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sexta-feira, 11 de maio de 2012

EUA: farmacêutica pagará US$ 1,6 bi por anúncio enganoso

Pelo portal Terra

Uma empresa farmacêutica americana concordou em pagar US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 3 bilhões) em compensações após ter feitos anúncios considerados enganosos de um medicamento usado para estabilizar o humor. A companhia Abbott Laboratories instruiu seus departamentos comerciais a criar campanhas para o medicamento Depakote, para usos que não haviam sido aprovados pelo órgão regulador oficial dos Estados Unidos.
O medicamento pode ser usado em casos de transtorno bipolar e epilepsia, mas estava sendo vendido para tratar casos de demência e autismo. Segundo um comunicado do Departamento de Justiça americano, a Abott contava com um departamento especialmente voltado para comercializar a droga em hospitais.
A companhia informava que o medicamento poderia ser usado para controlar a agitação característica de pacientes nos estágios iniciais da demência, apesar de não contar com quaisquer provas científicas de que o Depakote era seguro e eficaz para esse uso.
Estratégia empresarial
A conduta ilegal, segundo o procurador-geral americano Timothy Heaphy, não foi obra de algum representante comercial que agiu por conta própria, mas sim uma ampla estratégia da empresa, colocada em prática entre1998 e 2006.
Reuben Guttman, um advogado que representou algumas das pessoas que fizeram denúncias contra a companhia, disse que a Abott se valia de duas categorias vulneráveis de pacientes - idosos e crianças. A empresa "violou as normas básicas de cuidados de saúde e ética", afirmou.
Documentos judiciais mostraram ainda que a Abott também comercializou o Depakote para tratar a esquizofrenia, mas testes clínicos não conseguiram provar que a droga era mais eficiente do que medicamentos antipsicóticos tradicionalmente usados no em tratamento da doença.
A Abott Laboratories terá agora de pagar um total de US$ 800 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) para o governos federal e estaduais, US$ 700 milhões em penalidades criminais e mais US $ 100 milhões para resolver as questões de defesa do consumidor.
A companhia também concordou em se submeter a um período probatório de cinco anos para garantir que não repetirá a infração.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Nova companhia está à procura de um presidente

por Dikajob


A BioNovis terá um concorrente no segmento de biossimilares. As farmacêuticas nacionais Eurofarma, Cristália, Biolab e Libbs contrataram um "headhunter" para escolher o presidente da nova companhia, batizada de Orygen Biotecnologia.
A nova empresa tem um comitê técnico, que se reúne regularmente para definir o cronograma do laboratório. O presidente da Cristália, Ogari Pacheco, está sendo cotado para ser o presidente do conselho de administração da companhia. A formalização jurídica da empresa ainda não foi concluída, mas é uma questão de tempo, segundo fontes próximas à empresa.
A nova companhia vai ter um aporte entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões para desenvolver medicamentos biossimilares. Os acionistas desse laboratório vão definir como o BNDES poderá participar do projeto. Parceiras na companhia recém-criada Supera, a Eurofarma e Cristália deverão ceder, no início desse projeto, a estrutura dessa companhia para abrigar a Orygen, apurou o Valor.
Originalmente, os oito laboratórios (incluindo o bloco de empresas da BioNovis) cogitavam criar uma farmacêutica única, mas a falta de afinidades entre essas empresas impediu que esse projeto fosse levado adiante. Em 2007, as companhias Biolab e Eurofarma já tinham juntado forças para a criação da Incrementha, empresa de pesquisa em inovação, em 2007. Neste ano, Cristália e Eurofarma formaram joint venture com a MSD (Merck &Co) na Supera RX para comercialização de medicamentos já estabelecidos no mercado.
Embora com porte menor que as quatro sócias, a Cristália já tem pesquisas em andamento em medicamentos biológicos. Em 2006, a Eurofarma deu início a acordos com o governo cubano na área de biotecnologia. O laboratório foi o primeiro a lançar no mercado nacional anticorpo monoclonal (linfócito clonado, utilizado no combate a doenças degenerativas). (MS)

