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domingo, 19 de dezembro de 2010

Emprego: de onde vem tanto crescimento?

Saude Business web

Segundo os dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), a taxa de desocupação, no conjunto das regiões metropolitanas investigadas, foi de 5,7% em novembro de 2010. Tal taxa apresentou queda de 0,4 ponto percentual na passagem de outubro para novembro. Já na comparação com o mês de novembro de 2009, a taxa de desocupação apresentou redução de 1,7 p.p. No acumulado no ano, a taxa manteve queda constante de 1,3 p.p. entre os meses de janeiro e novembro de 2010 frente ao mesmo período do ano anterior.

Conheça outras análises macroeconômicas no portal do Iedi.
Em novembro, a população economicamente ativa (PEA) foi estimada em 41,5 milhões de pessoas, o que representa crescimento de 0,1% em relação ao mês de outubro. A região metropolitana de Belo Horizonte (0,4%) foi a que registrou maior incremento na PEA na passagem de outubro para novembro ao passo que a região de Recife e São Paulo mantiveram-se constante nesse mesmo período.

Já a população ocupada (PO) foi estimada em 22,3 milhões de pessoas, o que indica crescimento de 0,2% na passagem de outubro para novembro. Contribuíram para tal crescimento as regiões metropolitanas de Rio de Janeiro e Salvador, que registraram crescimento da população ocupada de 1,6% e 0,5%, respectivamente.

A população desocupada, por sua vez, registrou queda de 5,9% em relação ao mês anterior. Contribuíram significativamente para tal queda as regiões metropolitanas de Rio de Janeiro (12,2%), São Paulo (6,6%) e Salvador (6,3%). Por outro lado, Recife destacou-se positivamente com crescimento de (4,5%).

Posição na Ocupação. No mês de novembro, os 22,398 milhões de ocupados distribuíram-se majoritariamente em trabalhadores com carteira assinada (10,4 milhões), trabalhadores por conta própria (4 milhões) e empregados sem carteira assinada (4 milhões). Na comparação mensal, o crescimento de 0,2% da população ocupada em novembro foi influenciado pelo aumento de 2,9% trabalhadoras não remuneradas. Por outro lado, empregadas sem carteira de trabalho assinada e empregadoras, obtiveram queda de (3,3%), (1,0%) respectivamente. No acumulado entre janeiro e novembro de 2010, os empregados com carteira assinada apresentaram o maior incremento (6,7%). Apresentaram também crescimento os empregadores (2,5%) e os trabalhadores por conta própria (1,7%).

Setores. Setorialmente, apresentaram desempenho mais expressivo na passagem de outubro para novembro os seguintes segmentos: Comércio e reparação de veículos (1,9%) e outros serviços com (0,9%). Por sua vez, os setores de outras atividades e Serviços domésticos apresentaram queda de 14,0% e 1,9%, respectivamente. Na comparação entre novembro de 2010 e novembro de 2009, os destaques foram os crescimentos de Administração pública (7,4%), Serviços (6,7%) e Intermediação financeira (4,2%). Apenas os setores de Outras atividades e serviços domésticos apresentaram queda, (13,3%) e (4,6%) respectivamente. No acumulado no ano, as variações mais significativas vieram de outras atividades (7,8%), construção (6,5%) e intermediação financeira (4,5%).

Rendimento Médio Real. O rendimento médio real dos trabalhadores, considerando as seis regiões metropolitanas (R$ 1516,70) apresentou recuo de 0,8% em relação ao mês de outubro e alta de 5,7% frente a novembro do ano passado. O crescimento em relação ao mês de novembro foi impulsionado pela alta do rendimento na região de Porto Alegre (0,6%), enquanto todas as outras cinco regiões obtiveram queda. Frente a novembro do ano passado, todas as regiões tiveram alta: Recife (25,9%), Rio de Janeiro (14,6%), Salvador (9,6%), Porto Alegre (9,0%), Belo Horizonte (6,8%) e São Paulo (2,1%).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mais um tabu cai por terra no câncer de mama.

Luis Fernando Correia - CBN

Caiu por terra o tabu de que as mulheres operadas para câncer de mama não devem fazer musculação ou carregar peso.Durante muito tempo essas pacientes tinham medo do inchaço que as atividades causariam no braço do lado operado.Esse inchaço que é o linfedema, é um efeito colateral bastante comum desse tipo de tratamento.A causa é a dificuldade de circulação da linfa, liquido que corre entre os linfonodos. A cirurgia de tratamento do tumor de mama algumas vezes envolve a retirada desses linfonodos para detecção e prevenção de metástases.Além do inchaço, o linfedema traz desconforto e dor, daí as mulheres que passaram pelo tratamento evitam utilizar esse braço nas atividades do dia-a-dia.Especialistas da Universidade da Pennsilvania comprovaram que não há necessidade de preocupação e que as pacientes podem e devem ter uma vida completamente normal, inclusive fazendo musculação.A pesquisa comparou 2 grupos de mulheres submetidas a cirurgia para câncer de mama com retirada de linfonodos.
Um fez musculação por um ano com aumento progressivo da carga de peso no braço operado e outro não fez atividades desse tipo.
Após o período de treinamento as pacientes foram comparadas. O aparecimento do inchaço foi pouco freqüente e semelhante nos 2 grupos e o que treinou ainda ganhou os benefícios de se fazer exercícios regularmente.
Esse trabalho se soma a outro publicado em 2009 na revista New England Journal of Medicine com resultados semelhantes.
Portanto as mulheres que passaram por cirurgia para câncer de mama com retirada de linfonodos não precisam poupar o braço do lado operado e fazer musculação e carregar pesos normalmente no dia-a-dia, tudo isso com bom senso e orientação profissional.
O trabalho está publicado na edição dessa semana da revista Journal of American Medical Association e o artigo original está no blog do saúde em foco na página da CBN.
Evidências científicas haviam sido publicadas em 2009 com um trabalho publicado na revista New England Journal of Medicine.
Por tudo isso a musculação sempre foi evitada pelas pacientes no pós-tratamento.
A atividade física traz benefícios físicos e psíquicos comprovados na recuperação dessas pacientes.
A pesquisa publicada mostra que a musculação também pode fazer parte de rotina de atividades na academia.
Foram mais de 140 mulheres que haviam sido submetidas ao tratamento para câncer de mama.
Metade delas recebeu um ano de academia e entraram em um programa de treinamento com musculação orientada por professores orientados para o problema.
O programa envolvia duas sessões de treinamento por semana com musculação para todo o corpo, exercícios cardiovasculares e alongamento.
O único cuidado especial com as participantes era a utilização de uma malha compressiva feita sob medida para evitar o inchaço.
A circunferência do braços era medida a cada sessão de treinos. Após um ano de exercícios as participantes do grupo da academia tinham 5% menos problemas com inchaço e linfedema.
Os pesquisadores apontam para a necessidade de que os professores de educação física estejam preparados para atender as mulheres que precisaram se submeter ao tratamento para câncer.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Líderes inseguros e imaturos podem ver no bom profissional uma ameaça

Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney

Para ser eficaz, mudança de liderança deve ser feita com um plano de transição
Os níveis neurológicos e os estilos de liderança
Jovens debatem liderança e empreendedorismo sustentávelVocê é daqueles profissionais com bom desempenho, que realiza bem suas tarefas, é elogiado por gestores que estão acima dos seus líderes diretos, mas sempre que tem uma daquelas ideias que podem melhorar ainda mais os resultados da equipe e, por consequência, o seu desempenho, ela é barrada, e pelo seu líder? Cuidado, esse pode ser um sinal de que você representa uma “ameaça” para ele.



Posturas como essas por parte de alguns líderes, geralmente os mais centralizadores, não são exceção, na avaliação da diretora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza. “É possível existir gestores com essa postura”, acredita. “Mas depende muito da maturidade desse líder”, conta.



Segundo ela, muitos gestores sentem que seu cargo pode ser tomado a qualquer momento por determinado profissional, principalmente, claro, por aquele que mostra resultados, tem boa convivência com a equipe e com outros líderes. Contudo, diz Neli, essa sensação pode ser apenas uma fase pela qual esse gestor passa, deixando-o mais fragilizado e inseguro.



A headhunter da De Bernt Entschev Human Capital Emmanuele Spaine, por outro lado, é enfática ao dizer que apenas líderes muito jovens podem enxergar em um subordinado uma ameaça. “É importante dizer que isso acontece apenas com aqueles que ainda não desenvolveram a segurança e a experiência para serem líderes”, afirma.
Defesa do líder


“O bom resultado de um profissional não o torna uma ameaça para o líder. Ao contrário, o gestor também ganha com isso”, ressalta Emmanuele. Para as especialistas consultadas, esse é o papel do líder: o de desenvolver o profissional e possibilitar o crescimento dele. “Desempenho não gera desconforto. E esse é o papel do líder, o de motivar o profissional para que ele dê resultados”, afirma a headhunter.




Neli concorda, mas ressalta uma brecha. “Essa é a missão dele, mas muitos enxergam nisso uma ameaça e esse líder acaba desenvolvendo, ainda que inconscientemente, mecanismos de defesa”, afirma a diretora. Ela acredita que esses mecanismos podem chegar a extremos, fazendo com que esse gestor cometa assédio moral ou mesmo demita o profissional que acabou se tornando seu foco.



Gestores inseguros e imaturos podem acabar restringindo a atuação do profissional que lhe passa essa ameaça. “Ele começa a colocar freios no crescimento do colaborador, como forma de se defender”, avalia Neli.



Para ela, esse tipo de comportamento pode ter vários fundamentos. Mas o principal deles, como afirmou a headhunter, é a falta de preparação, e até de suporte por parte da companhia. “Se a empresa não tem um plano de carreira para esse líder, ele vai se tornar mais inseguro”, reforça. Para ela, as empresas precisam também trabalhar no desenvolvimento dos gestores, e não apenas dos profissionais, para evitar comportamentos desse tipo.



Profissional como foco


Além da atuação da empresa, as especialistas consideram a atuação do próprio “profissional-foco” como importante para amenizar essa percepção do líder. Se ele começar a excluir o colaborador de novos projetos ou mesmo de projetos antigos, se o tratar com indiferença e, de alguma forma, barrar sua convivência com outros líderes ou mesmo colegas, pode ser um sinal de que representa uma ameaça.




