz uma barriga?
Quantas bolas, uma foto de festa tem?
Pensamentos estouram uma bexiga,
A chegada de uma princesa também!

Quantas noites teremos ilumindadas?
Quantos dias, todo o dia tem?
Se as mães acalmam as calçadas,
Um sorriso da princesa acalma também!

Quantos filmes de amor foram rodados?
Quantas ½ semanas, nove meses tem?
Os corredores dos príncipes foram traçados,
Os passos da princesa também!

Quantas perguntas cabem numa poesia?
Quantas dúvidas, uma certeza tem?
Dois meninos, uma vida se coloria,
Para uma princesa, uma rainha se tem!


Alex Dunno

sábado, 29 de agosto de 2009

Mais mortes do que em todas as guerras do século XX

Luis Fernando Correia - CBN

Um bilhão de mortos, muito mais do que todas as guerras no século vinte, segundo o Dr. John Seffrin, da American Câncer Society. Esse é o número de vítimas do tabagismo até hoje.
Um terço da população mundial fuma atualmente e maioria desses está nos países em desenvolvimento. O uso do tabaco vai matar 6 milhões de pessoas em 2010 e custará 500 bilhões ao mundo.
Esses são alguns dos dados do Atlas do Tabaco, apresentado pela American Câncer Society em Dublin, durante a Conferência Global de Câncer.
No momento em que estamos tentando implantar legislações sobre o uso do tabaco nas principais cidades do Brasil alguns dados podem colocar as coisas em perspectiva.
Um quarto dos fumantes vai morrer prematuramente, ou seja, antes do 60 anos. A morte durante os anos mais produtivos de suas vidas, altera o curso da vida de suas famílias e diminui a produtividade do país.
A plantação de tabaco ocupa cerca de 4 milhões de hectares, área equivalente a todas plantações de laranja e banana existentes no mundo. Toda essa terra produtiva poderia estar sendo cultivada para produção de alimentos.
Dentre as vítimas do cigarro, 72% serão habitantes de países pobres ou em desenvolvimento.
A indústria do tabaco ao longo das últimas décadas vem mudando suas estratégias para manter a lucratividade e espaço no mercado.
As plantações foram deslocadas do mundo desenvolvido para os países africanos e sul-americanos. As campanhas de propaganda são desenhadas para atingir os mais jovens e especialmente que estejam nos países mais pobres e com legislações mais frágeis.
Além desses movimentos legais, a indústria vem fazendo tentativas antiéticas de barrar o avanço das leis que buscam restringir o uso do tabaco.
Na Inglaterra as companhias fumageiras fizeram propostas a legisladores para relaxar as regras em troca de mamógrafos e verbas para pesquisas em oncologia.
Um dado econômico importante foi fornecido pela economista Hana Ross que participou da publicação do Atlas. A lucratividade dos bares e restaurantes nas cidades, onde as leis de banimento do fumo foram implantadas, cresceu 30% em um ano, contrariando o argumento mais utilizado pelos donos de estabelecimentos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

VOCÊ SABE O QUE É GINÁSTICA CEREBRAL?

Boletim Snif

Os donos de academias e pessoas que as frequentam conhecem bem a importância dos exercícios físicos para manter os músculos em dia. Mas poucos ouviram falar da chamada ginástica cerebral, essencial para a saúde da mente como as flexões e abdominais para o bem estar do corpo.
Para manter sua melhor forma e não atrofiar, o cérebro precisa de exercícios, a maior parte de fácil execução. São atividades simples que elevam a capacidade de lidar com responsabilidades, desafios e percepções.
"A ginástica cerebral ajuda profissionais a se relacionarem com clientes, a terem sucesso nas vendas e na liderança", explica a consultora Maria Inês Felippe, que atua há 22 anos na área de Recursos Humanos, Treinamento e Desenvolvimento, Marketing, Vendas e Gestão.
De acordo com ela, a ginástica da mente nos ajuda a utilizar toda a potencialidade do cérebro, prejudicada, em parte, por uma criação que geralmente privilegia apenas um tipo de inteligência. O cérebro pode ser treinado a partir de exercícios de percepção, estimulada com a exibição de imagens e filmes, por exemplo.
Há diversas fórmulas para exercitar a mente. E o autoconhecimento é uma das estratégias mais utilizadas. Quem precisa desenvolver o lado experimental e criativo, por exemplo, terá de trabalhar o relaxamento da mente, a partir da escrita de textos imaginativos e da criação de produtos. Para exercitar o lado analítico, são feitas atividades para apontar erros e acertos. Além de se trabalhar com atenção a expressão corporal de cada um.
O primeiro passo para ter sucesso com a ginástica cerebral é fazer um diagnóstico, que ajuda a reconhecer as formas de pensar e agir diante do mundo. Depois, dá-se início aos exercícios, um processo de reconhecimento pessoal, percepção e mudança da maneira de pensar, caso ela for necessária. "O resultado é o aumento da auto-estima e a qualidade de vida mental e física", diz Maria Inês.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Anvisa determina normas de funcionamento para as farmácias

Valor Online -

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje uma resolução contendo novas regras de funcionamento para as farmácias. Segundo o documento, os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance dos clientes, incluindo os produtos isentos de prescrição médica (que podem ser comprados sem apresentação da receita do médico).

