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segunda-feira, 26 de março de 2012

Por Dikajob O novo anticoagulante vorapaxar (do laboratório norte-americano MSD – conhecido nos EUA como Merck & Co.) reduz em até 20% o risco de ataque cardíaco, cerebral ou de morte em doentes com enfermidades cardiovasculares, mas aumenta o perigo de hemorragias, revela um estudo divulgado este sábado, citado pela AFP.   A investigação confirma que esta molécula experimental utilizada em combinação com outros anticoagulantes permite reduzir o risco de enfermidades cardiovasculares, mas aumenta significativamente o risco de hemorragias internas graves, o que pode dificultar a aprovação da sua comercialização.   O medicamento tem sido apontado como um dos novos milagres da medicina moderna, mas as mais recentes análises têm indicado que ele também possui as suas ressalvas. Os resultados do estudo foram apresentados no primeiro dia da conferência anual do American College of Cardiology, celebrado este fim-de-semana em Chicago (Illinois, norte dos EUA), um dos principais fóruns mundiais de cardiologia.   A investigação mostrou que o vorapaxar diminui em 13% o risco de morte por doenças cardiovasculares, de ataques cardíacos e cerebrais nas pessoas que sofrem de enfermidades cardiovasculares e em 20% naquelas que já sofreram enfartes.   Contudo, os pacientes tratados com esse medicamento durante pelo menos três anos apresentaram duas ou três vezes mais hemorragias graves ou moderadas do que aquelas que não foram e as hemorragias intracranianas foram duas vezes mais frequentes.

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