Contudo, Neli ressalta que esses sinais podem representar outro tipo de situação, por isso, o profissional deve ficar atento para não se engrandecer ao acreditar que é tão bom a ponto de ameaçar o cargo do seu gestor. Ao contrário. Comportamentos desse tipo devem ser vistos com cuidado pelo colaborador. E mais vale uma boa conversa do que ficar fantasiando os motivos que geraram tal comportamento. “O mais certo é falar direto com o líder, para entender o que está acontecendo”, afirma Neli.



“Se o profissional sentir que, de alguma forma, o comportamento de seu gestor está o prejudicando, ele precisa se aproximar e se mostrar para que o líder possa ver nele um colaborador, um parceiro, alguém que vá contribuir para o trabalho da equipe e do próprio gestor”, acredita Emmanuele.



Já o líder precisa passar por um momento de autoavaliação. “Ele precisa questionar os motivos que fazem com que ele se sinta ameaçado”, afirma Neli. “De certa forma, esse tipo de situação ajuda o líder a sair da zona de conforto. É preciso que ele veja nisso uma chance de se reavaliar”, completa.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NYCOMED PREVÊ DOBRAR RECEITA NO PAÍS

Valor Econômico

Contagiada pelo boom de investimentos que ronda o mercado farmacêutico nacional nos últimos meses, a Nycomed, com sede na Suíça, planeja dobrar de tamanho no Brasil. O modus operandi da companhia não fugirá à regra da estratégia de grandes multinacionais que fazem suas apostas no país: será calcado em aquisições, novos negócios e compra de medicamentos de marca. A farmacêutica prevê investir cerca de US$ 300 milhões para garantir sua expansão no país entre 2014 e 2015.

"Já analisamos alguns ativos este ano, mas o mercado está inflacionado. Enquanto não fechamos aquisição, vamos negociar a compra de produtos de marca e reforçar as apostas na divisão de área respiratória", diz Luiz Eduardo Violland, principal executivo do grupo no Brasil.

A última aquisição relevante de medicamento de marca do grupo foi em 2003, com a compra do Neosaldina - o quarto medicamento mais vendido no Brasil -, que pertencia ao Abbott, por US$ 33 milhões. Além desse produto, um dos carros-chefes da companhia, a empresa comercializa o Dramin, Nebacetin e Eparema, entre outros.

Neste ano, a empresa começou a focar seus negócios também na área respiratória no Brasil. No fim de 2009, a companhia lançou no país o Omnaris (combate a renite). Para 2011, aguarda aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercializar o Daxas, lançado na Alemanha este ano, que trata a chamada doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diz Rodrigo Reis, gerente de marketing da linha respiratória. O mercado de asma e DPOC movimenta globalmente US$ 18 bilhões por ano.

Atualmente a divisão de OTC do grupo (Over the Counter, ou vendas atrás do balcão) representa 40% do faturamento da companhia. A área de medicamentos sob prescrição médica outros 50% e a área hospitalar, 10%. Segundo Giles Platford, vice-presidente de operações comerciais do grupo, a área hospitalar deverá dobrar de participação nos próximos cinco anos. Platford, que está na subsidiária brasileira desde o ano passado, ajudou a coordenar a criação da área hospitalar no país e está pensando as estratégias para a divisão de área respiratória. No Brasil, a linha respiratória representa 8% do faturamento do grupo e deve chegar a 15% em 2015, segundo Platford.

A farmacêutica deverá crescer organicamente com atual portfólio e por meio de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos já em pipeline (em desenvolvimento), segundo Platford.

Com faturamento líquido de R$ 447 milhões em 2009 (a receita global da companhia ficou em torno de ? 3,2 bilhões), a farmacêutica deverá crescer 15% este ano, ultrapassando a marca de meio bilhão de reais, e deverá manter essa taxa nos próximos anos, diz Violland. "Queremos dobrar de tamanho no Brasil, país que a matriz considera estratégico para seus negócios, assim como Rússia, China e Índia (os Bric)."

Com uma unidade produtora no Brasil, em operação desde 1992 em Jaguariúna (SP), a Nycomed conta com 19 fábricas no mundo.

Na contramão das grandes multinacionais, a Nycomed não está interessada, ainda, no mercado de medicamentos genéricos. "Não é o nosso foco", afirma Violland. Mas a empresa não descarta esse mercado totalmente.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Eli Lilly pretende comprar a Avid Radiopharmaceuticals

Associated Press

A indústria farmacêutica Eli Lilly pretende investir até US$ 800 milhões para comprar a Avid Radiopharmaceuticals, empresa que desenvolveu novas maneiras de diagosticar a doença de Alzheimer, segundo a agência Associated Press.

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A Avid Radiopharmaceuticals não tem medicamentos sendo vendidos no mercado, mas espera pela aprovação do florbetapir - injetável usado para detectar placas amilóides no cérebro. Essas placas são um indicador da doença de Alzheimer, que provoca a morte prematura dos neurônios, afetando a memória. Atualmente, os medicamentos vendidos no mercado não curam a doença, apenas aliviam os sintomas temporariamente.

Segundo AP, a Lilly irá pagar inicialmente US$ 300 milhões pela empresa e até US$ 500 milhões em pagamentos adicionais. Em comunicado, a farmacêutica não informou a data para conclusão desta operação. Em outro comunicado, a empresa Safeguard Scientifics, que tem 13% de participação na Avid, disse que espera receber da Eli Lilly o valor de US$ 36 milhões.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"Fusão:é possivel sobreviver! - Parte I".

Saude Business - Eduardo Silva
Sempre que conto aos meus amigos o desenvolvimento da minha carreira, todos ficam impressionados por 2 aspectos um tanto peculiares: o 1º é o grande número de fusões por que passei, um total de 6 , ou seja, em média 1 a cada 3 anos e o 2º aspecto é como que consegui sobreviver a todas e continuar a desenvolver minha carreira.Você pode imediatamente ter pensado “sorte”, e talvez até tenha razão, mas garanto que somente este elemento não pode salvá-lo em um processo de fusão.

Aos 19 anos, logo no início da minha carreira, meu primeiro emprego foi marcado pela fusão da empresa de auditoria em que eu trabalha com outra, colocando-a no ranking das Big 5. O problema é que com essa idade você não consegue ter a menor idéia do que fazer. O processo para mim parecia mais uma grande confusão: cada responsável pelo cliente aplicava a metodologia de sua empresa de origem. Assim adaptar-se ao estilo do gerente era extremamente importante para, antes de qualquer coisa, sobreviver. Outra questão importante era demonstrar ao gerente oriundo da empresa A que eu sempre trabalhara como alguém de A e para o gerente oriundo da empresa B que eu sempre trabalhara em B.Desta experiência de início de carreira tirei a 1º lição de um processo de união entre empresas, no qual atributos como resiliência e adaptabilidade são tão importantes no mundo corporativo como o ar que respiramos, pois sem estas características você corre o risco de ficar pelo caminho.

Pouco tempo depois fui convidado por um de meus clientes do mercado financeiro a assumir a coordenação de sua área de controles internos em finanças e, dado que a perspectiva era muito boa e o salário também, não hesitei em aceitar a oferta.Você deve ter pensado: conseguiu se livrar do problema, não? Nada disso, 2,5 anos depois, esta instituição foi adquirida por outra que chegou com um batalhão de profissionais nos interrogando sobre o quê, como e pra quem fazíamos. Naquela época um colega me disse que estava se sentindo num país invadido na II Guerra Mundial. Como ele é europeu, eu imediatamente concordei.

Deflagrado o processo de due diligence, alguns colegas insistiram em esconder informações para proteger seus postos e por mais incrível que possa parecer percebi que eles foram os primeiros a deixar a corporação. Deste episódio tirei minha 2º lição: o que você faz, como e pra quem, na realidade são processos corporativos, portanto propriedade da empresa. Negar ou omitir informações é o mesmo que dizer ao dono que o que faz não é da conta dele e assim o caminho da rua é quase inevitável.

Dessa maneira, a transparência é muito importante para que você demonstre sua competência e conhecimento da sua empresa de origem. Mas cuidado para não receber fogo amigo pois mais importante que a transparência é saber com quem você deve ser transparente.Durante este processo de fusão, tive a sorte de encontrar um amigo no metrô que me falou de uma oportunidade em sua instituição. Tratava-se de uma vaga para alguém de finanças que falasse francês para atuar na área de reporte à matriz. Naquela época eu nada entendia de reportes internacionais, mas falava um pouco de francês. Com a indicação do meu amigo, participei do processo de seleção com outros candidatos e ao final fui contratado. Deste episódio tirei minha 3º lição: tão importante quanto a sorte (encontro casual no metrô), é ter um bom networking, neste caso meu amigo Silvio Ferreira, hoje um dos meus sócios na empresa de consultoria. Outro fator importante é estar tecnicamente preparado: falar francês era a capacitação obrigatória para a vaga.

Depois de um tempo atuando nesta nova corporação, meu diretor perguntou se eu falava espanhol, respondi que não e perguntei o por quê. Havia surgido uma oportunidade de desenvolver um projeto no Uruguai e ele tinha pensado em me indicar. Imediatamente respondi que iria, mas ele prontamente me perguntou: “E o espanhol?” Minha resposta foi:”Que espanhol?” Depois de boas risadas, expliquei melhor que não havia estudado o idioma espanhol por falta de necessidade, mas com esta oportunidade eu não o decepcionaria. Para minha felicidade este diretor me indicou, aceitando correr este risco.

Você dirá: mas, Eduardo, o que sua transferência tem a ver com um processo de fusão? E eu muito claramente direi: NADA. O ponto aqui não é a fusão, mas sim a atitude. Para que você sobreviva num processo de fusão não poderá ter medo de se arriscar e deverá ter a coragem e o bom humor necessários para enfrentar as adversidades e obstáculos que poderão surgir durante o caminho, esta é a 4º lição.

Hoje paramos nossa conversa por aqui, mas em breve continuaremos com a parte II de “Fusão: é possível sobreviver!”

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pesquisa global sobre HIV/Aids revela lacunas nos diálogos paciente/médico

Saúde Web
O estudo ATLIS 2010 – Aids Treatment for Life International Survey (Pesquisa sobre Tratamentos de Longo Prazo de Aids) realizado em vários países - incluindo o Brasil - e envolvendo mais de duas mil pessoas que vivem com HIV/Aids, revelou uma defasagem significativa no diálogo entre pacientes e médicos que podem prejudicar a saúde no longo prazo, qualidade de vida e resultados do tratamento dos pacientes.

