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sábado, 22 de janeiro de 2011

Brics: Brasil é o segundo que mais consome farmácos

Maria Carolina Buriti - Saude Business web

O Brasil está atrás da China quando o assunto é consumo de fármacos entre os membros da economias emergente Brics, que ainda inclui Índia e China. No total, o grupo representa cerca de 13% da demanda global. O dado é da consultoria e serviços do IMS Health e foi divulgado nesta quinta-feira (20), no Simpósio "Mercado Farmacêutico Brasileiro- Tendências e Desafios", evento organizado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

De acordo com o CRF-SP, o mercado farmacêutico, assim como outros setores, tende a crescer com o aumento da perspectiva de vida do brasileiro, além do desenvolvimento de drogas com o auxílio de nanotecnologia e outras tecnologias utilizadas.

A presidente do órgão, Raquel Rizzi, lembrou o importante papel do profissional atualmente. "Os remédios serão cada vez mais eficazes para o tratamento específico da patologia e vão atingir menos o organismo do paciente". Ela ainda falou do grande desafio do acesso, pois 20% da população não consegue obter medicamentos para o tratamento.


Genéricos

Dentro da indústria farmacêutica, a grande expressão são os genéricos. Desde de 2001, US$ 18 milhões foram economizados com o medicamento alternativo e o medicamento que a princípio foi planejado para ser 35% mais barato que o produto referência, hoje já é 50%. É o que explica o vice- presidente do laboratório EMS, Valdir Eschberger, a indústria farmacêutica brasileira movimenta cerca de R$ 27 bilhões e 15% desse montante corresponde a genéricos.

Segundo o executivo, há no Brasil, 91 empresas desenvolvendo genéricos e 2904 medicamentos desse tipo. "Cerca de 90% desses medicamentos estão sendo produzidos no Brasil". Com 60% do mercado nacional de genéricos, a EMS não revela o faturamento, mas garante que, anualmente, cerca de 6% dele é destinado a P&D, fator essencial para concorrência no mercado.

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