A resolução também define quais alimentos poderão ser vendidos nas farmácias, quais serviços poderão ser prestados e orienta sobre a realização da venda por meios remotos (telefone e internet). "O estabelecimento farmacêutico no país tem um desvio sério" afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello. "Já encontrei, no Rio Grande do Norte uma farmácia que vendia bebida alcoólica."

Os únicos medicamentos que poderão ser comprados diretamente pelos consumidores nas prateleiras são os fitoterápicos, preparações de uso dermatológico e medicamentos oficinais (como água boricada, glicerina, hidróxido de magnésio). O uso de medicamentos isentos de prescrição tem aumentado o número de intoxicações, além de mascarar doenças graves, de acordo com Raposo.

Em 2007, 30% das intoxicações no país foram causadas por medicamentos . Na cidade de São Paulo, no mesmo ano, de 600 casos de intoxicação por medicamentos, 150 foram causadas por remédios isentos de prescrição, segundo a Anvisa.

A venda de alimentos nas farmácias "banaliza o ambiente da farmácia atraindo o paciente para dentro dela", disse Raposo. "Ao entrar na farmácia (para comprar alimentos), muitas vezes, o consumidor é seduzido para levar um medicamento, uma vitamina", afirmou.

Ainda segundo a resolução, será permitida a venda de alimentos para fins especiais (para dietas com restrições de sódio ou de nutrientes, por exemplo), alimentos para grupos populacionais específicos (como idosos e gestantes), suplementos vitamínicos e/ ou minerais, mel, própolis, geléia real e alguns tipos de alimentos comercializados sob a forma de tabletes, saches ou similares.

Entre os serviços que poderão ser prestados pelas farmácias, o farmacêutico poderá monitorar a pressão arterial e a temperatura corporal, administrar medicamentos injetáveis e inalatórios e realizar o atendimento domiciliar. As farmácias poderão oferecer o serviço de perfuração de orelha, desde que realizado em condições adequadas. Para oferecer medicamentos por meio remoto (telefone e internet), elas devem existir fisicamente e estar abertas ao público.

De acordo com o texto, continua permitida a venda de plantas medicinais, drogas vegetais, essências florais empregadas em floralterapia, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos médicos e para diagnóstico, mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos, lixas de unha, cortadores de unhas e similares.

A resolução prevê 180 dias (a partir de hoje) para as farmácias se adequarem às normas normas. As multas para quem descumpri-las variam entre R$ 2 mil até R$ 1,5 milhão.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O uso irracional dos medicamentos

Luis Fernando Correa - CBN

Segundo a Organização Mundial da Saúde, quase a metade dos medicamentos utilizada no mundo, está sendo utilizada de maneira irracional.

Essa é a conclusão a que chegaram os especialistas da OMS após coletarem e analisarem dados sobre a utilização e a disponibilidade dos medicamentos globalmente.

Os exemplos de utilização inadequada são vários, super tratamento de doenças simples, mau uso dos antibióticos, a auto medicação, tratamentos incompletos e o tratamento incorreto de doenças sérias. Importante lembrar que esses fatos ocorrem em todos os países e não só nos menos desenvolvidos.

Atualmente existem mais de 20 mil medicamentos diferentes disponíveis e com apenas 316 a humanidade poderia tratar as doenças mais importantes, inclusive as crônicas.

Os dados são impressionantes:
• Em torno de 50% dos antibióticos utilizados no mundo estão sendo ou sub utilizados ou utilizados sem indicação.
• Nos Estados Unidos os efeitos adversos oriundos do uso inadequado de medicamentos é uma das seis causas mais importantes de morte.

A utilização errada dos antibióticos está levando a criação de bactérias resistentes e já tornou, por exemplo, o protozoário causador da malária resistente a cloroquina (medicamento padrão de tratamento) em 80 países.
A penicilina não é mais capaz de curar a gonorréia em 98% dos casos.

Nos dias de hoje a discussão sobre o surgimento de formas resistentes do vírus Influenza A H1 N1 aponta para o uso irracional do antiretroviral como a causa dos primeiros casos de resistência já identificados.

A tuberculose é oura doença que depois de ressurgir há pouco mais de 2 décadas com a epidemia de HIV/AIDS vem mostrando formas resistentes que desafiam a medicina, frutos da utilização incompleta do tratamento.