Os dados indicaram que as conversas com os profissionais da saúde (PS) não se concentram nas necessidades individuais dos pacientes, inclusive quando estes sofrem de doenças crônicas, efeitos colaterais do tratamento ou doenças associadas, tais como a doença cardiovascular (DCV), que é a principal causa de morte em todo o mundo. Estes e outros achados da pesquisa ATLIS 2010 foram apresentados na última semana pela IAPAC – Internacional Association of Physicians in Aids Care – na XVIII Conferência Internacional sobre Aids em Viena, Áustria.

Embora os achados do estudo ATLIS 2010 tenham indicado um alto grau de satisfação dos pacientes com os profissionais da saúde em âmbito global (97%) e a maioria dos pacientes acredite que estão sendo tratados de acordo com suas necessidades individuais (84%). Os achados também indicaram a necessidade de discussões mais profundas para reforçar a importância da adesão aos medicamentos contra o HIV e a prevenção da resistência aos medicamentos contra o HIV.

terça-feira, 29 de junho de 2010

GE Healthcare investe R$15 milhões em projeto na Índia

Saúde Business

Empresa criará um sistema de imagem molecular cerca de 40% mais barato que os existente no mercado
A GE Healthcare, unidade da General Electric Company, planeja investir US $ 15 milhões para projetar, desenvolver e fabricar PET / CT, sistema de imagem molecular. Os investimentos ocorrerão em um centro de pesquisa em Bangalore, na Índia.

O invstimento para o desenvolvimento do sistema será aplicado no John Welch GE F Technology Centre, na cidade de Bangalore, que contará com 1.200 cientistas e engenheiros. De acordo com a empresa o sistema de imagem molecular que será desenvolvido será cerca de 30% a 40% mais barato que os modelos existentes no mercado.
O PET / CT está previsto para entrar no mercado mundial no início de 2014. Enquanto isso, a GE Healthcare tem utilizado a Alcyone Technology - uma plataforma de cardiologia nuclear, que diminui a varredura cardíaca de 30 minutos para apenas oito minutos e dose de radiação reduzida.

sábado, 12 de junho de 2010

A liderança e os 50 anos da Pílula Anticoncepcional

Caros leitores e amigos, quero propor uma pequena viagem na filosofia para que possamos entender melhor o tempo que vivemos!
O conceito de ciclos, em relação a história mundial, já está bem difundido entre muitos de nós, normalmente temos períodos de estagnação ou recessão seguidos de períodos de crescimento: períodos de liberdade seguidos dos de castração e o que se segue depois acaba contendo um pouco do que aprendemos anteriormente, nunca um período é igual ao outro mesmo sendo de recessão, por exemplo e por aí vai...
Nossa história recente, mostra algumas destas mudanças que impactaram, impactam e ainda vão impactar nossas vidas, estou falando da educação! Alguns de nós, são filhos de uma geração castradora, baseada no moralismo, na negação! Falo daqueles que nasceram e foram educados antes da década de 60, em geral! Esta forma de pensar nos torna mais rígidos, mais burocráticos.
Com a liberação sexual oriunda da chegada da pílula anticoncepcional e tudo mais que politicamente se fez presente nos anos 60, baseado na tríade sexo-drogas e rock'n roll os filhos rígidos e burocráticos pregaram e foram ao outro extremo: a liberação, o não aos limites!
Vejam que interessante: endurece-se tanto que o rígido se parte e a história busca o outro extremo, ou seja, flexibilidade total! Pois bem, muitos de nós, somos filhos desta época, de pais que romperam um paradigma e nos educaram com outros princípios. Isto nos fez mais flexíveis, mais abertos a mudança, por exemplo! (Claro que estes pensamentos valem em linhas gerais, temos pessoas que nasceram nos anos 80 que foram educados à moda "antiga" e assim por diante. Mas as exceções, só confirmam a regra.)
Então, como estamos hoje, em relação a educação? Ainda não "quebramos" a flexibilidade e a liberdade e é só andar por aí pra vermos crianças e pais sem limites, comportando como reizinhos e achando que o mundo foi feito para satisfazer suas vontades, a seu belprazer e só! Nós e nossos filhos, nos tornamos, de uma maneira geral, egoístas e poderosos (baseados em nossa conta bancária ou em como a comunidade acha que ela está!), estamos presenciando uma inversão total da situação nas escolas com crianças mandando em professores, pais ausentes e que baseiam sua educação nas recompensas financeiras, muitas das vezes! Segundo alguns estudiosos este momento de ruptura está próximo e já temos uma vanguarda neste sentido!
Bem, mas a esta altura da leitura do artigo você pode estar se perguntando: o que isto em a ver com o mundo corporativo e mais especificamente, sobre a liderança? Tudo! Até um tempo atrás, como vimos o pêndulo da história pendia para a rigidez e o reflexo disto nas empresas eram líderes, ou melhor, chefes autocráticos, fiscalizadores e punitivos que premiavam os "amigos" e aos "inimigos" bradava com os regulamentos e por outro lado, trabalhadores eram submissos e/ou acovardados que se contentavam com os seus salários e uma certa estabilidade empregatícia, não se importando com o preço por ela cobrado! Como arcabouço disto tudo as organizações observavam sempre os resultados, as horas trabalhadas, a produção, a venda, etc.
Como a mudança histórica atingiu o mundo corporativo? Surgiu uma nova classe de funcionários que perceberam que seus direitos não se resumiam a um salário no fim do mês, que mereciam respeito, valorização, reconhecimento e todas as demais recompensas não-financeiras. E também abriu-se espaço para um novo tipo de chefes: os "boa gente" cujo principal alicerce é o "relacionamento", na verdade este tipo chefe tornou-se comum e podemos identificá-lo facilmente: agradável, bacana, que muitas vezes nos diz o que fazer, mas que apresenta alguns efeitos colaterais: não nos diz o porque fazer, não nos leva a pensar e também valoriza muito os "amigos". E claro que a empresa também mudou: começou a se preocupar com produtividade, com competências comportamentais, margem de contribuição, valores individuais, valores sociais e uma expressão que virou o must e que alguns até vão as estrelas ao dizer ou escutá-la: retenção de talentos!
Então, como vimos, a empresa reflete o momento cultural que vivemos e normalmente, responde a estas demandas e ajusta seu leme conforme a sociedade muda sua maré! Mas assim como a sociedade tem vanguarda, as empresas também tem. E esta vanguarda empresarial tem decidido pela ruptura! Não estão valorizando mais os "boa gente" e não se desespere não regrediram aos "autocráticos", mas perceberam que os dois lados tem aspectos interessantes e podem ser usados em tonalidades mais brandas e não excludentes! Estas empresas agora estão valorizando o que chamo aqui de, líderes autênticos.
Líderes autênticos são aqueles que se preocupam com resultados, mas também com os processos, que cobram seus funcionários mas lhes ensinam a pensar por si próprios, indicam os pontos fortes mas lhes mostram oportunidades de desenvolvimento, vislumbram seu departamento mas enxergam a organização como um todo!
Estas empresas desobriram que só ser gente boa não basta a longo prazo, que não é maldade dizer onde e em que o funcionário precisa melhorar, que ficar priorizando os amigos traz um viés muito arriscado para a organização e estão mudando!
O interessante é que isto é um rompimento com o modelo de organização passiva e reativa que tivemos no passado, este é um modelo que ainda não definimos socialmente, vide nossas escolas e relações familiares, estamos vivendo um momento frenético e dinâmico!
Sei que isto ainda não é realidade pra muitos de nós, mas prepare-se para os novos tempos e ajuste-se a eles!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

SANDOZ DO BRASIL REFORÇA A EQUIPE DE EXECUTIVOS E FAZ NOVAS CONTRATAÇÕES

A Sandoz do Brasil, divisão de genéricos da Novartis, acaba de anunciar a contratação de dois executivos para reforçar o Comitê Executivo da companhia. Na primeira, João Carlos Machado Ferreira Júnior assume a posição de diretor da unidade de produtos de prescrição. Outra nomeação é a de Klaus Villela Larsen que assume o cargo de diretor de Portfólio e Desenvolvimento de negócios (BD&L).
Com mais de 20 anos de experiência em grandes corporações, João Carlos já atuou em empresas como a Roche, Wyeth e Hoechst. João é economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e é pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Klaus Larsen trabalha há 12 anos na indústria farmacêutica, passando por empresas como Cristália e Medley. Klaus morou por muito anos na Dinamarca, onde se graduou em Negócios Internacionais, e fez mestrado em Marketing e Gestão Internacional, na Copenhagen Business School.

sábado, 29 de maio de 2010

Expansão do mercado volta os olhos da Dell para saúde

Saúde Business

Principal objetivo da empresa é desenvolver serviços e soluções para o mercado de saúde orientada aos processos que envolvem um hospital
"Saúde é um mercado em franca expansão tanto no setor público quanto privado e isso tem chamado muito nossa atenção, principalmente pelas grandes fusões e aquisições que tem acontecido recentemente", declara o diretor para as áreas de Saúde, Educação e Governo da Dell, Ricardo Menezes, ao comentar a entrada direta da companhia no setor.

A vinda de grupos estrangeiros para o mercado de saúde no Brasil e a participação mais efetiva do governo no crescimento dos serviços de saúde e todas as variáveis levaram a Dell a escolher dois grandes planos: saúde e educação.

A partir de agora o principal objetivo da empresa é desenvolver serviços e soluções para o mercado de saúde orientada aos processos que envolvem uma rede hospitalar, ou apenas um hospital.

Conhecida como grande fornecedora de hardwares, a empresa tem migrado nos últimos anos para o conceito de soluções de serviços nas verticais de seus clientes, e a de saúde é tida como uma grande estratégia.

"Nosso propósito nesse ano é iniciar a vinda dos produtos e serviços que temos agora disponível através da aquisição da empresa Perot pela Dell, em novembro de 2009. A empresa, que agora se chama Dell Service, é uma grande fornecedora de soluções nos Estados Unidos e a partir de agora vai atuar no Brasil", destaca.

