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BRASÍLIA - As contratações com carteira assinada superaram as demissões em 119,495 mil vagas em junho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho. Foi um aumento de 0,37% em comparação ao estoque registrado em maio, mas o número ficou bem abaixo do visto em junho de 2008, quando o saldo entre corte e criação de empregos apontou geração de 309.442 postos de trabalho.
No primeiro semestre, foram adicionados à economia 299.506 postos de trabalho, também muito inferior (78%) à de igual intervalo de 2008, quando a geração líquida de empregos formais atingiu 1.361.388 postos. Vale lembrar que o primeiro semestre de 2008, antes da disseminação da crise mundial, foi o melhor para a criação de empregos na série apresentada pelo Caged, que começa a partir de 2003.
De acordo com nota do Ministério do Trabalho, o resultado de junho marcou " o quinto mês consecutivo de expansão e o segundo melhor saldo mensal do ano, ligeiramente menor que o ocorrido em maio de 2009 " , quando foram criados 131,557 mil postos. O saldo do mês passado decorre da diferença entre 1.356.349 admissões e 1.236.854 dispensas.
" A elevação do emprego em junho de 2009 decorreu do desempenho positivo de quase todos os setores de atividade econômica. Em termos absolutos, os setores que mais contribuíram para o resultado verificado foram a Agricultura, os Serviços, a Construção Civil e o Comércio", destacou o ministério em nota em sua página eletrônica. O setor que contrastou dos demais foi Extrativa Mineral, que eliminou 26 postos.
Nos 12 meses terminados em junho, houve um crescimento de 1,22% no contingente de trabalhadores com carteira assinada, com criação de 390,322 mil vagas.
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