O tema por si só é importante, porém quando lembramos que estão em jogo o sofrimento de pessoas e o uso de recursos financeiros que cada vez mais são escassos para a saúde, o uso racional de medicamentos se torna problema de saúde pública e deveria ser amplamente discutido pela sociedade.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Amamentação protege de câncer de mama

Luis Fernando Correa - CBN

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, comprovaram que a amamentar aumenta proteção de mães com alto risco para câncer de mama.
Entre as mulheres com parentes do primeiro grau com câncer de mama, aquelas que amamentaram tem uma chance 59% menor de desenvolver a doença antes da menopausa.
Os dados da pesquisa vieram de mais de 60 mil mulheres antes da menopausa acompanhadas por mais de 8 anos.
Os resultados mostraram que a presença de doença na família influencia significativamente no efeito protetor da amamentação. No grupo observado aquelas participantes que não tinham história familiar para tumores malignos de mama não se beneficiaram do efeito protetor.
Esse estudo reforça os achados de uma revisão feita na literatura científica sobre o tema por médicos da Flórida que também demonstraram proteção nas mulheres de famílias de alto risco para câncer de mama.
Os pesquisadores ainda não conseguiram explicar completamente as causas da proteção contra o câncer nas mulheres que amamentam. Acredita-se que as alterações que acontecem na mama durante esse período como aumento de volume das glândulas estejam envolvidas no processo.
O trabalho está publicado na edição de 10 de Agosto da revista Archives of Internal Medicine.
Essa pesquisa mostra mais um aspecto importante dos efeitos benéficos da amamentação e deve servir de reforço para as campanhas de estímulo a essa prática pelas mulheres.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ENTRE 3% A 9% DAS LESÕES ESPORTIVAS ATINGEM A MÃO OU PUNHO

Boletim SNIF

O uso das mãos na maioria dos esportes é de extrema necessidade, uma vez que sua exposição freqüente aumenta os riscos de lesões. Estatísticas apontam que 3% a 9% das lesões da região mão/punho são decorrentes pela exposição da mão no esporte. Por isso, é importante que o atleta tenha um acompanhamento especializado, evitando, desde o início, qualquer tipo de trauma para adquirir total desempenho em suas atividades.
Cuidar bem das mãos prolonga a vida esportiva do atleta. Por isso, a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão (ABCM) lançou a “Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes e Traumas da Mão”, visando divulgar ao público riscos e maneiras de prevenir uma futura lesão.
A maioria das lesões deste segmento corporal vem de um trauma agudo (contusão ou fratura) ou de esforços repetitivos. Em primeiro lugar, temos os seguintes fatores: a técnica incorreta, o aumento da intensidade de treino e o tratamento inadequado de lesões anteriores. Uma lesão cada vez mais comum, principalmente nos jogadores de tênis, é a lesão do complexo de fibrocartilagem triangular – estrutura que dá suporte e estabilidade ao punho. Tal lesão pode estar relacionada aos movimentos rotacionais do punho e da carga repetitiva. Mas o trauma que ainda prevalece no mundo dos tenistas é a tendinite, causadas por movimentos repetitivos e/ou traumas, sem contar os famosos cistos, uma espécie de hérnia da membrana que reveste os tendões. Além de dor, os traumas provocam sensação de formigamento e anestesia em determinadas regiões do punho, além da capacidade atlética alterada.
O primeiro atendimento após o acidente com as mãos é de extrema importância, já que dele depende toda a evolução do caso. O socorro mal conduzido gera graves sequelas ao acidentado, podendo causar incapacidade funcional e aumentando seus gastos. Tal pesadelo é a realidade de muitos trabalhadores braçais, artistas, profissionais liberais, esportistas etc.
Para que esses problemas tenham uma melhor solução, é que foi criada a especialidade de Cirurgia da Mão, que tem além de conhecimento profundo de anatomia, fisiologia e fisiopatologia, um aprimoramento da técnica cirúrgica. O objetivo da Cirurgia da Mão nos traumatismos é recuperar a mão acidentada o mais rápido e o mais perfeito possível para que essas pessoas voltem às suas atividades.

domingo, 9 de agosto de 2009

Redes sociais podem ser utilizadas como critério de desempate na seleção

InfoMoney

Além de ser uma fonte de informação para saber mais sobre um determinado profissional, as redes sociais também podem ser utilizadas, segundo o diretor executivo do Indica, empresa de huting online da Allis, Dan Turkieniez, como critério de desempate entre os candidatos.

"O recrutador pode, por exemplo, verificar informações de um candidato, se ele possui alguma atitude comprometedora, como concordar com o preconceito".

Outras funções da rede social

Uma outra forma de usar as redes sociais nos processos seletivos é na triagem de currículos, uma vez que, segundo Turkieniez, existem redes sociais exclusivamente profissionais. Neste caso, os candidatos formam em vez de um perfil comportamental e pessoal, um perfil com informações profissionais, como formação acadêmica e experiência profissional.