No primeiro ano de atuação em saúde a expectativa da Dell é de conhecer o mercado e se fazer conhecida por ele. Para o executivo, a oferta de soluções demanda um ciclo maior do que produtos de uma forma mais simples. "Não temos a expectativa de ao longo desse ano já fecharmos grandes negócios, mas sim conhecer e aprender com o mercado de saúde", conclui.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Anvisa libera primeiros registros para genéricos do Viagra

Saúde Business

Medicamento pode chegar ao mercado custando até 50% do valor atual
Os laboratórios EMS e Germed obtiveram, semana passada, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para produzir a versão genérica o Viagra, da Pfizer.

A patente expira no dia 20 de julho apesar das tentativas da farmacêutica americana junto ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de prorrogar por mais um ano a validade da patente do medicamento.

O Viagra é responsável pelo faturamento de cerca de US$1,9 bilhão da companhia em todo o mundo, sendo R$170 milhões só no Brasil.

Outros laboratórios estão na briga pela produção do medicamento. A Anvisa analisa quatro pedidos de genéricos e três similares com base em seu princípio ativo.

A EMS pretende lançar o medicamento com um preço cerca de 35% mais barato, como estipula a legislação para os genéricos no Brasil, no entanto o mercado estima que ele chegue custando até 50% do valor devido à concorrência.

sábado, 8 de maio de 2010

AstraZeneca fecha trimestre com bons resultados

Saúde Business

Faturamento bruto chegou a R$ 388 milhões
Contabilizando as vendas em farmácia e para hospitais, a AstraZeneca do Brasil registrou faturamento bruto de R$ 388,7 milhões, crescendo 16,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O resultado positivo também foi registrado na operação global da farmacêutica, que obteve crescimento de 7% nas vendas, atingindo US$ 8,57 bilhões. Entre os medicamentos, o destaque foi Crestor, com o crescimento de vendas de 27%.

Já as vendas nos países emergentes aumentaram 19%, no primeiro trimestre.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

FARMOQUíMICA TRAZ PARA O BRASIL UMA LINHA FRANCESA

Febrafar

Um dos mais importantes laboratórios franceses no segmento de dermocosméticos, a SVR chega ao Brasil através da FQM Derma, unidade de negócios da Farmoquímica exclusiva para a área de Dermatologia.

Com mais de 40 anos de mercado e presente em 30 países, a SVR conta com uma linha composta por 75 produtos - quatro deles sendo lançados agora no Brasil - especialmente selecionados para a pele brasileira. Até o fim do ano, outros 12 itens, entre cremes, loções oil free e fotoprotetores, também estarão disponíveis no mercado nacional.

Para marcar a chegada da SVR no país, a FQM Derma traz da França produtos para peles oleosas, para controle da sudorese excessiva e contra o envelhecimento cutâneo. Em comum, a alta tolerabilidade, a inovação tecnológica e as propriedades referenciadas por estudos científicos, além de fórmulas com elevada concentração de princípios ativos - o chamado conceito de Dermotecnologia Ativa.

O investimento total da FQM neste primeiro ano deverá chegar a R$ 10 milhões. A empresa estuda, ainda, criar em sua fábrica no Rio de Janeiro, uma linha de produção de cremes da SVR à base de ureia. Com este movimento, a expectativa da FQM Derma é se posicionar entre os 20 maiores laboratórios de Dermatologia do mercado brasileiro.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pfizer faz acordo de fornecimento com a Eurofarma

Saúde Business Web

Parceria dá condições para a Eurofarma lançar versões similares dos medicamentos de marca
A Pfizer fechou parceria com a farmacêutica Eurofarma para fornecimento e distribuição. A ideia é que a Pfizer forneça ao laboratório brasileiro o princípio ativo de remédios como o redutor de colesterol Lipitor, entre outros medicamentos.

O acordo dá condições para a Eurofarma lançar versões similares dos medicamentos de marca. Em contrapartida, a Pfizer conseguirá manter por mais tempo sua participação de mercado antes que essas drogas passem a sofrer a competição de fabricantes de medicamentos genéricos quando suas patentes forem vencendo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Blausiegel negocia compra de farmacêutica de pequeno porte

Saude Business Web

Blau garante que está com conversas engatilhadas para a compra de uma farmacêutica de pequeno porte, com faturamento em torno de R$ 25 mi
Desde março, a Blausiegel deixou de ser Blausiegel. Agora é apenas Blau. A companhia está se reestruturando, dividindo as operações por áreas de atuação, que incluem preservativos, farmacêutica, hospitalar e bioctenologia.

De acordo com o Valor Econômico, a companhia afirma que há conversações em andamento que poderão se converter ou não em futura associação com outra farmacêutica ou fundos de investimentos.

Alem disso, a Blau garante que também está com conversas engatilhadas para a compra de uma farmacêutica de pequeno porte, "com faturamento em torno de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões", para aumentar o portfólio na área de OTC, que incluem remédio isento de prescrição médica.

O faturamento da Blau ficou em torno de R$ 220 milhões no ano passado, praticamente estável em relação a 2008. Dados da consultoria IMS Health, obtidos pelo Valor, indicam faturamento de R$ 17 milhões, mas não incluem a divisão hospitalar, preservativo e apenas parte das vendas na área farmacêutica.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

VALEANT COMPRA DELTA E FOCA GENÉRICOS

VALOR

A farmacêutica americana Valeant comprou o laboratório nacional Delta. A aquisição, avaliada em R$ 100 milhões, deverá promover a expansão do grupo na área dermatológica no país, que responde por 50% do faturamento da empresa, e servirá como base para a companhia começar a desenvolver no Brasil medicamentos genéricos, afirmou ao Valor o presidente da subsidiária brasileira, Carlos
Picosse.
"A Valeant está muito focada nos segmentos de sistema nervoso central e dermatológico. Com essa aquisição, a empresa reforça sua participação em dermatologia, uma vez que já possui cerca de 20 produtos e a Delta outros 60”, disse Picosse. Estratégica, essa aquisição terá um propósito ainda muito maior para a companhia
americana. "Vamos começar a produzir medicamentos genéricos. Esse segmento tem
um potencial enorme, considerando os futuros vencimentos de patentes no mercado" , afirmou o executivo.
Segundo Picosse, a companhia quer aumentar sua presença no país e já começou a
fazer estudos em quais áreas pretende atuar em medicamentos genéricos. A fábrica da Delta, instalada em Indaiatuba (SP), será a base de produção da companhia nessa primeira etapa. "Pretendemos lançar novos produtos".
A companhia não descarta fazer novas aquisições para promover seu crescimento. A Valeant tem no Brasil uma fábrica na região de Campinas. "Mas essa unidade produz produtos semi-sólidos. Terceirizamos a produção de outras empresas", disse.
Para este ano, a farmacêutica também deverá investir cerca de US$ 5 milhões para a aquisição de equipamentos e também em novas contratações. "Temos em nosso pipeline alguns lançamentos" , disse o executivo. A Delta foi criada em 1947 e começou suas atividades no Rio de Janeiro, mas transferiu nos anos 80 sua sede para Indaiatuba. A aquisição da Delta foi feita por meio da subsidiária da Valeant no Brasil.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Astellas negocia aquisição por U$3,5 bilhões

Saúde Business Web



OSI Pharmaceuticals é o foco na Astellas


A farmacêutica Astellas informou nesta segunda-feira (19) que permanece com a oferta de US$ 3,5 bilhões pela OSI Pharmaceuticals. De acordo com a companhia, a Astellas pode mudar sua oferta com base nos resultados de suas negociações com a própria OSI. E estimativa é que uma nova proposta seja apresentada em 15 de maio.
Recentemente, a FDA aprovou a expansão do Tarceva® como terapia de manutenção inicial contra o cancro do pulmão localmente avançado ou metastático de não pequenas células. O medicamento gerou vendas de US$ 1,2 bilhão para a OSI no ano passado.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Oracle mira em empresa de software do setor farmacêutico

por Saúde Business Web

Companhia deve desembolsar US$ 685 milhões para comprar a Phase Forward
A Phase Forward, que desenvolve software para fabricantes de medicamentos, deve ser vendida para a Oracle por US$ 685 milhões. O negócio, que deve ser concluído até junho de 2010, é considerado um dos maiores já feitos pela Oracle nos últimos tempos.
A compra faz parte da estratégia da empresa de explorar novos negócios em mercados verticais, como o de saúde. Conforme informou a Oracle, os funcionários da companhia adquirida serão subordinados à unidade de negócios Health Sciences.

sábado, 17 de abril de 2010

Bayer deve ampliar laboratórios instalados no Brasil

Saúde Business Web

A fábrica de anticoncepcionais do grupo, instalada no bairro paulistano de Santo Amaro,deverá também elevar sua produção de medicamentos.

A multinacional alemã Bayer vai investir R$ 180 milhões no Brasil este ano,crescimento de 12,5% sobre os aportes efetuados no ano passado. Todas as divisões da companhia deverão ser expandidas, com a ampliação dos laboratórios instalados, da sede do grupo no país e também a criação de uma nova divisão de negócios, a Bayer Technology Services.

Dos investimentos previstos para 2010, estão incluídos cerca de R$ 21 milhões que deverão ser aportados de uma empresa parceira da múlti, a Graham, no parque industrial da Bayer em Belford Roxo (RJ). De acordo com o Valor Econômico, nos últimos 11 anos, a companhia investiu cerca de R$ 1,1bilhão no país.

E ainda, a fábrica de anticoncepcionais do grupo, instalada no bairro paulistano de Santo Amaro, deverá também elevar sua produção de medicamentos. Essa unidade produz cerca de 2,2 milhões de comprimidos por ano.

A empresa registrou no ano passado faturamento de R$ 3,8bilhões, aumento de 3% sobre o ano anterior. O lucro líquido da companhia nopaís foi de R$ 88 milhões, 46% menor que em 2008. O faturamento global da companhia recuou 5,7%, para € 31,2 bilhões.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Empresas despertam para novo perfil de líderes autênticos

O mundo corporativo tem vivenciado muitas transformações no campo estratégico, marketing, finanças e na gestão de pessoas houve uma grande mudança de conceito preconizado entre os séculos XX e XXI. O foco da gestão de pessoas mudou porque as pessoas não suportam o estilo de liderança em que não sejam respeitadas e valorizadas pelos seus líderes e que a motivação seja estimulada apenas pelo comando e o controle da posição hierárquica e que o discurso da liderança seja incoerente com a prática no dia a dia.
As empresas começam a despertar para um novo perfil de líderes autênticos, que além de serem competentes para gerar resultados, trabalham com paixão pelo seu propósito de vida. Esses novos líderes alinham seus valores pessoais com os valores organizacionais e, como diferencial, os seus liderados podem confiar neles, pois são verdadeiros consigo mesmo e com o que acreditam, facilitando a motivação e os relacionamentos.

