Assist Travel

sábado, 29 de agosto de 2009

Mais mortes do que em todas as guerras do século XX

Luis Fernando Correia - CBN

Um bilhão de mortos, muito mais do que todas as guerras no século vinte, segundo o Dr. John Seffrin, da American Câncer Society. Esse é o número de vítimas do tabagismo até hoje.
Um terço da população mundial fuma atualmente e maioria desses está nos países em desenvolvimento. O uso do tabaco vai matar 6 milhões de pessoas em 2010 e custará 500 bilhões ao mundo.
Esses são alguns dos dados do Atlas do Tabaco, apresentado pela American Câncer Society em Dublin, durante a Conferência Global de Câncer.
No momento em que estamos tentando implantar legislações sobre o uso do tabaco nas principais cidades do Brasil alguns dados podem colocar as coisas em perspectiva.
Um quarto dos fumantes vai morrer prematuramente, ou seja, antes do 60 anos. A morte durante os anos mais produtivos de suas vidas, altera o curso da vida de suas famílias e diminui a produtividade do país.
A plantação de tabaco ocupa cerca de 4 milhões de hectares, área equivalente a todas plantações de laranja e banana existentes no mundo. Toda essa terra produtiva poderia estar sendo cultivada para produção de alimentos.
Dentre as vítimas do cigarro, 72% serão habitantes de países pobres ou em desenvolvimento.
A indústria do tabaco ao longo das últimas décadas vem mudando suas estratégias para manter a lucratividade e espaço no mercado.
As plantações foram deslocadas do mundo desenvolvido para os países africanos e sul-americanos. As campanhas de propaganda são desenhadas para atingir os mais jovens e especialmente que estejam nos países mais pobres e com legislações mais frágeis.
Além desses movimentos legais, a indústria vem fazendo tentativas antiéticas de barrar o avanço das leis que buscam restringir o uso do tabaco.
Na Inglaterra as companhias fumageiras fizeram propostas a legisladores para relaxar as regras em troca de mamógrafos e verbas para pesquisas em oncologia.
Um dado econômico importante foi fornecido pela economista Hana Ross que participou da publicação do Atlas. A lucratividade dos bares e restaurantes nas cidades, onde as leis de banimento do fumo foram implantadas, cresceu 30% em um ano, contrariando o argumento mais utilizado pelos donos de estabelecimentos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

VOCÊ SABE O QUE É GINÁSTICA CEREBRAL?

Boletim Snif

Os donos de academias e pessoas que as frequentam conhecem bem a importância dos exercícios físicos para manter os músculos em dia. Mas poucos ouviram falar da chamada ginástica cerebral, essencial para a saúde da mente como as flexões e abdominais para o bem estar do corpo.
Para manter sua melhor forma e não atrofiar, o cérebro precisa de exercícios, a maior parte de fácil execução. São atividades simples que elevam a capacidade de lidar com responsabilidades, desafios e percepções.
"A ginástica cerebral ajuda profissionais a se relacionarem com clientes, a terem sucesso nas vendas e na liderança", explica a consultora Maria Inês Felippe, que atua há 22 anos na área de Recursos Humanos, Treinamento e Desenvolvimento, Marketing, Vendas e Gestão.
De acordo com ela, a ginástica da mente nos ajuda a utilizar toda a potencialidade do cérebro, prejudicada, em parte, por uma criação que geralmente privilegia apenas um tipo de inteligência. O cérebro pode ser treinado a partir de exercícios de percepção, estimulada com a exibição de imagens e filmes, por exemplo.
Há diversas fórmulas para exercitar a mente. E o autoconhecimento é uma das estratégias mais utilizadas. Quem precisa desenvolver o lado experimental e criativo, por exemplo, terá de trabalhar o relaxamento da mente, a partir da escrita de textos imaginativos e da criação de produtos. Para exercitar o lado analítico, são feitas atividades para apontar erros e acertos. Além de se trabalhar com atenção a expressão corporal de cada um.
O primeiro passo para ter sucesso com a ginástica cerebral é fazer um diagnóstico, que ajuda a reconhecer as formas de pensar e agir diante do mundo. Depois, dá-se início aos exercícios, um processo de reconhecimento pessoal, percepção e mudança da maneira de pensar, caso ela for necessária. "O resultado é o aumento da auto-estima e a qualidade de vida mental e física", diz Maria Inês.