Glaxo faz oferta hostil por fabricante de medicamentos com genes


Valor Econômico

LONDRES - A GlaxoSmithKline, segunda maior farmacêutica do mundo, confirmou hoje que está fazendo uma oferta hostil de US$ 2,6 bilhões pela Human Genome Sciences. O valor foi oferecido direto aos acionistas da empresa americana - US$ 13 por ação.
Atualmente, os papéis da companhia pretendida são negociados em US$ 14,62 cada um, segundo a cotação de ontem. Portanto, o patamar oferecido pela empresa com sede no Reino Unido é 11,1% menor. A oferta se manterá por 20 dias.
A possível adquirida é pioneira na descoberta de medicamentos feitos com base em genes e vende seu novo produto para o tratamento de lúpus, o Benlysta, em conjunto com a Glaxo. Em últimas ofertas, os detentores de papéis da Genome Sciences recusaram a venda.
A Genome iniciou uma revisão estratégica de sua operação, o que pode encorajar concorrentes da britânica a também se oferecerem para a compra. Mesmo assim, essa probabilidade é limitada, já que a maioria da produção da americana é feita em joint ventures coma Glaxo.
A administração da farmacêutica disse que não faz parte dessas mudanças operacionais na Genome e acredita ser “o único parceiro realista” da companhia.
“Somos os donos potenciais do negócio, já que temos os direitos de controle dos três principais ativos da companhia, incluindo o único já lançado, o Benlysta”, afirmou Andrew Witty, presidente-executivo da Glaxo.
(Dow Jones Newswires)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Como ser promovido sem esforço adicional?

Por Flavio Ferrari administradores.com.br

Esse é o tipo de artigo que você começa a ler com um pé atrás. O título parece tirado de um livro de autoajuda da década de 70. A promessa não convence, pois todo mundo sabe que hoje em dia a vida profissional anda difícil mesmo com esforço. Mas, observe: não prometi que seria sem esforço. A palavra "adicional" redime o autor.

Durante um ciclo de apresentações dos objetivos estratégicos para toda a equipe, um corajoso garoto, recém contratado, perguntou-me o que deveria fazer para "chegar lá", para ter uma carreira de sucesso como a minha. Antes de responder perguntei, por curiosidade, porque ele considerava minha carreira "um sucesso". Ele ficou espantado com a pergunta e respondeu: "o senhor é o CEO da empresa!"

Fiz, então, um pequeno aparte sobre objetivos pessoais e profissionais e esclareci que, embora estivesse satisfeito com minha "carreira", não era pelo fato de ocupar o posto de CEO de uma grande empresa. Ocupar essa posição havia sido consequência, principalmente, de minha atitude profissional.

Se todas as pessoas da empresa definirem como sucesso profissional chegar à posição de CEO, estaremos diante de um grande problema. O "ciclo de vida" médio de um CEO na empresa costuma ser de 5 a 7 anos, o que significa que poucos terão a chance real de ocupar essa posição, independentemente de seu esforço.

Mas, como ele – aparentemente – gostaria de chegar a essa posição, me ofereci para compartilhar a minha experiência e contar o que eu considerava que havia sido o principal fator gerador de oportunidades.

Eu havia pensado sobre isso um par de anos antes, enquanto fazia uma avaliação de minha trajetória pessoal e profissional. Na ocasião, dei-me conta de que nunca havia planejado "subir" na hierarquia das empresas onde trabalhei.

Pensei, também, nas pessoas que tive a oportunidade de escolher para uma promoção quando passei a ocupar posições gerenciais. Concluí que, embora competência profissional, comprometimento e "esforço" sejam características importantes, não foram elas as principais motivações para as promoções que recebi, executei ou aprovei.

Quando um chefe está diante do dilema de oferecer uma posição de maior responsabilidade para um profissional, deve levar em conta uma série de aspectos relevantes. Na abordagem mais técnica, irá considerar as competências requeridas para a posição e avaliar os candidatos de acordo com essas exigências. Tempo de casa, trajetória profissional, dedicação e comprometimento, relacionamento pessoal e liderança, alinhamento com a cultura e os valores da organização, além de outros fatores importantes para motivação da equipe, costumam ser levados em consideração.

Mas o dia a dia de uma organização pode ser simplificadamente resumido em problemas e oportunidades. E é esse pensamento que, mesmo inconscientemente, vai influir na decisão do chefe. A vaga em aberto é uma oportunidade e uma decisão equivocada pode ser um problema.

Bons profissionais costumam ter uma visão crítica apurada. São os primeiros a apontar problemas que podem comprometer o desempenho da empresa. Mas chefes são seres humanos comuns e, de um modo geral, não gostam de problemas. Preferem soluções.