Segundo Bill George no seu livro O Líder Autêntico, ser um líder autêntico exige que o indivíduo seja genuíno e tenha paixão por seu propósito; pratique valores e lidere com o coração, tendo paixão pelo seu trabalho e compaixão pelos outros; desenvolva bons relacionamentos e tenha autodisciplina para produzir resultados, admitindo suas falhas, com a condição de fazer para si mesmo um plano de melhorias para minimizar os erros.

Na liderança autêntica, ao fazer escolhas, é preciso utilizar a bússola que indica a direção baseada em valores e propósito, além de traçar para si mesmo um Plano de Ação Pessoal (PAP) para desenvolvimento da liderança. E isso requer autoconsciência, determinação e disciplina.

Todo trabalho pessoal começa com a identificação por parte do líder de quais os líderes passados ou presentes que você admira e quais as qualidades e qual é o impacto na sua concepção e definição de liderança. Relacione em seguida quais as qualidades de liderança que você já possui e outras que você gostaria de desenvolver. Aprofunde na descoberta do seu autêntico Eu, conhecendo suas principais forças, fraquezas e áreas pouco desenvolvidas, ampliando o seu nível de percepção e compreensão dos pontos cegos, áreas de resistência e vulnerabilidade.

Faça sua lista de valores, elegendo os cinco valores mais significativos para a prática da liderança autêntica, seus princípios e limites éticos. O líder autêntico depois que se conhece e reconhece suas forças e fraquezas, as motivações da essência e da aparência, tem claro seus valores para liderar e habilidade para formar sua equipe de apoio, aprendendo a lidar com as recompensas, reconhecimento, feedback e julgamento dos seus liderados.

Na composição e nas relações com a equipe pela orientação na tarefa ou no apoio sócio-emocional, podem surgir momentos de solidão e um recurso valioso neste momento pode ser um grupo de apoio para discutir questões específicas do exercício da liderança autêntica ou recorrer a um coach para líderes cuja tarefa é de assessorar através de perguntas investigativas que ampliam a percepção nas questões que está enfrentando no seu processo de mudança. A autoconsciência do líder autêntico, leva-o a enfrentar um outro grande desafio que é integrar sua vida com satisfação nos diversos papéis que exerce, distribuindo tempo e atenção para a vida pessoal, familiar e social.

Joanna d´Arc Carneiro P. Sales - Administradora, Coach, Psicodramatista,Facilitadora do Pathwork, Terapeuta Organizacional.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Merck fecha uma das fábricas no Brasil

Saúde Business Web

Em processo de unificação de seus ativos, devido a fusão com aSchering-Plough, a companhia analisa quais unidades atuam de forma duplicada

A farmacêuticaamericana Merck Sharp & Dohme (MSD) deverá definir nos próximos meses ofechamento de uma de suas seis fábricas instaladas no Brasil. Em pleno processode unificação de seus ativos, por conta da fusão com o grupo Schering-Ploughrealizada no ano passado, a companhia vai analisar quais as unidades das duasempresas que atuam de forma duplicada no país.

Segundo o Valor Econômico, com a aquisição da Schering-Plough,em um acordo que envolveu US$ 41 bilhões, o grupo agregou cinco novas unidadesno país. Antes, atuava no país apenas com a fábrica de Sousas, na região deCampinas (SP), que recebeu recentes investimentos para futuras ampliações paraa produção de novos medicamentos no país.

Em São Paulo, além da unidade de Sousas, que é voltada parasaúde humana, a Merck detém as unidades de Santo Amaro, também voltada parasaúde humana, com a produção de anticoncepcionais; de Barueri, que produzinsumos para produção de medicamentos, e outras três com foco para saúde animal.

domingo, 4 de abril de 2010

FELIZ PÁSCOA!!!

Que você possa aproveitar este momento de reflexão que o dia de hoje nos permite pra buscar, junto aos seus, o que tem de melhor dentro de você! Curta os chocolates! Viva intensamente! Abraços

terça-feira, 30 de março de 2010

LIDERANÇA FORTE!

Caros leitores, hoje eu queria falar sobre este tema tão interessante, que é a liderança, abordando-o sobre dois prismas diferentes.

Pra começar, vamos entender como uma visão mais convencional sobre a liderança nos leva a uma primeira idéia de relacioná-la à figura do líder, superestimando-se o valor de um indivíduo único, forte e salvador da pátria. Poderíamos, fazendo uma analogia com a política, comparar a liderança neste sistema ao conhecido regime presidencialista. Temos um grande é único responsável e pra tal papel precisamos de uma pessoa especial e completa pra nos guiar. Muitas pessoas entendem que é assim que devemos enxergar e trabalhar a questão da liderança. Pra atender a esta demanda, sonham e esperam que os líderes sejam pessoas especiais, carismáticas, oradoras eloqüentes e motivadoras, em especial! Em suma, um super-herói!

Esta idéia provoca, em minha opinião, um sentido deturpado do tema, uma vez que, na verdade, o que torna uma organização “forte” é a existência de um sistema de liderança “forte” e não um líder especial. Além disto, permite o aparecimento de dois outros efeitos colaterais importantes: 1 – colaboradores que não se envolvem com seus resultados, já que tudo é responsabilidade do líder e, principalmente, dos “falsos profetas” que, através de uma ótima comunicação surgem como “meteoros” preocupados apenas com suas carreiras, bônus e resultados a curto prazo!

Num olhar mais moderno e holístico sobre a liderança devemos entendê-la como um conjunto de práticas e de ações de todos os níveis da organização e não apenas de um indivíduo único. Novamente, recorrendo a uma analogia, podemos comparar este tipo de liderança ao sistema parlamentarista. E o que quero dizer com isto? A pessoa não é mais importante do que o sistema que possibilita a liderança da organização, evitando, no caso do líder ir embora, levar consigo todo o know-how, deixando pouquíssimos frutos para a empresa no longo prazo.

Feito de maneira a permitir o aparecimento da liderança situacional, no qual o mais importante é a competência para resolução do problema do que a “patente“ que se tem. Este sistema, a cultura/busca da excelência e a análise do desempenho da organização definirão a identidade e darão a sustentação para o processo de planejamento estratégico. O exercício da liderança, neste contexto, tem um caráter mais global e de longo prazo, implicando na mobilização e presença dos líderes em momentos de representação e gerenciamento. Incluindo ainda a elaboração de cenários para a construção de um futuro próximo e a criação dos mecanismos que permitirão a compreensão da realidade atual da organização.

A diferença ente os dois modelos é muito grande! Devemos ainda lembrar que: a liderança, com base nas necessidades dos clientes e da sociedade onde sua organização está inserida, deve promover a gestão das pessoas e dos processos, sem perder de vista as estratégias corporativas. Desta forma, levará a organização aos resultados esperados e desejados por todos os stakeholders. Pensar e praticar a gestão para o atendimento a essa visão da liderança é o maior desafio na busca pela excelência na gestão.

Sendo assim, se faz necessário, a participação e o comprometimento efetivo das pessoas que compõem a liderança, na construção de um modelo de gestão em uma organização, visando a conquista de novos patamares, a partir de fatos e dados.

E os desafios não param por aí! É preciso ainda pensar de forma proativa, colocando-se sempre à frente de possíveis problemas. Insistindo na avaliação dessas práticas gerenciais, de forma a refiná-las, por meio do processo de melhoria contínua, absorvendo-as, transformando-as em realidade e do conhecimento de todos.

Pode parecer que este segundo modelo é muito mais difícil para o líder, mas na verdade não é! A responsabilidade é compartilhada, se exige muito do sistema de liderança. Aqui ele pode pedir ajuda, externar suas fraquezas, não tem a necessidade de ser “o cara”, mas sim “a cara” do sistema!

A fortaleza tem que estar no sistema e não na pessoa. A visão é de longo prazo, ética e sistematizada, permitindo que as pessoas aprendam e se desenvolvam ao longo do tempo!

Pode ter certeza, é desafiador, retém talentos e ajuda na formação de uma cultura organizacional mais justa e com menos “showman”!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Por que a Pfizer disputa a modesta Teuto

Melina Costa, Patrícia Cançado - O Estado de S.Paulo


A gigante americana Pfizer é uma das empresas que brigam pela fabricante de genéricos de Goiás. A competição revela o aumento da importância do mercado brasileiro de medicamentos no cenário mundial

Com a tímida participação de 1,1% na venda de medicamentos para farmácias e distribuidores, a Teuto, primeira fabricante de genéricos do País, passou anos sem chamar a atenção de seus concorrentes. A empresa é lembrada por seu projeto megalomaníaco ? o maior complexo farmacêutico da América Latina, mas que funciona parcialmente - e por uma tentativa de reestruturação em 2005 que fez com que a empresa renegociasse suas dívidas. Recentemente, porém, a empresa de Anápolis (GO), com faturamento de R$ 280 milhões em 2009, foi alçada a um novo nível de relevância. Segundo o Estado apurou, pelo menos três laboratórios (Pfizer, Aché e GlaxoSmithKline) analisam a possibilidade de compra ou associação com a Teuto, que é assessorada pelo BTG Pactual.

A mais avançada nas negociações é a americana Pfizer, uma das maiores farmacêuticas do mundo, com vendas anuais de US$ 50 bilhões. Nesse caso, o processo está na fase de due dilligence (levantamento de dados financeiros). Procurada, a multinacional disse que "conversa com empresas do setor". A Teuto afirmou que "não comenta especulações de mercado".

Perto de perder as patentes de algumas de suas drogas mais bem sucedidas, como Liptor e Viagra, a Pfizer busca alternativas para compensar as perdas de receita. Juntos, os dois medicamentos faturaram no mundo cerca de US$ 3 bilhões em 2009. Nesse cenário, empresas como a modesta Teuto aparecem como peça importante na estratégia da americana.