Esses sites de redes sociais profissionais também auxiliam o recrutador no processo de triagem de currículo selecionando os melhores candidatos de acordo do perfil da vaga exigido, tornando o processo seletivo mais ágil.

"As redes sociais estão auxiliando muito o trabalho de recrutamento, porque aumentam as possibilidades de encontrar profissionais que criam uma forma de divulgar o seu currículo, mostrando interesse e conhecimento que podem ser diferenciais bastante positivos em uma seleção. Além de estimular o networking", revela a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Claudia Callé.

sábado, 8 de agosto de 2009

Comum no inverno, rinite pode comprometer desempenho profissional

MBPRess

Estudo realizado em 2008 e divulgado recentemente durante o XIX Congresso Mundial de Otorrinolaringologia, em São Paulo, mostra que 44% dos brasileiros faltam ao trabalho devido à rinite alérgica. Caso decida permanecer trabalhando durante as crises provocadas pela doença, o profissional ainda está sujeito a perder 40% do seu desempenho.

A pesquisa, intitulada “Alergias na América Latina” (AILA), obteve o relato de 1.088 adultos em oito países. No Brasil, foram feitas entrevistas em oito capitais. Os resultados mostraram, também, que a incidência da rinite cresce nos meses mais frios do ano. Para 33% dos entrevistados, os sintomas agravam-se em junho e para 35%, em julho.

Essa peculiaridade da doença está ligada a uma série de fatores. A diminuição da umidade do ar nesses períodos, sobretudo em grandes cidades, faz com que a poluição concentre-se. As quedas bruscas de temperatura diminuem a capacidade de defesa do sistema imunológico.
Ambientes fechados e, logo, menos arejados, também contribuem para o aumento na transmissão de rinites infecciosas. Todos esses elementos facilitam a propagação de ácaros e poeira, principais causadores da rinite alérgica. Mas tudo isso poderia ser evitado, ou pelo menos atenuado, caso as empresas tomassem alguns cuidados.

Dentre as falhas cometidas pelos gestores, destacam-se a falta de regulagem e limpeza dos equipamentos de ar-condicionado e a utilização de carpetes, facilitadores da existência de ácaros. “Muitas corporações possuem ambientes impróprios para o indivíduo que sofre de alergias”, afirma o otorrinolaringologista Eric Thuler, especialista em rinossinusite (processo inflamatório resultante da composição de sintomas da rinite e da sinusite).

Tais escolhas, aparentemente econômicas, podem culminar em prejuízos financeiros, uma vez que os funcionários rendem menos. “A rinossinusite afeta muito a respiração durante o sono”, explica Thuler. “A pessoa tende a dormir muito mal, e a concentração e a disposição para trabalhar caem no dia seguinte.”
Vítima de crises alérgicas periódicas, a secretária geral do Colégio Santo Américo, de São Paulo, Sandra Regina Esperança, 39, conta que a instituição aboliu o uso de carpetes. “Há algum tempo tínhamos um setor com esse tipo de piso, mas a limpeza era muito difícil de ser feita, nunca ficava bom, e a poeira sempre continuava lá”, descreve.

Para evitar que o desempenho no trabalho fosse prejudicado pela rinite, Sandra adotou medida similar na própria vida pessoal. “Troquei os carpetes da casa inteira e o resultado foi muito satisfatório”, comenta. “A frequência das minhas crises caiu bastante.”

A solução para coibir a perda de produtividade, portanto, é investir em um ambiente mais saudável para os funcionários. O colaborador alérgico, por sua vez, deve procurar auxílio médico e tratar a doença assim que os primeiros sintomas aparecerem.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O lado positivo de usar emprego como "trampolim"

INFOMONEY

A tática é bastante usada no mercado de trabalho, embora não fique explícita: alguns profissionais aceitam um emprego como "trampolim". Isso significa ocupar por alguns meses a vaga para depois conseguir algo que realmente deseja.

Mas a tática tem seu lado positivo e negativo, o que deve ser levado em consideração. De acordo com a consultora comportamental e financeira Suyen Miranda, de qualquer maneira, é importante ocupar uma posição no mercado de trabalho, mesmo que não seja aquilo que se pretende fazer pelo restante da vida.

"Se a situação de desemprego está causando desconforto, indico que pegue a vaga de emprego", disse a consultora para aquelas pessoas que se sentem incomodadas porque estão sem uma colocação. Porém, nestes casos, existe a armadilha de, ao conquistar o cargo, se acomodar e não ir em busca daquilo que realmente deseja, o que pode causar frustrações no futuro.

Perigo é a acomodação

Suyen afirmou que é melhor aceitar empregos e usá-los de "trampolim" do que ficar acomodado em uma vaga. Hoje, o mercado de trabalho já não dá tanta importância quanto no passado para um profissional que muda com certa frequência de emprego. Não se tem mais aquela impressão de que a pessoa tem de passar toda a vida em uma empresa.

