Entre as acções descritas no processo judicial, a companhia pagava banquetes, viagens e honorários aos médicos que recomendassem a compra dos seus medicamentos.
“Os pacientes merecem cuidados médicos baseados no juízo médico objectivo do clínico, não em função dos seus interesses financeiros pessoais”, acrescentou o procurador.
Em concreto os investigadores federais assinalaram que a Novartis pagou a médicos várias convenções médicas para que receitassem medicamentos como Lotrel e Valtruna para a hipertensão, ou Starlix para a diabetes.
Este é o segundo processo contra a Novartis por parte das autoridades norte americanas por induzir certas farmácias a receitar a pacientes de transplantes de rins o seu produto Myfortic.
A companhia multinacional farmacêutica, com sede na Suíça, afirmou que se irá “defender dos processos judiciais” e rejeitou as acusações.