A multinacional, que até pouco tempo considerava genéricos uma heresia, decidiu investir globalmente na aquisição de empresas do ramo. "A cada cinco anos, a empresa reavaliava sua opinião sobre genéricos e decidia não entrar nesse segmento. Mas, de dois anos para cá, está mais aberta a deixar que suas operações em países emergentes atuem em genéricos", diz Gustavo Petito, diretor de planejamento de negócios da Pfizer no Brasil. "A compra de empresas é uma das possibilidades de crescimento."

O problema é que a Pfizer está atrasada nessa corrida. Há duas semanas, perdeu a fabricante de genéricos alemã Ratiopharm para a israelense Teva. Três meses antes, disputou a brasileira Neo Química, que acabou sendo vendida para a Hypermarcas.

O Brasil, um dos mercados que mais crescem no mundo, responde por menos 2% das vendas da Pfizer. Mas o status da operação local melhorou na última década. Nos últimos dois anos, por exemplo, o País recebeu duas visitas do chefe mundial da área de farmacêuticos e uma do presidente mundial. "Hoje a matriz nos consulta quando quer tomar decisões", diz Petito.

sexta-feira, 26 de março de 2010

FANFARRÃO

O Rio de Janeiro é uma cidade fantástica, com uma energia contagiante e marcante que a distingue de qualquer outra grande cidade no mundo e agora está diante de uma oportunidade ímpar de refazer sua história e entrar de vez na modernidade como uma cidade onde seja possível viver e não somente sobreviver! Estou falando, claro, da copa do mundo de futebol e dos jogos olímpicos de 2016!
Não vou tratar aqui neste exíguo espaço da exploração eleitoreira exaltando nosso ufanismo, nos dando aquela sensação de que agora chegou a nossa vez e coisas do tipo, nem tampouco a discussão sobre a "necessidade" de organizar eventos desta magnitude antes da população geral ter acesso à saúde básica. O que gostaria de destacar é outro fato inegável: Poderemos avançar muito se fizermos tudo o que deveríamos fazer para que estes eventos esportivos aconteçam com sucesso!
Avançar em pontos que, realmente, deixarão marcas na nossa sociedade, tais como telecomunicações, transportes, serviços, saúde e outras tantas.
A questão é que os exemplos que estamos vendo até agora são deploráveis do ponto de vista de desperdício de oportunidade. Vejam o último deles: o movimento "popular" organizado pelas "grandes" "lideranças" políticas do Rio de Janeiro! Seria cômico se não fosse trágico!
Os tais líderes inicialmente disseram que o Rio iria se descandidatar a sede dos jogos olímpicos, dada a alteração na distribuição dos royalties do petróleo! Depois perceberam o quanto era tão estapafúrdia essa proposta que voltaram rapidamente atrás e a deixaram de lado! Mas o apelo populista continuou no ar e o movimento foi adiante!
Não tenho competência pra avaliar se deve ou não mudar a lei de distribuição dos royalties, nem vou polemizar este tema aqui. A primeira vista, acho até que o Rio tem razão, mas o que me revolta é tentar enganar a população, que foi levada a pensar que teriam uma perda enorme do ponto de vista social. Tenha paciência! A situação no Rio está pela hora da morte, o estado está falido, os três poderes estão corrompidos pelo poder do tráfico e crime organizado, a população sobre com uma banda podre da polícia, não se vive mais dignamente e os caras-de-pau vem a público dizer que o estado perderá muito!!!Meus amigos reflitam um pouco: o que o estado vem te proporcionando de bem-estar, saúde, educação, moradia, transporte etc., desde que começaram a se pagar os tais royalties? Não se iludam, quando eles falam em estado, falam neles, na grana que alimenta o crime e a corrupção, nas negociatas que ficarão mais difíceis de fazer, nas viagens particulares que diminuirão, na ilegalidade com a arrecadação do estado. É com isto e, somente com isto que eles estão preocupados, se travestindo de defensores do estado e dos menos favorecidos!
O engraçado é que tinham artistas presentes, quero crer que tenham sido levados graças a uma preocupação justa e legítima e não perceberam o quanto estavam sendo usados para "legitimar" e "limpar" o evento, assim como a maioria dos trabalhadores que lá estavam, realmente preocupados com um avanço do Rio de Janeiro.
Meus queridos, o Rio precisa de um debate sério, duro, de tomar decisões difíceis, impopulares talvez, mas que mudarão o ritmo da história. O que fazer com as favelas, como dar dignidade as pessoas que moram lá? Como acabar com o poder do crime organizado? Como diminuir com a corrupção nos poderes instituídos? Que investimentos prioritários deverão ser conduzidos pelo estado? E quais devem ser feitos pela iniciativa privada? Como devolver a dignidade ao serviço público?
Estas são algumas das duras missões que o Rio tem pela frente e não é com atitudes fanfarronas que serão superadas! Que tal sairmos todos de volta as ruas para cobrar do governador respostas claras e práticas para estas situações? Imaginem um movimento popular deste porte pra pedir que o governador abra mão do seu sigilo bancário e fiscal? Explicando a origem do seu patrimônio! O porquê ele sumiu durante a tragédia de Angra! Imaginem...
A bem da verdade, não só do governador, mas do prefeito, do poder judiciário, do legislativo, dos empresários, dos artistas, enfim toda a sociedade precisa se envolver pra que avancemos tudo o que podemos!
Acho que o Cabral pode ser muito útil ao Rio de Janeiro, acho que ele descobriu o poder das ruas e seria sensacional se as ruas descobrissem o seu poder dando uma reviravolta nestes fanfarrões, se unindo e obrigando os políticos e administradores públicos a ter grandeza! Seria sensacional! Um movimento Cabral! A verdadeira descoberta do Rio!
Cariocas, uni-vos e vamos às ruas! Com graça, bom-humor, arte e sem fanfarrões!

Alex Dunno, 40, é poeta, brasileiro e publica seus poemas e pensamentos por aí no universo digital e paralelo da internet.

sábado, 20 de março de 2010

AstraZeneca assina acordo com Torrent nos genéricos

didasko
A farmacêutica britânica AstraZeneca assinou um acordo com a Torrent Pharmaceuticals para comercializar com a sua marca 18 produtos da sua congénere indiana em nove mercados emergentes, na sua primeira parceria com um fabricante de genéricos, avança o jornal económico OJE.

Nos termos do acordo, a AstraZeneca poderá adquirir mais licenças e entrar em mais mercados com a Torrent, segundo um comunicado divulgado quinta-feira, que não revelou a vertente financeira do negócio.

A AstraZeneca está a expandir-se nos chamados genéricos de marca para crescer nos mercados emergentes, com o objectivo destes contribuírem em 25% para o volume de negócios anual em 2014, face a 13% no ano passado.

A AstraZeneca segue assim o exemplo da sua rival britânica GlaxoSmithKline e da francesa sanofi-aventis ao entrar nesse mercado.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Hypermarcas desembolsa R$179 milhões em duas novas aquisições

A Hypermarcas anunciou na noite de domingo a aquisição da fabricante e distribuidora de hastes flexíveis, curativos, absorventes e algodões York, por 100 milhões de reais, e da empresa do segmento de higiene bucal Facilit, por 79 milhões de reais. Conforme documento entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o pagamento pelos ativos da York será feito à vista e inclui todo o parque industrial da companhia.

Já o negócio com a Facilit prevê o pagamento de 60 por cento à vista e o saldo remanescente em cinco parcelas iguais, anuais e sucessivas.

O acordo com a Facilit inclui uma planta industrial em Santa Catarina.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

TAM é punida em R$ 1,948 mi por infração no call center

ÉPOCA NEGÓCIOS

Brasília – A companhia aérea TAM foi multada em R$ 1,948 milhão por descumprimento das regras de atendimento do call center, fixadas pelo decreto 6.523 de 2008. A empresa teria cometido duas infrações, segundo o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça. Segundo o DPCD, a primeira irregularidade estaria na não existência das opções "reclamação" e "cancelamento" dentre as apresentadas ao consumidor no atendimento telefônico. O outro problema foi o tempo médio de espera, que superava três minutos. O decreto estabelece um prazo máximo de um minuto. "É uma autuação simples, mas bastante importante", afirmou o diretor do DPDC, Ricardo Morishita.

O processo foi instaurado contra a TAM em novembro de 2009, mas o fim da investigação ocorreu apenas nesta semana, com a punição da empresa. Morishita explicou que o valor da multa foi calculado com base na condição econômica da companhia aérea, a vantagem auferida com o descumprimento do decreto e a gravidade das irregularidades.

Morishita lembra que muitos Procons, como o de São Paulo, oferecem um espaço no próprio site para que o consumidor possa fazer sua denúncia. Ele orienta o consumidor a solicitar sempre, após o atendimento no call center, uma cópia da gravação da conversa. O diretor informa que as empresas são obrigadas a fornecerem uma cópia em CD ou por e-mail. "Poucos consumidores utilizam a cópia da gravação. Se a empresa se recusar a fornecer, já gera a presunção da veracidade da alegação da reclamação do consumidor", explica.

Ele diz que a solicitação da cópia da gravação é um instrumento criado para garantir o bom atendimento. "Se cada consumidor pedir a cópia da gravação, é a garantia de que o atendimento será melhor", defendeu. Ele lembra que a gravação também pode ser usada como prova na Justiça para um pedido de reparação de danos.

Procurada por Época NEGÓCIOS, a TAM informou que não foi notificada da decisão e só deve se manifestar formalmente nos autos do processo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O presidente pede demissão

Anderson Cavalcante - www.administradores.com.br

Você está contente com sua carreira? A Korn/Ferry, consultoria multinacional de recursos humanos, realizou uma pesquisa com 365 empresas da América Latina, sendo 157 no Brasil, em 2009, e descobriu que 69% dos executivos-chefes gostariam de mudar o ramo de negócios em que trabalham. Em outras palavras, isso significa que mais de dois terços dos empresários entrevistados não estão satisfeitos nos atuais empregos. Agora, a que se deve essa insatisfação? O que leva uma pessoa a desistir da trajetória após dedicar tanto tempo de sua vida em um objetivo profissional?



É provável que a melhor resposta para essas perguntas esteja nos dados apurados em outro estudo – o mesmo que nos leva a concluir que, quanto maior o cargo, maiores as dificuldades para conduzir a administração da sua vida. Essa pesquisa, realizada por economistas e psicólogos da universidade britânica Warwick, também em 2009, mostra que a promoção no trabalho aumenta o estresse em 10%, ou seja, aquele executivo que não está satisfeito com o seu cargo, por pressão da globalização ou por falta de suporte qualificado, tende a aumentar o nível de estresse mental ao ser promovido.