O fato de o mercado valorizar um profissional que tenha formação eclética, por exemplo, incentiva as pessoas a passarem por diversas experiências no mercado de trabalho, mesmo que não tenham ligação com o que desejam. "O Caco Barcellos, por exemplo, já foi motorista de táxi, e ganhou muito conhecimento por causa disso", exemplificou.

Além disso, o emprego que é um "trampolim" pode ajudar em âmbito financeiro. Às vezes, ele remunera melhor do que aquela vaga que se pretende ocupar no mercado de trabalho. Enquanto estiver nele, a orientação da consultora é que se faça uma poupança, para poder se adaptar ao mudar de emprego e ver sua renda cair.

"Trampolim" que vira sonho

Ao usar a tática do "trampolim" a pessoa ainda pode identificar uma atividade que realmente gosta de fazer. Por isso não é indicado colocar para a empresa que pretende ficar pouco tempo. Mesmo porque a companhia pode não querer contratá-lo, já que o processo de seleção envolve custos altos, bem como o desligamento de um profissional.

Olhando dessa forma, usar um emprego como "trampolim" não é antiético, já que você está dando uma oportunidade para verificar se gosta daquela atividade, por exemplo. Agora, assumir o cargo e deixar a empresa "na mão" quando ela mais precisa pode fazer com que o profissional fique com uma imagem negativa na empresa.

Suyen indica que o profissional fique um tempo mínimo de seis meses na empresa, para poder aproveitar o conhecimento que ela pode lhe dar.

Experientes x jovens

De acordo com Suyen, antes de entrar na faculdade, é comum encontrar um emprego para "tapar um buraco", seja uma vontade de trabalhar, seja a necessidade de juntar dinheiro. Porém, quando o jovem entra na faculdade, ele tem a vontade de atuar com aquilo que vê na teoria, nas aulas. Já as pessoas com mais responsabilidades financeiras e familiares são guiadas pelo salário e, por isso, topam ocupar uma vaga que não tenha tanta relação com o que gostam. Desta maneira, um emprego que não tem nada a ver com a área de formação é usado como "trampolim".

Mas algumas pessoas querem subir em sua área de formação e trabalham em empresas pequenas para depois ocupar uma vaga naquela sonhada grande companhia. Isso é bastante comum entre jovens que querem subir na vida profissional e que têm o respaldo da família quando o assunto é dinheiro.

Na hora de dizer "tchau"

Seja qual for a sua intenção ao ocupar uma vaga no mercado de trabalho, o fato é que é preciso tomar cuidado quando pedir demissão. "Tem de mostrar que foi uma boa oportunidade de aprendizado, minimizar contratempos e deixar as portas abertas", disse Suyen.

Além disso, por mais que tenha em mente que vai ficar pouco tempo na empresa, dê sempre o seu melhor, para não deixar impressões negativas para trás.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

BRICs têm interesse em sistema de moeda local, diz Meirelles

VALOR ONLINE - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou hoje que os parceiros do Brasil no grupo BRICs - Rússia, Índia e China - já demonstraram interesse em estudar com o Brasil a adoção de um Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), a exemplo do que já vem sendo feito com a Argentina.

De acordo com ele, os bancos centrais da Índia e China já manifestaram intensão de estudar o sistema, pelo qual cada país adota a própria moeda no comércio internacional, abrindo mão do uso do dólar, como ocorre atualmente.

"Recentemente, em visita de uma missão brasileira a Moscou, foi manifestado pelo BC da Rússia o interesse em estudar conosco esse sistema de moedas locais", acrescentou Meirelles.

O presidente do BC admite que, embora tenha havido crescimento do número de operações e do número de empresas participantes do sistema de moedas com a Argentina, ainda é baixo o volume transacionado.

"Os volumes não são grandes por questões de preços, pois muitos deles ainda são fixados em dólar internacionalmente", explicou.

Segundo ele, entretanto, na medida em que o volume negociado pelo sistema com a Argentina se ampliar, e conforme outros países venham a aderir a esse sistema de compensação, tais problemas tendem a ser resolvidos.

Meirelles acrescentou ainda que o próximo país a adotar o sistema será o Uruguai. Segundo ele, as conversas com o país vizinho já estão avançadas e devem podem ser implementadas até o ano que vem, dependendo, apenas, da integração dos sistemas.

Ainda na América do Sul, outro vizinho que "certamente" é candidato a participar deste modelo é o Chile.

domingo, 2 de agosto de 2009

O que diferencia líderes autoritários de exigentes? Veja opinião de especialista

Infomoney

Segundo consultor de RH do Grupo Soma, o líder autoritário é o dono da razão; já o exigente é detalhista.

Conviver com um líder que não aceita diálogo e cuja palavra é sempre a única opção válida não é fácil. Agora imagine um líder detalhista e rigoroso nos seus princípios. Com qual desses dois perfis de gestor você trabalha: o autoritário ou o exigente?

