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terça-feira, 15 de maio de 2012

Execução!

Por Hsm

A importância do planejamento

Um bom planejamento auxilia o processo de execução. Da mesma forma, um planejamento insuficiente gera uma implementação insuficiente. “Alguns gestores podem até argumentar que uma boa execução pode compensar uma má estratégia ou um planejamento inadequado. A experiência que tenho, geralmente prova o contrário. A execução de uma má estratégia geralmente é uma proposta que não alcançará o sucesso. Um planejamento insuficiente normalmente conduz o processo de execução para mares conturbados que se tornam cada vez mais difíceis de navegar”, afirmou o professor.

Os planos de execução no nível corporativo irão a pique ou não darão certo se não receberem suporte corporativo. Para o palestrante, é impossível discutir a execução até que se tenha alguma coisa para executar. Porém, quando a ‘elite’ planeja e vê a execução como algo que está abaixo dela, diminuindo a sua dignidade enquanto alta gerência, a implementação bem-sucedida está comprometida. “A execução não é algo com o qual podemos nos preocupar mais tarde”, alerta.

Estratégias vagas não podem ser facilmente transformadas nos objetivos ou nas métricas mensuráveis tão importantes para a execução. Planos corporativos e empresariais imprecisos inibem a integração dos objetivos, das atividades e das estratégias entre os níveis corporativo e empresarial. “Os administradores que sabem algo da execução da estratégia têm fortes probabilidades de desenvolver uma vantagem competitiva com relação aos que não sabem”.

Estratégia corporativa e estratégia de negócios

Hrebiniak explicou que a estratégia corporativa agrega valor e afeta a implementação da estratégia de negócios, e a execução da estratégia de negócios, por sua vez, afeta a implementação da estratégia corporativa. “É de suma importância integrar as estratégias corporativas e de negócios. Isso significa que é necessária uma comunicação efetiva entre os níveis, juntamente com os processos que permitem que os responsáveis pelas decisões cheguem a um consenso sobre as estratégias, as metas e a métrica de desempenho”.

Enquanto a estratégia corporativa se preocupa com gestão de portifólio, unidades de negócios, fusões, aquisições e carteiras de clientes, a estratégia de negócios se preocupa com o lucro “cash cows” (unidades mais lucrativas), e é crítica, importante, e afeta diretamente a execução da estratégia corporativa.

Ele ressaltou que a revisão da estratégia é um método de obter essa integração das estratégias corporativa e de negócios. “As necessidades estratégicas de longo prazo da organização devem ser transformadas em objetivos operacionais de curto prazo, a fim de que seja possível executar a estratégia de forma bem-sucedida”. Para ele, o curto prazo é essencial para uma execução bem-sucedida. “Normalmente os gerentes gastam muito tempo nessa etapa. Faz-se necessário ter objetivos operacionais de curto prazo que forneçam medidas ou métricas que possam ser usadas para avaliar os planos e esforços da execução”, salienta.

A estratégia cria demandas de recursos e capacidades organizacionais. O desenvolvimento de habilidades e competências apropriadas é essencial para a execução bem-sucedida da estratégia. Contudo, o especialista deixa o alerta: “Deve-se tomar muito cuidado na hora de mudar a estratégia ou buscar estratégias diferentes ao mesmo tempo, pois as habilidades e competências necessárias variam de acordo com a estratégia seguida”.

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