Que a vida é feita de escolhas, todos sabemos, mas que muitas delas podem nos distanciar de nossos objetivos pode não ser uma informação tão conhecida assim. Dedicar tempo demais para a empresa, o trabalho e a carreira pode otimizar suas metas financeira e profissional. Entretanto, como ficam os sonhos e os anseios particulares? O quanto você caminha a cada dia na direção da sua autorealização? Você aproveita o tempo quando está com sua família, ou se torna um invisível, por ficar pensando na reunião do dia seguinte ou na quantidade de e-mails que terá que responder?

A frustração e angústia que esses presidentes sentem podem estar diretamente relacionadas ao fato de não estarem caminhando rumo a sua autorealização. Esses executivos perceberam que, com anos de esforço e dedicação, conseguiram chegar no posto mais alto da companhia, mas lá em cima, muito provavelmente, deram-se conta que tudo isso é só isso! Pelo menos os presidentes, administradores ou CEOs que participaram dos estudos acima. Trabalhar sem ter tempo para os amigos, para os filhos, a família, para o amor, para comemorar as conquistas ou para si mesmo, pode não ser o propósito de todos.

Conheço muitos profissionais que tiveram oportunidade de assumir cargos excelentes, mas que os recusaram. Embora fossem ter novos desafios e ganhar muito dinheiro, eles sabiam que tal recompensa teria um custo muito alto a ser pago: diminuir o vínculo com as pessoas amadas, pois isso faria com que tivessem menos tempo para dedicar aos entes queridos ou a si mesmos. Essas pessoas descobriram que as pequenas coisas da vida são as melhores e, no geral, não têm preço, literalmente. Elas perceberam que não estão aqui por acaso e constataram que algo maior pode ser feito quando vivem sua própria essência. Ao fazermos essa análise, podemos compreender porque não é à toa que muitos CEOs gostariam de trocar de profissão.

Concluísse, então, que os problemas vão além dos dados publicados nas pesquisas. Por muitas vezes, não escutamos o nosso ser e nos deixamos levar pelas metas e objetivos dos outros, de outras empresas, de qualquer um, menos de nós mesmos. Ser presidente, diretor ou gerente, ter casa, carro, dinheiro – aliás, ter tudo isso junto, pois para muitos, só assim é possível ter “qualidade de vida” - não precisa estar diretamente relacionado a não ter mais um momento para dedicar a você, a sua saúde e a sua existência.

O ideal é saber ouvir o administrador da sua vida, ou seja, você mesmo. Descobrir aquilo que realmente te dá prazer e transformar tudo isso em realização, ao mesmo tempo em que trilha o outro caminho rumo à liderança, ao empreendedorismo e objetivos profissionais afins. Caso contrário, quando você chegar lá, pode querer pedir demissão.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Biolab e Merz formam joint venture para concorrer com Botox

Valor Econômico

Marques, presidente da Biolab, estima que o mercado de toxina botulínica movimente R$ 250 milhões este ano

O laboratório nacional Biolab e a farmacêutica alemã Merz formaram uma joint venture para atuar na área estética no Brasil. O principal carro-chefe da nova empresa será o Xeonin, toxina botulínica para concorrer no país com o Botox, produzido pela americana Allergan e o Dysport, da francesa Ipsen.

A concorrência neste segmento faz todo o sentido. O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de toxina botulínica, atrás dos Estados Unidos, em um mercado que deve movimentar no país cerca de R$ 250 milhões este ano.

Da associação das duas empresas foi criada a Merz Biolab Farmacêutica, que receberá um aporte de ¿ 20 milhões este ano para montar sua estrutura no país. A companhia alemã será a controladora, com 61% do negócio, e a nacional ficará com os 39% restantes. "O Xeonin faz parte da nova geração de toxinas botulínicas e representa uma evolução no processo de purificação do produto, uma vez que não precisa ser refrigerado", disse ao Valor o presidente da Biolab, Cleiton de Castro Marques.

Segundo o empresário, a empresa já possui autorização da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para uso terapêutico do Xeonin. "Estamos aguardando a autorização para o uso estético", disse. A expectativa é de que a autorização ocorra entre o fim deste ano e início de 2011. A matéria-prima será importada da matriz da Merz.

A toxina botulínica é utilizada em larga escala por especialidades médicas como oftalmologia e neurologia para o tratamentos de doenças como estrabismo, espasticidade, torcicolos e blefarospasmos. Há mais de 10 anos o produto passou a ser aplicado por dermatologistas e cirurgiões plásticos em procedimentos estéticos para atenuar rugas da face, um mercado em franca expansão no Brasil.

A empresa vai disputar o mercado premium. "Entramos para ampliar esse mercado e disputar com um produto de qualidade", afirmou Marques. No ano passado, a francesa Ipsen passou a ter uma atuação direta no país também para disputar esse mercado.

A parceria entre a Merz e a Biolab é antiga. O laboratório nacional licencia há pelo menos 10 anos quatro produtos da companhia alemã.

Com três fábricas no país, instaladas na Grande São Paulo, e faturamento de R$ 540 milhões em 2009, a Biolab tem focado suas pesquisas com base na nanotecnologia. Em outubro do ano passado, a empresa colocou seu primeiro produto com este conceito no mercado - um protetor solar fator 100 para fins dermatológicos. "Foram cinco anos de pesquisa em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), com investimentos de R$ 5 milhões", disse Marques. Outros três produtos também com base na nanotecnologia serão lançados nos próximos meses. A empresa projeta crescimento de 13% para este, com receita estimada em R$ 610 milhões.

A alemã Merz, com faturamento de ¿ 800 milhões, tem forte atuação na área de sistema nervoso central e em combate do mal de Alzheimer. Segundo Marques, a companhia não foi a única estrangeira a propor um negócio com a brasileira. "Fomos procurados por várias e esse tipo de assédio a companhias brasileiras tende a crescer, em razão da estagnação do mercado europeu."

Marques afirma que nunca houve, de parte da Merz, uma proposta de compra de participação ou controle da brasileira. "Nos conhecemos há tempo suficiente para que eles entendam que não temos objetivo de sair do negócio", diz. A intenção da Biolab é manter seu crescimento financiado por recursos próprios. A abertura de capital não está descartada, mas não acontecerá no curto prazo.

A operação foi fechada diretamente entre as duas companhias, com assessoria do Siqueira Castro Advogados.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

CFM proibe médicos de divulgar cartões de descontos e cupons

SAÚDE BUSINESS WEB

Prática não pode acontecer por questões relacionadas à proteção do sigilo do paciente e conflitos de interesses


O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu, por meio da resolução 1.939/2010 publicada na terça-feira, 9, no Diário Oficial da União, a participação de profissionais médicos na divulgação de promoções relacionadas a cupons e cartões de desconto usados na compra de remédios. A proposta, de autoria do secretário-geral do CFM, Henrique Batista e Silva, estabelece que a prática não pode acontecer por questões relacionadas à proteção do sigilo do paciente e conflitos de interesses. Foi aprovada pelo plenário no mês de janeiro.

A Decisão da CFM se baseou no fato de que a oferta desses cupons ou descontos podem interferir no processo de escolha dos medicamentos prescritos, além do fato de que a adesão de profissionais às regras de promoções deixam o sigilo do paciente vulnerável. O Motivo alegado é que a divulgação de dados do indivíduo podem revelar à indústria farmacêutica o diagnóstico de sua doença a partir da prescrição.

De acordo com a nova regra, a proteção do sigilo profissional veda ao médico o preenchimento de qualquer espécie de cadastro, formulário, ficha, cartão de informações ou documentos assemelhados que permita o conhecimento de dados exclusivos do atendimento.

Confira os principais pontos da Resolução 1939/2010:

Art. 1º - É vedado ao médico participar, direta ou indiretamente, de qualquer espécie de promoção relacionada com o fornecimento de cupons ou cartões de descontos aos pacientes, para a aquisição de medicamentos.

Parágrafo único. Inclui-se nessa vedação o preenchimento de qualquer espécie de cadastro, formulário, ficha, cartão de informações ou documentos assemelhados, em função das promoções mencionadas no /caput/ deste artigo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Laboratórios de medicamentos devem notificar reações adversas à Anvisa

SAÚDE BUSINESS WEB

Multas podem chegar a R$ 1,5 milhão para empresas que não cumprirem a norma


Entra em vigor hoje (9) resolução que obriga os laboratórios farmacêuticos detentores de registro de medicamentos a notificar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) todas as ocorrências relacionadas a reações adversas causadas pelo uso de remédios.

Em entrevista à Rádio Nacional, o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, contou que o objetivo da norma é fazer com que os laboratórios assumam a responsabilidade sobre qualquer informação que tenham sobre danos causados por medicamentos.

"O que acontecia é que caberia ao Estado única e exclusivamente ter mecanismos de identificar qualquer ocorrência relacionada a danos causados pelo uso de medicamentos. Nós tínhamos que assumir diante da sociedade toda a responsabilidade de conseguir captar informação que muitas vezes as indústrias já detinham."

O diretor ressaltou que a Anvisa disponibiliza em seu site um formulário para que as empresas notifiquem os casos de reação adversa.

"O primeiro mecanismo de notificação é o preenchimento desse formulário. Agora, tem também os relatórios semestrais que terão que ser encaminhados, além dos relatórios de inspeções realizadas pela própria empresa que possam indicar para a regularidade do funcionamento do setor. Os profissionais de saúde também têm acesso direto ao sistema sem precisar passar pela empresa produtora para que a informação chegue à Anvisa."