De acordo com o consultor de RH (Recursos Humanos) e diretor executivo do Grupo Soma, Arlindo Felipe Jr., o líder autoritário é o dono da razão, não aceita que a sua equipe opine. Seu lema é: eu mando e você faz. Já o gestor exigente sabe dialogar com os funcionários e conhece muito bem a área sobre a qual é responsável, bem como o mercado no qual atua, por isso tem senso de qualidade exacerbado.

Líder autoritário

Uma das características marcantes do líder autoritário é que ele desenvolve uma gestão por meio da opressão e do medo. "Geralmente, esse líder mostra o erro de um profissional, mas não revela como consertá-lo".

Os impactos para a empresa que conta com a gestão de um líder autoritário, segundo Felipe Jr., são clima organizacional negativo, no qual as pessoas não têm motivação para trabalhar, e altos índices de turnover (rotatividade).

Entretanto, o consultor destaca que, em alguns casos, uma liderança autoritária momentânea pode ser válida. "Em uma reunião de fusão, quando o líder quer impor os valores da empresa para os novos funcionários, ele terá uma posição autoritária. Além disso, nos casos em que o líder tem uma equipe sem estrutura, na qual os funcionários não obedecem as regras e são acomodados, a liderença autoritária é válida.

Líder exigente

Já uma particularidade do gestor exigente, segundo Felipe Jr., é o rigor com os seus princípios. Assim, essa pessoa procura sempre dar o exemplo para que a equipe o siga. "Esse gestor é aberto ao diálogo, desde que as pessoas tenham argumentos mais fortes que o dele. Além disso, esse líder está sempre presente na equipe auxiliando e, quando preciso, colocando a mão na massa".

O consultor ressalta ainda que esse líder pode trazer benefícios para a equipe, se for bem interpretado. "Se a equipe souber aproveitar a presença desse líder, ela irá crescer profissionalmente, já que esse perfil de gestor ajuda os seus profissionais a desenvolverem seus pontos fracos".

sábado, 1 de agosto de 2009

Novo medicamento para lúpus mostra resultados promissores na fase 3 de triagem clínica

Os laboratórios farmacêuticos Human Genome Sciences e GlaxoSmithKline apresentaram dados promissores da fase 3 de triagens clínicas de um novo medicamento para lúpus eritematoso sistêmico, o Benlysta (belimumab), formalmente conhecido como LymphoStat-B.

Os pacientes do estudo tiveram melhorias clínicas significativamente estatísticas em resposta ao uso do Benlysta associado ao tratamento padrão, comparados ao uso de placebo associado ao tratamento padrão (57,6% para 10 mg/kg de Belynsta, 51,7% para 1 mg/kg de Belynsta e 43,6% para o placebo). O tempo de seguimento dos pacientes foi de 52 semanas, ao longo do qual mostraram queda dos anticorpos típicos do lúpus e dos sinais de atividade da doença, além de boa tolerabilidade ao medicamento.

O belimumab é o primeiro de uma nova classe de medicamentos chamada inibidores específicos de BlyS, está sendo desenvolvido especificamente para o lúpus e alcançou a fase 3 de triagens clínicas mostrando resultados satisfatórios. Nenhuma outra droga foi aprovada pelas autoridades reguladoras para o tratamento do lúpus nos últimos 50 anos.

A previsão é que o medicamento seja aprovado nos EUA, Europa e outras regiões no primeiro semestre de 2010.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Novo round na guerra dos genéricos

Cristiane Correa - Por Dentro das Empresas

A guerra pelo mercado de genéricos deve se intensificar nos próximos meses. A Sandoz, uma das maiores empresas do setor, se prepara para lançar seu primeiro contraceptivo no início de 2010. Trata-se de um segmento que movimenta algo em torno de 1,3 bilhão de reais por ano no Brasil -- e que ainda é totalmente dominado pelos medicamentos tradicionais. Fora daqui a Sandoz já vende esse tipo de medicamento -- só em abril foram comercializadas quase 600 000 unidades do contraceptivo no exterior.

Aliás, quando a Sandoz começar a produzir o remédio no Brasil, a fábrica da empresa, localizada em Cambé, no interior do Paraná, passará a centralizar toda a produção mundial do contraceptivo.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Astellas inaugura afiliada no Brasil

Portal Fator Brasil

Abertura do novo escritório em São Paulo completa o processo de expansão nos mercados do BRIC.

Tóquio, Japão - A Astellas Pharma Inc. anunciou hoje que instituiu a empresa Astellas Farma Brasil Importação e Distribuição de Medicamentos Ltda. em São Paulo, para suprir a crescente demanda por produtos farmacêuticos no país.