O profissional que aponta problemas para o chefe, defendendo os interesses da empresa, nem sempre é bem recebido. O chefe costuma ter problemas suficientes. Você dedica vários dias a um trabalho analítico para finalmente identificar a razão pela qual alguma coisa não vai bem na empresa e comunica isso ao seu chefe. Deixa a sala com o sentimento de que cumpriu sua missão. Seu colega entra dois minutos depois e encontra o chefe preocupado. Pergunta o que aconteceu. O chefe, mau humorado, compartilha o problema que você, brilhantemente, acaba de descobrir. Seu colega escuta com atenção e propõe uma solução, ou se oferece para cuidar do problema. Qual dos dois terá mais chance de ser promovido? O que trás o problema para o chefe ou o que se oferece para resolvê-lo?

A conclusão a que cheguei, observando os momentos de decisão, é que profissionalmente temos a oportunidade de fazer parte do problema ou da solução, e que os chefes tendem a escolher os profissionais que dedicam mais tempo a solucionar problemas do que a encontrá-los.

Não estou desconsiderando o mérito de quem encontra os problemas. Ao contrário, creio que essa é uma das contribuições mais importantes que um profissional pode dar para a organização. Problemas, quando devidamente equacionados, deixam de ser problemas e se transformam em oportunidades.

Mas é importante considerar que, para que o chefe possa aceitar a identificação do problema de forma construtiva com maior facilidade, ele precisa estar acompanhado de uma solução ou da disposição de solucioná-lo.

Eu gosto de resolver problemas. É uma característica pessoal (talvez por isso mesmo tenha decidido estudar engenharia). Avaliando a minha trajetória profissional, estou certo de que esse foi um fator decisivo para as "promoções" que recebi. Costumo concentrar minha energia em resolver os problemas ou motivar e ajudar as pessoas a resolvê-los, não em reclamar deles. E também tenho consciência de que pessoas com essa característica foram privilegiadas na maioria das promoções que decidi ou aprovei.

Então, fica aqui a sugestão estratégica: quer se candidatar a uma promoção, passe para o lado da solução.

domingo, 6 de maio de 2012

11 hábitos de pessoas (muito) improdutivas

Portal Exame

São Paulo - De aplicativos a métodos para lá de sofisticados para tornar o tempo mais rentável: nunca os profissionais tiveram tantos recursos para gerir a maneira como utilizam as horas, minutos e segundos que recheiam o expediente. Mesmo assim, muita gente ainda vive uma agenda caótica e um fim de mês de poucos resultados.

Confira abaixo quais os hábitos que mais contribuem para este cenário:

Hábito 1 Deixar a vida os levar

O principal erro de quem não consegue manter a agenda (e a vida) em dia é não planejar. “É aquela pessoa que faz tudo de última hora e não prevê o que pode acontecer”, diz o Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo e fundador da consultoria TRIAD PS.

De fato, ao longo do dia (em alguns setores mais, em outros menos) imprevistos acontecem. E isso sempre determina um novo arranjo na ordem de prioridades. O problema não é este tipo de dinâmica, mas sim não controlar os itens que já são conhecidos previamente.

“Para planejar, você não precisa saber tudo que irá acontecer, mas pelo menos uma parte”, diz. “Se você nunca sabe nada, acaba não andando para frente, apenas patinando”.

Como mudar? Não se atenha apenas ao planejamento do dia seguinte. No mínimo, planeje os três dias que se seguem. Jamais lote sua agenda de compromissos, deixe sempre um espaço para imprevistos. Se você trabalha oito horas por dia, por exemplo, comprometa apenas de quatro a cinco horas. Dedique o tempo restante para aquilo que não estava no seu calendário previamente.

Hábito 2 Acreditar que tudo é para ontem

Por não olhar de uma maneira criteriosa para o próprio tempo, há quem veja tudo (e todos) como prioridade. Resultado? “A pessoa faz tudo e lota sua agenda de coisas desnecessárias”, diz Barbosa.

Como mudar? Tenha uma postura crítica diante de cada demanda que cruza seu caminho. “Atividades importantes estão relacionadas com tempo e trazem resultado. As urgentes têm de ser feitas imediatamente. Essa diferenciação é vital”, diz.

Hábito 3 Subestimar as ferramentas de produtividade

Atire a primeira pedra quem nunca começou e abandonou rapidamente um novo aplicativo ou estratégia para gerir melhor o tempo. Mas, de acordo com o especialista, este é um outro deslize clássico de quem não consegue manter a vida em dia.

“Não é com duas ou três semanas que seu cérebro será treinado. Os resultados aparecem só a partir da quarta ou quinta semana”, diz o especialista.