De acordo com Barbano, a lei que respalda a Anvisa a fazer esse tipo de exigência das empresas é a mesma que determina as infrações sanitárias de maneira geral e o não cumprimento dessa lei pode acarretar em multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Farmácias devem manter sigilo das receitas médicas

Agência Câmara

05/02/2010

As penas previstas para quem descumprir a norma vão de advertência até interdição, cancelamento de licença e multa


A Câmara analisa o Projeto de Lei 6563/09, do deputado Fernando Coruja (PPS-SC), que inclui entre as infrações sanitárias o repasse, por parte de farmácias e drogarias, de informações contidas na prescrição de medicamentos sem autorização do usuário.
As penas previstas para quem descumprir a norma vão de advertência até interdição, cancelamento de licença e multa. Esses estabelecimentos também serão obrigados a garantir o sigilo das receitas mantidas sob sua guarda, por tempo e forma definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Sigilo profissional

"A receita de medicamentos é entendida em todas as profissões da área de saúde como parte do prontuário e, como tal, sujeita ao sigilo profissional específico, sendo a violação de tal informação sujeita a processo ético e punição por parte dos respectivos conselhos profissionais", argumenta o deputado.

Segundo Coruja, a "omissão" da lei em relação ao comportamento das farmácias e drogarias tem feito com que alguns comerciantes informem o conteúdo das receitas a laboratórios farmacêuticos e distribuidores.

Para o deputado, essa atitude tem o "objetivo de informar sobre hábitos de consumo de pacientes e de escolha de quem prescreve a receita, criando oportunidade para práticas comerciais inescrupulosas e violação da privacidade de ambos".

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Vendas de remédios genéricos têm crescimento de 19%

SAÚDE WEB

Perda de patentes são os principais fatores


A indústria de genéricos anunciou o aumento de vendas de seus produtos na quarta-feria 3. Em 2009, houve um crescimeto de 19% em unidades vendidas em relação o ano anterior. Uma soma de R$ 3,6 bilhões provenientes de um encremento de 24% no valor das vendas.

Alguns fatores definitivamente colaboraram para o crescimento desse mercado: ainda este ano, a versão genérica do medicamento Diovan (valsartana), da Novartis, que trata de hipertensão arterial e que hoje custa até R$ 44,32, será lançado. Já a atorvastatina (Liptor), do laboratório Pfizer, medicamento para controle de colesterol que é um dos mais vendidos no mundo, cujo o custo pode chegar a R$ 119,32, está previsto para ser lançado no início de 2011. Ambos estarão com valores, em média, 45% mais baixos.

Isso caso decisões judiciais não impeçam o processo da perda de patente. É o caso do Viagra (sildenafil), droga contra a disfunção erétil, que perderia a patente este ano, mas não poderá ser copiado devido a uma decisão que estendeu sua patente até 2011, o que a organização Pró Genéricos contesta no TRF. Os outros medicamentos caminham para a liberação de patente.

Atualmente, os medicamentos genéricos completam 10 anos de regulamentação, e ocupam 19,4% do mercado brasileiro.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pfizer tem lucro menor que o esperado no 4º trimestre de 2009

REUTERS

A Pfizer apresentou nesta quarta-feira lucro trimestral ligeiramente aquém das previsões de analistas e divulgou projeções abaixo das expectativas de Wall Street. Os anúncios faziam as ações do maior laboratório farmacêutico do mundo caírem quase 2% antes da abertura do mercado. A companhia teve lucro de US$ 767 milhões, ou US$ 0,10 por ação, contra US$ 266 milhões, ou US$ 0,04 por ação, um ano antes.

Excluindo-se itens especiais, o lucro foi de US$ 0,49 por ação. Analistas esperavam um lucro de US$ 0,50 por ação, segundo a Thomson Reuters.

A receita da Pfizer cresceu 34%, para US$ 16,5 bilhões, acima das estimativas de US$ 15,9 bilhões de Wall Street.

A Pfizer, que completou a aquisição da Wyeth por US$ 67 bilhões em outubro, disse que os resultados incluem dois meses e meio de vendas da Wyeth e um mês e meio em vendas da empresa fora dos Estados Unidos.

A previsão da Pfizer para 2010 é de lucro por ação entre US$ 2,1 e US$ 2,2. Analistas esperavam, em média, US$ 2,27 por ação, segundo a Thomson Reuters.

A empresa afirmou que o fortalecimento do dólar reduzirá os ganhos em US$ 0,06 por ação além do que previa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Governo brasileiro deve criar 'superlaboratório'

SAÚDE WEB

Ideia é evitar que companhias nacionais sejam adquiridas por multinacionais, como ocorreu com a Medley, que foi comprada pela Sanofi

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que o governo deve criar um "superlaboratório" nacional para competir com as multinacionais que atuam no país. O projeto deve ser financiado pelo BNDES, que tem como foco fortalecer as indústrias nacionais para que elas tenham escala como as grandes companhias farmacêuticas internacionais. O banco propõe financiar fusão entre laboratórios e também aquisições, por meio do Profarma, programa de fomento voltado para o setor farmacêutico, cujo orçamento é de R$ 3 bilhões até 2012. Até dezembro, os financiamentos do BNDES já somavam R$ 1,3 bilhão.

A ideia do governo é evitar que companhias brasileiras sejam adquiridas por multinacionais, como ocorreu com a Medley, que foi comprada pela companhia francesa Sanofi-Aventis. E ainda, o "superlaboratório" deve ser criado com a meta de estimular investimentos em pesquisas e desenvolvimento (P&D) de empresas nacionais e troca de tecnologia.

A preocupação do ministro é reduzir o déficit comercial do governo, que ficou em torno de US$ 7 bilhões no ano passado. O governo pretende baixar esse valor para até US$ 4,4 bilhões e desenvolver tecnologias para a produção, no país de 20, de produtos estratégicos do SUS até 2013.

Segundo o ministro, o governo concluiu nove projetos envolvendo parcerias, nos quais participam sete laboratórios públicos, sete privados, um deles estrangeiro, para o desenvolvimento de 14 produtos. Esses projetos somam compras anuais da ordem de R$ 650 milhões, com economia estimada entre R$ 130 milhões/ano e R$ 150 milhões/ano, nos próximos cinco anos.

Em 2009, o Brasil movimentou R$ 30,2 bilhões em vendas de medicamentos. O potencial é de crescimento acima de dois dígitos nos próximos anos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

SUSPENSÃO DA VENDA DA SIBUTRAMINA NA EUROPA

Boletim SNIF

A EMEA, Agência Reguladora de Medicamentos da Europa, recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina. O órgão baseou a proibição em estudos que indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares. Nos Estados Unidos, a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) defende que a sibutramina aumenta os riscos de enfarte e derrame em pessoas que sofrem de problemas cardíacos. O órgão solicitou ao laboratório fabricante do medicamento que intensifique o alerta sobre os riscos do uso da sibutramina por pacientes com problemas cardíacos.
“Todos esses efeitos da sibutramina são conhecidos pela comunidade científica há muito tempo. Esse medicamento acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão arterial. É necessária uma prescrição adequada e criteriosa”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretor da do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.
A sibutramina vem sendo utilizada como a melhor alternativa, para não dizer a única, às anfetaminas. Trata-se de uma droga valiosa no tratamento da obesidade, tendo como diferencial a sua ação sacietógena e não anorexígena. “Isso equivale a dizer que a sibutramina não ‘tira a fome’ das pessoas que se utilizam dela, o que é muito importante quando queremos investir na reeducação alimentar, ao invés de aderir às dietas restritivas. Com a sibutramina, as pessoas sentem fome normalmente nos horários das refeições, mas a ingestão de uma quantidade menor de alimentos, já lhes proporciona saciedade. Outro ponto positivo do medicamento é um discreto efeito no metabolismo, acelerando a queima calórica, que tanto pode ser útil para as pessoas que precisam perder peso”, explica a endocrinologista.
Diferente das anfetaminas, a sibutramina tem efeitos estimulantes bem menores, tanto sobre o sistema nervoso central, quanto sobre o aparelho cardiovascular. Ela não causa dependência e já provou ser útil e segura, inclusive no tratamento de adolescentes obesos. “Assim, em adolescentes e adultos jovens, dificilmente temos problemas com o emprego da sibutramina. Em pessoas acima dos 40 anos, já começam a aparecer, com mais frequência, os efeitos estimulantes, caracterizados por palpitações e insônia. Esses efeitos, por serem conhecidos, podem e devem nortear a prescrição do medicamento, não sendo, portanto, compreensível a suspensão do remédio, em meio a um escasso mercado de bons medicamentos para emagrecer”, destaca Ellen Paiva.

No Brasil, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ainda não se posicionou sobre o assunto. “Vamos esperar a manifestação oficial do órgão, pois consideramos a sibutramina praticamente a única droga eficaz em nosso arsenal terapêutico de drogas sacietógenas, que pode ser utilizada na grande população de adultos e jovens obesos”, diz a diretora do Citen.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Johnson & Johnson anuncia recall de medicamentos

FDA afirma que o laboratório sabia dos probelmas nos medicamentos desde 2008
A Johnson & Johnson anunciou na última sexta-feira (15) o recall de alguns medicamentos que teriam causado reações adversas nos consumidores por estarem com cheiro de mofo. Está é a segunda vez em menos de um mês que o laboratório anuncia o recall pelo mesmo motivo.

Os medicamentos são: Tylenol regular e extra forte, Tylenol infantil, Tylenol oito horas, Tylenol para artrite, Tylenol PM, Motrin infantil, Motrin IB, Benadryl Rolaids, Simply Sleep e a aspirina St. Joseph.

De acordo com o FDA (órgão que controla alimentos e medicamentos nos Estados Unidos), desde o início de 2008, a empresa já sabia dos problemas nos medicamentos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Neo Química Genéricos vai patrocinar o Corinthians

Saúde Business Web

Ação faz parte da estratégia de crescimento da marca
A Hypermarcas anunciou nesta quinta-feira (12) que fechou um contrato de patrocínio com Corinthians para estampar quatro marcas na camisa do clube no ano de seu centenário.

De acordo com a empresa, a marca Neo Química Genéricos, comprada pelo grupo em dezembro, será a principal patrocinadora do time paulista, estampando o peito e as costas da camisa oficial.

A empresa diz que a aposta na marca Neo Química nos locais de maior exposição reforça a estratégia de crescimento do grupo no mercado de genéricos.

Em nota, o presidente-executivo da Hypermarcas, Claudio Bergamo, diz que o patrocínio faz parte de uma série de iniciativas previstas para o biênio 2010-2011 para a Neo Química Genéricos, que já investia no futebol, patrocinando o Goiás.

FELIZ 2010

Amigos,

depois de umas férias merecidas, estamos de volta!
Desejamos a todos um feliz 2010, muita saúde, paz e sucesso!

Equipe Blog Tendências