"Com a criação da Astellas Farma Brasil, alcançamos o nosso objetivo de consolidar nossa presença em todos os países do BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China", disse Masafumi Nogimori, presidente e CEO da Astellas. "A criação da afiliada brasileira segue modelo semelhante ao que usamos para expandir nossas operações na Rússia em 1992, na China em 1994, e na Índia em 2008”.

Com mais de 14.000 funcionários, a Astellas hoje atua em 52 países/regiões ao redor do mundo, incluindo Europa, América do Norte e Ásia. A expansão na América Latina, por meio de uma nova afiliada no Brasil, representa uma excelente oportunidade de crescimento para a empresa, uma vez que o país tem visto a sua economia crescer e sua população chegar perto dos 200 milhões de habitantes. O mercado farmacêutico no Brasil cresceu 20% em 2008, somando quase US$ 12.5 bilhões em vendas (excluindo vendas hospitalares), e tornou-se o 10 º maior mercado farmacêutico no mundo.

"A criação da nova afiliada brasileira está alinhada à estratégia de crescimento da empresa", disse Nogimori. "Devaney Baccarin foi nomeado para o cargo de vice-presidente e diretor-geral da nova afiliada. Chefiada por Baccarin, a Astellas Farma Brasil irá trazer novos recursos e produtos inovadores para o país, mobilizar conhecimentos locais e criar um processo de capacitação no país, tudo para melhor servir o setor de saúde no Brasil. Os primeiros lançamentos da Astellas Farma no Brasil serão os produtos Omnic® e o Omnic OCAS", completou o CEO da empresa.

"Estou muito feliz por me unir à Astellas em um momento tão empolgante", disse Devaney Baccarin, vice-presidente e diretor-geral da Astellas Farma Brasil. "Estou ansioso para ajudar a consolidar o progresso que já foi feito até agora e para promover e aperfeiçoar a presença da Astellas no mercado brasileiro".

Astellas Farma Brasil Importação e Distribuição de Medicamentos Ltda. Criada em: Maio de 2009 Localização: São Paulo, Brazil | Representante: Devaney Baccarin, recém-nomeado vice presidente e diretor geral.Empreendimento: Importação e distribuição de produtos. farmacêuticos

A Astellas Pharma Inc., sediada em Tóquio, Japão, é uma empresa farmacêutica dedicada a melhorar a saúde da população mundial por meio de produtos farmacêuticos inovadores e seguros. A Astellas conta com aproximadamente 14.000 funcionários em todo o mundo. A organização busca se tornar a líder mundial no segmento, unindo suas capacidades ímpares em P&D e comercialização para crescer cada vez mais no mercado farmacêutico mundial.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sob pressão, as pessoas funcionam melhor ou pior? Veja opinião de especialista

INFOMONEY

"Alguma pressão é necessária, uma vez que o ser humano tem a tendência de se acomodar", diz especialista.

Existem pessoas que trabalham melhor sob pressão. Mas é uma minoria. Quem garante é Flavia Garbo, gerente de Desenvolvimento Organizacional da Luandre - Soluções em Recursos Humanos.

"Acredito que é preciso separar a pressão das ações de incentivo. Por exemplo, ações como a do "funcionário do mês" são motivacionais e em nada se comparam com o terrorismo exercido por alguns gestores, que ficam infernizando a vida do funcionário e cobrando metas inatingíveis", explica.

"Alguma pressão é necessária, uma vez que o ser humano tem a tendência de se acomodar. Existe aí uma zona de conforto, na qual as pessoas acabam se apoiando", acrescenta.

Pressão boa ou ruim?

Segundo a especialista, um dos pontos que determinam o comportamento opressor do líder é a meta. "Para motivar, a meta deve ser atingível e desafiadora. Quando é inatingível, ocorre uma pressão que é desnecessária".

A maneira de se comunicar também indica se o gestor já passou dos limites. Gritar, ameaçar de demissão e humilhar já indicam assédio moral.

Consequências da pressão

Essa pressão desnecessária, na maioria das pessoas, causa estresse e esgotamento. "O efeito é o oposto do esperado. Se a pressão é por prazo, a empresa perde em qualidade. Se é por qualidade, pode perder em prazo", afirma.

Quando um profissional passa muito tempo sob pressão, sua produtividade cai vertiginosamente, de acordo com Flavia. "Justamente para combater o estresse, muitas empresas contam com programas de qualidade de vida para seus funcionários".

Ela lembra que alguns profissionais estressados chegam a desenvolver problemas de saúde, como gastrite, dor de cabeça e insônia. "Como resultado, o nível de absenteísmo [ausência no trabalho] aumenta".

A gerente de Desenvolvimento Organizacional alerta ainda que o profissional pode vir a sofrer a chamada Síndrome do Burnout, termo que, em inglês, significa "acabar-se em chamas". Trata-se de um desgaste provocado pelo trabalho, que causa profundo sentimento de exaustão, frustração e raiva.

domingo, 19 de julho de 2009

Estamos em Guerra!!!