Como mudar? Encare com mais seriedade (e estratégia) as ferramentas de produtividade (como agenda e aplicativos de gestão do tempo). Firme um compromisso com você mesmo de usar um (e apenas um) deles. Para tirar o máximo de vantagem destes programas, siga algum método de gestão do tempo.

Hábito 4 Supervalorizar o e-mail

Checar o e-mail toda hora, responder todas as mensagens sem qualquer critério é a senha para se perder no trabalho.

Como mudar? Determine horários para checar seus e-mails de acordo com sua rotina de trabalho. Não se renda à tentação de abri-lo a todo momento e responder todas as demandas.

Hábito 5 Ser viciado em redes sociais

De acordo com pesquisa da Triad, 85% dos profissionais brasileiros acessam redes sociais durante o expediente. Segundo Barbosa, não há nenhum problema neste hábito. “Não sou contra as redes sociais, entre uma tarefa e outra você até pode ver. Mas fazer isso com frequência pode te prejudicar”.

Como mudar? Assim como com o e-mail, determine horários fixos para acessar as redes sociais. E não se renda a tentação de sabotá-los ou estendê-los.

Hábito 6 Espalhar todas as informações

Agenda, post-it, lista de tarefas do Google, aplicativos. A lista de recursos para tornar a vida mais organizada é imensa. Mas o excesso deles na rotina pode atrapalhar. “Tem gente que coloca tudo o que tem para fazer nestas várias ferramentas. E, porque fez anotações em locais obscuros, não consegue se planejar direito”, afirma o especialista.

Como mudar? Foque em apenas uma ferramenta para organizar sua rotina. Faça uso dela de maneira estratégica.

Hábito 7 Não delegar

De medo de perder a própria posição a não ter ao seu redor pessoas com treinamento suficiente, os motivos que fazem com que os profissionais não saibam delegar tarefas são inúmeros. Mas a consequência, quase sempre, é a mesma: trabalho para além da conta e uma agenda caótica.

Como mudar? Tenha consciência de que crescimento na carreira sempre implica em mais responsabilidades. Mas isso não significa que você tenha que abraçar o mundo sozinho. Quanto mais delegar, mais tempo terá para se dedicar às tarefas da nova função com excelência.

“Atividades confidenciais e estratégicas que dependam da sua decisão devem ser executas por você. Tarefas mais operacionais podem ser delegadas”, diz Barbosa.

Hábito 8 Ser fã incondicional de reuniões

Viver o expediente com as portas fechadas em uma reunião definitivamente não é sinônimo de produtividade. Ao contrário. Segundo pesquisa recente da Triad, apenas 1/3 das reuniões são consideradas produtivas pelos funcionários. “As reuniões não têm qualidade, não são planejadas, são muito longas e não atingem os objetivos propostos”, diz.

Como mudar? Não faça reuniões para tudo. Quanto mais claro e pontual for o objetivo da reunião, melhor. Tenha como meta fazê-las curtas. O tempo ideal? Meia hora. O limite? Duas. E nada além disso.

Hábito 9 Roubar o tempo alheio

Por ter uma agenda caótica, quem é improdutivo tende a atrapalhar todos que cruzam seu caminho profissional. “É aquela pessoa que delega demais para a mesma pessoa. Por não anotar informações, liga para checar dados. Pede tarefas no fim do expediente”, diz.

Como mudar? Analise o tempo dos outros antes de passar qualquer demanda. Não fique centrado apenas nas suas necessidades.

Hábito 10 Ser desorganizado

Organização é palavra de ordem para quem quer ter dias produtivos. Quem já sofreu para encontrar um arquivo em meio a confusão da mesa ou do computador sabe bem o que isso significa.

Como mudar? Quanto mais sua mesa estiver limpa, organizada e funcional mais você economizará tempo produtivo. Por isso, dedique-se a manter tudo, desde anotações até arquivos no computador, segundo uma lógica.

Hábito 11 Não ter tempo para si mesmo

Pessoas improdutivas não são as que mais se dedicam a sua vida pessoal. Ao contrário. No sufoco para manter a rotina profissional em dia, elas são as que mais sabotam o tempo dedicado para assuntos para além do expediente. “A produtividade está diretamente ligada à energia. Se a pessoa não tem tempo para descansar, perde a energia e, com isso, a disposição para trabalhar”, diz Barbosa.

Como mudar? Pense na sua agenda de forma a dedicar tempo, sim, para você mesmo e para outros assuntos pessoais. “Se a gente não tem tempo para quem faz diferença na nossa vida, no leito de morte, iremos nos arrepender pois é isso que faz a vida valer a pena”, afirma o especialista.