Caro leitor, estou cansado desta pasmaceira, desta onda de politicamente correto, destes tempos de paz no ocidente! Está tudo tão monótono, tão Barack Obama e Lulinha paz e amor!!! Ai que saudades dos tempos de outrora, da guerra fria e principalmente, da quente! Temos que dar um basta, por um fim neste “happy end”!
Sendo assim, hoje eu gostaria de lhe convidar a abandonar seu espírito de paz, a recolher sua bandeira branca, a retirar sua farda do armário e a empunhar suas armas para que juntos possamos entrar numa guerra!
Vamos reinaugurar a corrida armamentícia, a busca desenfreada por mais e mais fortalecimento dos nossos exércitos, pela bela época do olho por olho e dente por dente!!! Enfim, sangue é o que precisamos!!!!
Mas antes, tenho que lhe dizer e deixar muito claro que o que pretendo é uma guerra dura, com batalhas diárias e sangrentas, na qual estão envolvidas milhões de pessoas e onde nem sempre o mais simpático vence!
A esta altura você já deve estar se perguntando: aonde este maluco quer chegar? Claro que tudo isto é uma brincadeira, uma maneira de utilizar as palavras pra chamar sua atenção, tendo como mote a guerra!
Comecei este artigo desta maneira, utilizando umas das maiores provas da nossa bestialidade, enquanto seres humanos, pra introduzir uma abordagem sobre estratégia corporativa. Desta maneira pretendo mostrar que é possível tirar algo de proveitoso mesmo de um fato tão lamentável como este! Pretendo fazer isto através de uma analogia entre as guerras e o mundo corporativo.
Pra começar é preciso refletir e responder a uma simples questão: estamos ou não estamos em guerra? Podemos, sim, dizer que o mundo dos negócios é uma verdadeira guerra, e, como em todas as guerras, vence aquele que sabe como favorecer os movimentos conquistadores de seus exércitos (sua força de vendas), como utilizar o potencial de suas armas (sua tecnologia, seu marketing), para ocupar os espaços necessários (de mercado) e proteger a frente de batalha (espaço conquistado, área de abrangência) com seus projéteis (seus produtos e/ou serviços) neutralizando assim, a força e o movimento dos adversários (concorrentes). Caramba, não é que faz sentido e ainda por cima ficou legal!!!
O mundo dos negócios, não tem nada de diferente do mundo em que vivemos, sendo assim podemos dizer que ele é finito, trabalha com recursos limitados e este é um fator determinante de atribuição de valor, em regra geral, quanto mais abundante um recurso é, mais “baixo” é o seu valor e o contrário também é verdadeiro, quanto mais escasso um recurso é, mais “alto” é o seu valor!
Falando em realidade, conhece aquele jogo de tabuleiro chamado War? No início deste jogo todos os jogadores recebem uma missão, um objetivo de conquista. Pois bem, agora imagine se todos os jogadores tivessem a mesma missão, ao invés de diferentes países pra conquistar, todos lutassem por um só país!! As batalhas seriam muito mais duras e muitas vezes exigiriam de jogadores mudanças de estratégias, alianças momentâneas etc.
Meu amigo, infelizmente ou felizmente, no mundo dos negócios, de certa forma, é assim que as coisas acontecem! Senão vejamos, responda aí: Em última instância qual é o recurso ou o objetivo de conquista que todos nós temos? Conquistar mercado, vender mais, lucro, etc. penso que estas tenham sido algumas das coisas que você pensou, mas pra conquistá-las você precisa de uma coisa muitíssimo importante antes disto. E o que seria? O que pode ser mais importante do que isto, no mundo dos negócios?
A resposta é que se trata de um recurso limitadíssimo, extremamente disputado e que os seus donos, segundo um velho sábio, só usam 10% da sua capacidade total: a mente do consumidor!!!
Pra se vender uma unidade de qualquer produto e depois fazer todos aqueles movimentos que falamos acima é preciso primeiro lutar pra conseguir um pedacinho da mente do seu potencial consumidor, sem isto você não irá a lugar nenhum. E hoje em dia, as empresas sabedoras disto, nos bombardeiam diariamente, insistente e incansavelmente, 24h, 7 dias por semana, nas televisões, nos jornais, nas revistas, na internet, nos out-doors, nos campos de futebol e até nos celulares! Ufa! Se você achou forte o bombardeio americano no Iraque, pense no que sofremos diariamente! É cruel!!!
Sendo assim, amigo, se faz necessário que você faça algumas reflexões, tais como: Como estou sendo recebido pela mente do meu potencial consumidor? Como estou sendo visto? A que ele me relaciona?
Quando analisamos as coisas por esta perspectiva, em muitos casos, fica evidente a necessidade de reposicionarmos a empresa levando-a para uma outra direção e considerando diferentes realidades, além da volúpia do consumidor atual. Mas isto é assunto para um outro artigo...